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Inovação tecnológica pode ajudar na preservação da floresta amazônica

Projetos inovadores buscam contribuir na proteção e preservação de um dos biomas mais importantes do mundo.

Pesquisadores e cientistas têm alertado sobre a necessidade de conscientizar a sociedade quanto à preservação do meio ambiente. Em meio à ameaça real das mudanças climáticas, o Brasil pode ter um papel fundamental para todo o planeta, evitando o desmatamento e protegendo a fauna e a floresta amazônica.

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Aerial View of Rainforest in Brazil

O assunto foi abordado durante a 26ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), realizada em novembro, em Glasgow, na Escócia. Na ocasião, pesquisadores e cientistas enfatizaram a importância da Amazônia para o mundo.

O fato de a bacia amazônica conter 20% da água doce não congelada da Terra, com a presença de mais de duas mil espécies de peixes, e a capacidade da floresta de absorver até 20% do total de carbono capturado pelas florestas do mundo foram alguns dos pontos destacados.

No entanto, os cientistas alertaram sobre os riscos que afligem o bioma Amazônia, que compreende, além do Brasil, outros oito países da América do Sul. De acordo com o Relatório de Avaliação da Amazônia, apresentado durante a COP-26, quase 70% dos territórios indígenas e das áreas protegidas estão ameaçados.

Dentre os fatores que colocam em risco a preservação da Amazônia estão o desmatamento, a extração ilegal de madeira, a mineração, a construção de hidrelétricas e estradas, dentre outros.

A situação torna-se ainda mais alarmante quando observados os dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) que apontam o ano de 2021 como o mais mortífero para o bioma na última década, registrando a destruição de 7.715 quilômetros quadrados de floresta.

Quatro iniciativas inovadoras que contribuem para a preservação

Preservar e recuperar a área devastada da Amazônia requer o compromisso de governantes e da sociedade com a causa. Nesse processo, as inovações tecnológicas aliadas à pesquisa científica podem contribuir para encontrar soluções.

Amazônia 4.0

Algumas iniciativas têm sido criadas com esse foco. O projeto Amazônia 4.0, liderado pelos cientistas Carlos Nobre e Ismael Nobre, pretende criar os chamados Laboratórios Criativos da Amazônia para uma transformação socioeconômica na região. A ideia é estabelecer modelos de negócio inclusivos que preservem o bioma e distribuam os lucros entre os moradores.

Amazon Bank of Codes

Já o Amazon Bank of Codes é uma plataforma pela qual é possível fazer o mapeamento de sequenciamentos genéticos da biodiversidade da Amazônia. O trabalho é desenvolvido por pesquisadores de diferentes países. Os dados são abertos, o que garante transparência sobre as informações de uma das regiões mais importantes do mundo.

PrevisIA

Outra iniciativa que também mantém os dados abertos ao público é a plataforma PrevisIA, que contribui para a prevenção do desmatamento. Com o uso de Inteligência Artificial (IA), a ferramenta mapeia as áreas de risco, a partir da análise da topografia, da cobertura do solo, da existência de estradas legais e ilegais, da infraestrutura urbana e dos dados socioeconômicos. A plataforma foi desenvolvida por Microsoft, Imazon e Fundo Vale.

Amazônia 1

Outra inovação tecnológica é o projeto Amazônia 1, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Agência Espacial Brasileira. Trata-se do primeiro satélite 100% brasileiro, que permitirá monitorar a região Amazônica, identificando ações de desmatamento e riscos ao bioma.

 

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Programa Mais Luz para a Amazônia usará solar FV em áreas remotas

A primeira região contemplada será a de Marajó, no Pará, que incluirá na rede 42 mil pessoas até 2022.

O programa federal Mais Luz para a Amazônia autorizou o início da implantação de sistemas isolados com energia solar fotovoltaica. O primeiro contrato foi para a distribuidora paraense, a Equatorial Energia Pará, assinado dia 9 de outubro, que passará a implantar as usinas FV em áreas remotas de comunidades na região de Marajó.

A Equatorial vai dar início aos projetos ainda neste ano, e o objetivo é fazer, até 2022, 10 mil ligações de famílias que hoje não estão conectadas à rede, o que abrangerá cerca de 42 mil pessoas. As obras e serviços envolverão investimentos de R$ 400 milhões.

Criado em fevereiro de 2020, o programa Mais Luz para a Amazônia tem a meta de atender 350 mil pessoas, com 82 mil ligações, na região Norte do País, com investimentos totais de R$ 3 bilhões. A partir da instalação da energia elétrica, cuja escolha recaiu sobre a solar FV, a ideia é que as comunidades passem a receber as demais políticas públicas, como a construção de postos de saúde, escolas e outras ações.

O programa atenderá a população residente em regiões remotas dos estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão. A primeira localidade contemplada com uma miniusina será a reserva extrativista Renascer, onde até o fim do ano 205 famílias, com 820 pessoas, passarão a contar com energia solar.

As distribuidoras, para implantar os sistemas, contam com recursos do BNDES, com prazos de vinte anos de financiamento, incluindo cinco anos de carência. A depender da situação, o investimento pode ser a fundo perdido.

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