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Startup transforma vapor em água usando energia solar

Do jeito que a água é produzida, ela pode ser canalizada diretamente para uso nas residências.

Como conseguir tornar a água limpa e acessível para todos?

Muitas soluções têm sido criadas principalmente para países em desenvolvimento. Exemplo deste esforço é a tecnologia criada pela startup Uravu, que tem base em Hyderabad, capital do estado de Telangana, na Índia.

O produto une dois problemas comuns em lugares remotos: falta de água e falta de energia. Ele usa um material de absorção de água patenteado que suga o vapor do ar e usa energia solar térmica para convertê-lo em água.

Para isso, é utilizado um coletor solar, batizado de “Aqua Painéis”, capaz de acumular muito calor em uma pequena área.

A tecnologia não está 100% pronta, mas a estimativa é que dentro de dois anos o produto esteja disponível.

Solução para residências

A tecnologia em si não é nova. Apesar disso, o sistema ainda é complicado para fins domésticos. Até hoje, a solução é usada somente pela indústria.

“É apenas um dispositivo passivo que você pode deixar no seu telhado e gerará água. O processo começa à noite e no dia seguinte você terá água”, garantiu Swapnil Shrivastav, co-fundador da Uravu, ao Quartz India.

Ele também ressaltou que é precisa alta umidade e há um alto consumo de energia envolvido. Outra dificuldade que buscou aprimorar foi criar um dispositivo modular simples, uma vez que é comum ter muitas partes móveis em produtos do tipo.

Outra vantagem é que, em parte por não usar eletricidade, a solução é mais barata do que os sistemas existentes baseados em refrigeração.

Inspiração

A empresa afirma que a inspiração vem do fato de que a atmosfera está constantemente mantendo diversas quantidades de umidade.

“Isso nos levou a pensar porque esse recurso não está sendo utilizado”, disse Shrivastav. “[O vapor de água] também não se limita à dessalinização, que acontece apenas na costa. Ou chuvas que não acontecem em todos os lugares”.

Mas pode beber?

Do jeito que a água é produzida, ela pode ser canalizada diretamente para uso nas residências. Entretanto, para ter água potável, os usuários precisarão usar um dispositivo suplementar. Uma espécie de cartucho mineral acoplável. O protótipo atual gera cerca de 50 litros de água diariamente. A meta, no entanto, é alcançar uma capacidade de produção de 2 mil litros por dia.

Créditos da matéria: Ciclo Vivo.

Confira a matéria na íntegra.