Gerador Hidrovoltaico produz energia da evaporação da água doce ou do mar

Nos últimos anos, várias abordagens têm sido desenvolvidas para tentar tirar proveito da hidrovoltaica, um efeito que pode ser explorado quando a água se evapora. É um potencial enorme, bastando lembrar que aproximadamente metade da energia solar que chega à Terra alimenta processos evaporativos.

O efeito hidrovoltaico (HV) permite que a eletricidade seja colhida quando um fluido passa sobre a superfície eletricamente carregada de um dispositivo com poros em nanoescala.

A evaporação estabelece um fluxo contínuo dentro dos nanocanais, que atuam como mecanismos de bombeamento passivos – a água flui por capilaridade. Esse efeito também é observado nos microcapilares das plantas, onde o transporte de água ocorre graças a uma combinação de pressão capilar e evaporação natural.

Já existem geradores hidrovoltaicos funcionais, mas ainda estamos longe de compreender os meandros dessa geração de eletricidade em nanoescala.

Foi nisso que trabalharam Tarique Anwar e Giulia Tagliabue, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, fazendo uma combinação de experimentos e modelagem multifísica para caracterizar fluxos de fluidos, fluxos de íons e efeitos eletrostáticos devidos a interações sólido-líquido, com o objetivo de otimizar os geradores hidrovoltaicos.

O resultado foi melhor do que o esperado, abrindo pela primeira vez a possibilidade da geração hidrovoltaica usando água comum, incluindo a água do mar.

“Graças à nossa nova plataforma altamente controlada, este é o primeiro estudo que quantifica esses fenômenos hidrovoltaicos, destacando a importância de várias interações interfaciais. Mas, no processo, também fizemos uma descoberta importante: Que os dispositivos hidrovoltaicos podem operar em uma ampla faixa de salinidades, contradizendo o entendimento anterior de que era necessária água altamente purificada para obter o melhor desempenho,” disse Tagliabue.

Mecanismo da geração hidrovoltaica

O trabalho da equipe também alcançou resultados em termos práticos, especificamente na técnica de fabricação dos dispositivos hidrovoltaicos.

A dupla usou pela primeira vez em uma aplicação hidrovoltaica uma técnica chamada litografia coloidal de nanoesferas, o que lhes permitiu criar uma rede hexagonal de nanopilares de silício espaçados com precisão. Os espaços entre os nanopilares criaram os canais perfeitos para a evaporação, além de poderem ser ajustados para compreender melhor os efeitos do confinamento do fluido e da área de contato sólido/líquido.

E era justamente aqui que estava o pulo da gato para permitir usar águas não purificadas. “Na maioria dos sistemas fluídicos contendo soluções salinas, você tem um número igual de íons positivos e negativos. No entanto, quando você confina o líquido a um nanocanal, apenas os íons com polaridade oposta à da carga superficial permanecerão,” explicou Anwar. “Isso significa que, se você permitir que o líquido flua através do nanocanal, você gerará correntes e tensões.”

“Isso remonta à nossa principal descoberta, de que o equilíbrio químico da carga superficial do nanodispositivo pode ser explorado para estender a operação de dispositivos hidrovoltaicos em toda a escala de salinidade,” acrescentou Tagliabue. “Na verdade, à medida que a concentração de íons fluidos aumenta, também aumenta a carga superficial do nanodispositivo. Como resultado, podemos usar canais de fluido maiores enquanto trabalhamos com fluidos de concentração mais alta. Isso torna mais fácil fabricar dispositivos para uso com água da torneira ou do mar, em vez de apenas água purificada.”

Geração de energia e dessalinização da água do mar

Como a evaporação pode ocorrer continuamente em uma ampla faixa de temperaturas e umidades – e até mesmo à noite – há muitas aplicações potenciais interessantes para dispositivos hidrovoltaicos mais eficientes. Os pesquisadores esperam explorar este potencial com o apoio Fundação Nacional de Ciências da Suíça, que já está apoiando o desenvolvimento de um projeto para a recuperação de calor residual e geração de energia renovável em grande e pequena escala, incluindo um protótipo do gerador hidrovoltaico operando em condições reais.

E, como lida com a salinidade da água, o projeto também poderá ser estendido para outras aplicações, como a dessalinização da água do mar ou a limpeza de águas residuais.

 

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Entrevista: hidrogênio verde é o combustível do futuro?

Dizem que o hidrogênio verde é o “combustível do futuro”. No Olhar Digital News, explicam os motivos, confira!

Você já ouviu falar em hidrogênio verde? Essa é uma fonte de energia limpa que só emite vapor de água e não deixa resíduos no ar.

Aqui no Brasil, os estados do Nordeste, com acesso mais próximo ao continente europeu, largaram na frente nessa tecnologia, com portos e empresas investindo em novos projetos.

Em São Paulo, empresários do setor de energias renováveis se encontraram com o governador Tarcísio de Freitas para debater o assunto. Na pauta, estava a geração de hidrogênio através da queima de biomassa de cana-de-açúcar e do aproveitamento do etanol.

Para entender mais sobre o assunto, recebemos a nossa colunista de agronegócio, Carla Aranha. Ela explicou que o hidrogênio verde ainda é uma tecnologia cara.

 

Não é uma tecnologia barata ainda, então o custo de produção do hidrogênio verde está entorno de US$6,00 por quilo, que é de duas a três vezes mais que o custo de produção do hidrogênio comum, fabricados a partir de combustíveis fósseis, como o gás natural e o carvão, por exemplo.

Carla Aranha

Também recebemos a Gabriela Andri, diretora de energia da Czarnikow. Ela nos contou o que é o hidrogênio verde e como podemos usá-lo.

O hidrogênio verde é aquele produzido através da eletrólise, ou seja, ele provém de energia renovável.

Gabriela Andri

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Alemanha inaugura primeira ciclovia coberta de painéis solares da Europa

A ciclovia coberta de painéis solares de Freiburg vai gerar cerca de 280 MWh por ano.

A primeira ciclovia coberta por painéis solares da Europa, foi inaugurada esta semana na cidade de Freiburg, na Alemanha, a cerca de duas
horas de carro ao sul de Stuttgart.

O projeto piloto fotovoltaico (PV) consiste em uma instalação de 300 metros de comprimento com mais de 900 painéis solares de vidro translúcido
e gerará cerca de 280 MWh de energia solar por ano.

A construção teve inicio em novembro de 2022, com recursos de Parceria Público-Privada, e passou por um período de testes antes de sua
efetiva inauguração.

Equipando espaços disponíveis

A Alemanha tem apostado na instalação de painéis solares em pequenos espaços.

O CEO da Solarwatt, Detlef Neuhaus, acredita que repensar a energia fotovoltaica será essencial para a transição da Alemanha para a energia
limpa e vê um potencial inexplorado na infraestrutura já existente.

“Áreas já fechadas, como estacionamentos, caminhos e estradas, estão desempenhando um papel cada vez mais importante”, disse Neuhaus .

Geração de energia limpa

A ciclovia está situada perto do estádio de futebol SC Freiburg. A arena já está equipada com um telhado de painel solar de 2,4 MW,
cerca de 6.000 módulos solares.

Isso a torna a terceira maior instalação de painel solar em qualquer estádio do mundo.

O maior pertence ao clube de futebol turco Süper Lig, estádio do Galatasaray, Nef Stadium, que compreende mais de 10.000 painéis.

Apesar de esta ser a primeira ciclovia coberta por painéis solares da Europa, a iniciativa não é inédita.

Desde 2014, a Coreia do Sul possui uma ciclovia de 9 km coberta por um telhado feito de painéis solares.

A pista de 4 metros de largura passa no meio de uma rodovia de oito pistas e conecta as cidades de Daejeon e Sejong.

Seus 7.502 painéis solares são capazes de produzir 2.200 MWh por ano – o equivalente a abastecer cerca de 600 residências,
de acordo com o Ministério de Terras, Infraestrutura e Transportes do país.

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Cummins promove o uso de hidrogênio verde

Combustível é usado em aplicações industriais

A Cummins impulsiona a economia de combustíveis alternativos por meio do uso de eletrolisadores, que podem ser adaptados a projetos de geração de hidrogênio verde necessários para os diferentes tipos de indústria.

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A empresa desenvolve soluções tecnológicas com capacidade de produzir hidrogênio verde a partir de água e eletricidade obtida por meio de fontes de energia renováveis.

A Cummins entende que o papel que o hidrogênio verde desempenhará como fonte de energia limpa em um futuro; a empresa forneceu eletrolisadores para mais de 50 postos de abastecimento de hidrogênio em todo o mundo e possui fábricas de produção desses equipamentos no Canadá e na Bélgica. Vai expandir a tecnologia na Espanha, China e Estados Unidos na linha do compromisso com a expansão da economia do hidrogênio verde em todo o mundo. Possui um catálogo de tecnologias operando em várias aplicações, como a primeira frota de trens de passageiros do mundo totalmente movida a hidrogênio, na Alemanha e um posto de abastecimento de hidrogênio para navios, carros, caminhões e clientes industriais na Bélgica.

“O uso de combustíveis alternativos, como o hidrogênio verde, sem dúvida irá acelerar essa transição e a América Latina se posiciona com um potencial inestimável para alcançá-la”, disse Fabio Magrin, diretor da Cummins New Power Latam.

No Brasil, a Cummins está presente na planta de geração de hidrogênio verde da maior Usina Hidrelétrica do sistema Furnas, a Itumbiara, que produz energia para quatro milhões de pessoas.

 

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Petrobras terá unidade dedicada à produção de BioQAV e diesel 100% renovável

Nova planta será instalada na RPBC, em Cubatão (SP). Combustíveis terão potencial de reduzir em até 90 % as emissões de gases de efeito estufa

 

A Petrobras implantará, em Cubatão (SP), a primeira unidade do país inteiramente dedicada à produção de diesel 100% renovável e de bioquerosene de aviação (BioQAV), um tipo de combustível sustentável de aviação. O projeto integra o Programa de BioRefino da companhia, um dos destaques de seu Plano Estratégico para o período de 2023-2027, que receberá investimentos de US$ 600 milhões para o desenvolvimento de uma nova geração de combustíveis sustentáveis, com menor pegada de carbono.

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O diesel renovável e o BioQAV têm potencial de redução de emissões de gases de efeito estufa entre 55 % e 90 % em relação aos combustíveis derivados de petróleo, pois são oriundos de matérias-primas renováveis (como óleo vegetal e gorduras de origem animal).

A nova planta será instalada na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), com capacidade de produzir 6 mil barris por dia (bpd) de BioQAV e 6 mil bpd de diesel 100% renovável a partir do processamento de até 790 mil toneladas/ano de matéria-prima renovável.

A RPBC foi escolhida para abrigar a nova unidade em razão da proximidade com o mercado da região Sudeste e da maior integração com o parque do refino nacional. “A nova planta é um dos destaques do nosso Programa de BioRefino, crucial para entregarmos produtos com menores emissões de gases de efeito estufa, em linha com as demandas da sociedade e com um mundo em transformação. Além da planta dedicada de biorrefino, vamos investir no coprocessamento de diesel com conteúdo renovável em outras refinarias e na produção de outros derivados com matéria-prima vegetal”, disse o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Rodrigo Costa.

Haverá a expansão do coprocessamento para produção de Diesel R – com conteúdo renovável – na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, e início do coprocessamento para produção de Diesel R nas refinarias Presidente Bernardes, em Cubatão (RPBC) e Refinaria de Paulínia (REPLAN), ambas em São Paulo, e na Refinaria Duque de Caxias (REDUC), no Rio de Janeiro.

O diesel renovável é o primeiro combustível da nova geração de produtos mais sustentáveis que a companhia começa a ofertar ao mercado consumidor. “Já testamos o diesel renovável em frota de ônibus em Curitiba e os resultados confirmam as duas grandes vantagens deste produto: a redução das emissões e a sua característica drop in, ou seja, é um produto que pode ser usado nos sistemas projetados para óleo diesel, sem necessidade de qualquer modificação nos motores e nos equipamentos”, afirmou o diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella.

A nova geração de bioprodutos, mais modernos, tem papel relevante no atendimento das metas de redução de emissões dos segmentos rodoviários e de aviação civil do país. “É uma forma de planejar a redução gradual das emissões sem a necessidade de descartar abruptamente todo investimento acumulado em infraestrutura de transporte baseada em energia fóssil e sem a necessidade de descartar as oportunidades de investimentos em novos reservatórios. O crescimento da oferta de combustíveis renováveis fica assegurado, contribuindo para uma transição energética justa e racional, que respeita a vocação brasileira em combustíveis renováveis e permite que os recursos fósseis do nosso país sejam transformados em riquezas.”, destacou o diretor de Relacionamento Institucional e de Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves.

Por ser um combustível drop-in, o diesel renovável poderá viabilizar a utilização de teores mais elevados de renováveis nos novos motores a diesel, possibilitando também o aumento da competitividade na oferta de biocombustíveis no país. Facilita, por exemplo, a introdução de tecnologias veiculares mais avançadas, necessárias ao cumprimento dos requisitos estabelecidos pelo Programa de Controle de Emissões Veiculares (PROCONVE) do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Qualidade superior e melhor desempenho

O diesel renovável e o BioQAV são isentos de oxigênio, o que lhes confere qualidade superior e maior estabilidade. Além disso, são livres de enxofre e de outros contaminantes, contribuindo para seu melhor desempenho. A nova unidade produzirá também nafta verde, produto de interesse do segmento petroquímico para produção de plásticos renováveis.

A nova planta será equipada com tecnologias digitais, inteligência artificial e soluções voltadas para ampliar a eficiência energética da unidade, direcionadas para redução de emissões de CO2 e ganhos de performance. A previsão é que a unidade inicie sua operação em 2028.

 

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Transporte no Qatar durante Copa será inovador, sustentável e gratuito

Jogos do Mundial acontecerão, pela primeira vez na história, em uma distância máxima de apenas 55 quilômetros

Rápido, moderno, limpo e gratuito. O transporte é extremamente fácil no Qatar, que assumiu o desafio de renovar as suas infraestruturas para organizar uma Copa do Mundo que deixa um extraordinário legado e um modelo de mobilidade inovador e eficaz.

“Diante da expectativa de receber durante a competição de 1,5 milhão a 2 milhões de pessoas em um mês, analisamos a capacidade de nossas infraestruturas no transporte público, no metrô, o que poderíamos fazer para ajudar a completar o serviço e responder às demandas”, disse Thani Al Zarraa, responsável pela área de mobilidade do Qatar 2022, à Agência EFE.

A partir dessa premissa, o país estabeleceu um plano para contar, em 2030, com infraestruturas em que a inovação tecnológica, a sustentabilidade e o desenvolvimento urbanístico sejam um selo de identidade.

“Estima-se que investimos o total de US$ 200 milhões em infraestruturas e transporte. Consideramos que a Copa do Mundo é um marco para nosso futuro, mas esse investimento vai além do torneio para nós”, completou.

COMO SE DESLOCAR DURANTE A COPA

Em outras edições da Copa do Mundo, os estádios estavam em diversas cidades ou mesmo em diferentes países, com sedes separadas por centenas de quilômetros de distância. Mas, no Qatar, os 64 jogos da Copa acontecerão, pela primeira vez na história, em uma distância máxima de apenas 55 quilômetros.

Isso dá claras vantagens. Os torcedores poderão se hospedar em um mesmo local e serem capazes de assistir a todos os jogos usando unicamente o transporte público. Jogadores e comissão técnica não perderão tempo com longos deslocamentos, podendo focar na preparação, e, em termos de segurança, haverá maior controle.

Além disso, com o ‘Hayya Card’, os visitantes poderão usar de forma gratuita todos os meios de transporte público disponíveis.

“Uma vez que você chega ao aeroporto, apenas por ser um torcedor, terá à disposição o transporte público gratuito, seja metrô ou ônibus, que te levará a áreas centrais ou de hospedagem”, afirmou Zarraa.

TRANSPORTE RÁPIDO E INTELIGENTE

A capital, Doha, contará com 79 quilômetros de metrô distribuídos em três linhas: a vermelha, a verde e a dourada, com um total de 37 estações. São 110 trens com acesso direito a cinco dos oito estádios do Mundial, que terão serviços de ônibus gratuitos ou cuja distância pode até ser percorrida a pé em alguns casos.

O sistema inovador de mobilidade sem condutores funcionará por quase 24 horas durante o torneio, com capacidade máxima de 10 horas da manhã às 2 da madrugada (horário local).

“Gostaria de destacar certos aspectos. O metrô é um meio de transporte de muito fácil acesso, tanto para o centro da cidade como para os estádios, assim como ônibus e as caminhadas”, afirmou o diretor de mobilidade.

A sustentabilidade também foi encarada como um fator fundamental pelos organizadores, de acordo com ele.

“É muito importante para nós. Tentamos, por exemplo, tornar nossa frota de ônibus totalmente elétrica e sustentável”, disse.

No metrô, além disso, os torcedores terão 30 minutos grátis por dia para usar a rede wifi, caso precisem consultar alguma informação ou localização.

Quanto aos bondes, a cidade possui três redes principais.

O Lusail Tram contará com quatro linhas diferenciadas por cores – rosa, roxo, turquesa e laranja -, perfeitamente coordenadas com o metrô de Doha.

Ao todo, 25 bondes modernos com capacidade para 250 pessoas ligarão a cidade de Lusail – onde serão disputados o jogo de abertura e a final, entre outros duelos -, com o norte de Doha.

Por sua vez, o Education City Tram opera na região da Qatar Foundation, um dos principais pontos turísticos da cidade e sede de um dos estádios do torneio. São 11,5 quilômetros de linha, com capacidade para 180 passageiros por composição.

Por fim, o Msheireb Tram funciona no centro da cidade e percorre de forma circular o bairro inteligente de Msheireb, a poucos passos do mercado de Doha, uma das maiores atrações turísticas da capital qatariana.

Os visitantes contarão ainda com uma rede de rodovias completamente nova, um serviço de táxi e veículos com motoristas privados, táxis aquáticos para ligar áreas da baía de Doha, sem falar em bicicletas, patinetes e motos elétricas para locação.

PLANEJAR A VIAGEM

É importante que os torcedores tenham em mente a fácil disposição da cidade para se organizarem bem.

Desde o aeroporto, há muitas opções para chegar à cidade. O metrô, os ônibus e os transportes privados são rápidos. Os hotéis também fornecem serviços de transporte entre o aeroporto e os locais de hospedagem.

Uma vez na área urbana, o melhor é se deslocar a pé pelo centro de Doha – West Bay, Souq Waqif/La Corniche e o parque de Al Bidda – e percorrer as principais atrações turísticas e restaurantes da cidade e o entorno das áreas Fan Fest para torcedores.

Apesar de o mais indicado seja caminhar, há serviços de ônibus que conectam todas as regiões.

Para ir aos estádios, o melhor é se programar para aproveitar a festa horas antes dos jogos. Metrô e ônibus são as melhores opções.

“O Qatar será o menor país do mundo a organizar um evento tão importante. E a proximidade destes lugares, destes oito excelentes estádios, permite assistir a mais de dois jogos em um dia, mas é preciso se planejar. Assim, meu último conselho é para que se organizem com antecedência. Haverá os meios de transporte à disposição para ir de um ponto a outro”, disse Al Zarraa.

A organização não quis que ninguém corresse riscos, assim, no aplicativo para celulares do visto obrigatório – o ‘Hayya Card’ – foi incluído um planejador de viagem com os horários em tempo real de ônibus e metrô, a possibilidade de reservar assentos, alertas de mobilidade e o passe gratuito para torcedores.

Um investimento e um planejamento à altura de um país extremamente preparado para receber o maior espetáculo futebolístico do mundo.

 

 

Créditos da matéria: https://www.correiodopovo.com.br/

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Startup cria parede verde que absorve toxinas transportadas pelo ar

Dispositivo criado pela Naava, com sede em Helsinque, na Finlândia, tem plantas que podem ser colocadas em espaços internos

A startup Naava, com sede em Helsinque, na Finlândia, criou uma parede vegetal dedicada a espaços internos que garante sustentabilidade. Cultivadas em um meio de crescimento inorgânico, as plantas não são alergênicas — e ainda prometem absorver toxinas transportadas pelo ar.

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Os sistemas das paredes são conectados à nuvem e monitorados por inteligência artificial. Dessa foram, as plantas recebem luz, água e nutrientes exatamente quando necessário. As quantidades variam conforme as condições externas mudam.

Uma pequena fileira de ventiladores circula o ar filtrado por todo o espaço. Cada parede da limpa até 57% dos produtos químicos nocivos na primeira passagem de ar pelo sistema. Depois disso, a filtragem melhora continuamente a qualidade do ar.

O SpringWise explica que o dispositivo exige manutenção extremamente baixa, e a equipe de serviço da Naava fornece verificações regulares. No inverno, as chamadas de serviço são geralmente mais frequentes para ajudar as plantas a prosperar em condições mais difíceis.

Créditos da matéria: https://umsoplaneta.globo.com/

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Novos outdoors da Heineken® gelam cerveja utilizando energia solar

A Heineken, que utiliza 100% de energia renovável em todo seu processo de produção, e tem como meta levar energia renovável a 50% dos bares e restaurantes parceiros de 19 capitais brasileiras até 2030, aproveitou o início do maior festival de música e entretenimento do mundo, que acontece no Rio de Janeiro até o fim desta semana, para criar um outdoor que gela a cerveja com energia solar.

A empresa instalou painéis solares em um outdoor conectado ao Brewteco, famoso bar carioca localizado na Gávea. Criada pela agência Le Pub, do grupo Publicis, a ação reforça, como um gesto simbólico, a campanha da Heineken®, cujo objetivo é chamar a atenção para a utilização de fontes renováveis de energia. O projeto também visa destacar o Programa Heineken Energia Verde, destinado a facilitar o acesso à Energia Verde para consumidores de todo o país.

“Este outdoor está gelando sua Heineken. Cheers”, diz o texto no painel. A iniciativa consolida a meta de sustentabilidade da marca, segundo a qual 50% dos pontos de venda de Heineken® em 19 capitais terão energia renovável até 2030.

“Queremos aproveitar a grande movimentação no Rio de Janeiro nesses dias de festival para chamar a atenção para o nosso programa Heineken de Energia Verde. Os painéis que gelam a cerveja trazem uma conexão com o público de forma inovadora, convidando as pessoas para um diálogo importante de um jeito totalmente diferente”, elucida Eduardo Picarelli, diretor da Business Unit da marca da Heineken® no Brasil.

Além disso, a ação compõe também a plataforma de sustentabilidade e cultura da marca, GREEN YOUR CITY, lançada em 2021 com compromissos em três pilares: cidades mais verdes, economia circular e consumo responsável. Com isso, a Heineken® passa a olhar não apenas processos internos, mas também como expandir a mensagem para toda a cadeia, incluindo os consumidores, tendo a energia verde como agente de transformação e mostrando que um futuro mais verde pode começar com pequenas ações, dentro de casa.

A jornada da Heineken® na construção de um mundo mais verde teve sua gênese com o anúncio, realizado em dezembro de 2020, da produção e envase das cervejas Heineken® com energia 100% verde nas cervejarias de Alagoinhas (BA), Araraquara (SP), e Ponta Grossa (PR), e até 2023 em Jacareí (SP). Ao facilitar o acesso à energia renovável, a marca incentiva os consumidores a repensarem as formas de consumo, incluindo o consumo de energia dentro de casa.

 

Créditos da matéria: https://envolverde.com.br/

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Energia Verde

De campo de futebol a abajur de planta, projetos ajudam a produzir energia de forma limpa e sustentável

As mudanças climáticas estão diretamente ligadas ao consumo de energia para as atividades humanas. A maior parte dessa energia vem da queima de combustíveis fósseis — fontes não renováveis que liberam imensas quantidades de gases de efeito estufa para a atmosfera.

Segundo um relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE), o investimento em energia verde — gerada a partir de matérias-primas renováveis e que não impactam o meio ambiente — faz-se necessário o mais rápido possível.

Tal urgência se deve a uma conta envolvendo as metas climáticas dos governos — apesar das promessas, a conta não fecha como deveria. Se atingidas, essas metas devem alcançar, até 2030, somente 20% da redução de emissão de gases do efeito estufa necessária para manter sob controle os níveis do aquecimento global.

Para zerar emissões de carbono até 2050, será preciso triplicar os investimentos em projetos e infraestrutura de energia limpa pelos próximos dez anos. Nos cálculos da AIE, isso significa um aumento de US$ 4 bilhões (R$ 20,5 bilhões) por ano até 2030.

Na prática, projetos de energia verde costumam envolver fontes como luz solar, vento, calor proveniente do interior da Terra e movimento. Ecoa foi em busca de exemplos de iniciativas nessa linha, que chamam atenção não só pela criatividade, mas também pelo benefício gerado: elas não poluem, ou emitem quantidades muito pequenas de resíduos.

Pedaladas carregam 100 celulares

Produzida para funcionar fixada a um ponto, a Ecobike gera eletricidade com as pedaladas. O equipamento da empresa Ecogreens é acompanhado de uma bateria que acumula a energia cinética excedente gerada pelo movimento do usuário, evitando desperdícios.

“Pedalando por uma hora, é possível gerar cerca de 500 watts, o que seria suficiente para alimentar 100 lâmpadas nesse período ou completar a carga de 100 celulares”, estima André Amaral, porta-voz da empresa de Niterói (RJ). Essa mesma geração de energia também é suficiente para carregar a bateria de 10 notebooks ou manter ligados cinco televisores de LED 32 polegadas ao longo de uma hora.

Segundo Amaral, a tecnologia com uso da energia cinética já existe há pelo menos 10 anos no Brasil e pode ser estendida para outras situações, como o uso de brinquedos em parques infantis que dependem de movimento para funcionar, como o “gira-gira”.

Por enquanto, as Ecobikes estão disponíveis apenas para locação, geralmente para eventos. O custo depende do número de unidades a serem alugadas.

Público alimenta energia dos shows

A Ecopista é uma pista de dança que gera energia por meio do movimento em sua superfície. Ao serem pisados, os seus módulos sofrem uma pressão que comprime a superfície em cerca de 10 mm. Esse efeito ativa um motor que transforma a energia cinética em energia elétrica.

Com uma dimensão de 75 cm x 75 cm, cada módulo da Ecopista pode gerar até 25 watts por hora. O uso de 20 módulos pressionados por cerca de 20 a 30 pessoas ao longo de uma hora pode gerar 500 watts. “A ideia é capturar a energia regenerativa, aquela que as pessoas já estariam gerando e seria desperdiçada”, observa Amaral.

O projeto é acompanhado de mostradores que apresentam em tempo real a energia obtida. É possível utilizar a tecnologia em diferentes tipos de eventos. Em outubro do ano passado, o Coldplay virou notícia ao anunciar sua nova turnê “eco-friendly”, que seria alimentada pela animação do público sobre o piso cinético. A pista já vem sendo usada faz tempo. Em 2011, por exemplo, foi levada para o Rock in Rio e usada durante os intervalos de shows do Palco Mundo. Em 2013, um palco sustentável foi criado com os módulos no Carnaval de Salvador. Na ocasião, a energia gerada ajudou a alimentar as luzes dos shows.

A fabricação da Ecopista é feita na Holanda com um custo médio de importação e transporte de cada módulo em torno de 5 mil euros (R$ 28,4 mil). A tecnologia também faz parte dos produtos da Ecogreens no Brasil.

 

Gramado acende refletores

Conceito semelhante ao da Ecopista foi utilizado no campo de futebol do Morro da Mineira, no Catumbi, zona central do Rio de Janeiro. Em 2014, a área foi reinaugurada com uma camada de 200 placas capazes de absorver energia cinética gerada pela atividade dos jogadores. A inovação veio de uma parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do Programa Rio + Social, e a Shell, com tecnologia da startup britânica Pavegen.

Na época, a carga acumulada nos jogos era combinada à energia solar capturada por painéis instalados no teto de uma escola de samba da região. A união das tecnologias resultava na geração de 2 quilowatts por hora, o suficiente para manter seis refletores de LED do campo acesos por até 10 horas.

Mas o sistema ainda requer alguns ajustes. No Morro da Mineira, ele funcionou por cerca de seis meses. “A iluminação ficou precária e tivemos que colocar energia normal de novo”, relata o morador Aldir Silva, presidente da Associação de Moradores da Mineira. Com a descontinuidade do projeto pelas instituições parceiras, as placas foram retiradas na última reforma do campo, há mais de um ano.

 

Microalgas produzem biocombustíveis

Em Curitiba, pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão usando microalgas, organismos unicelulares de crescimento rápido e presentes em rios, mares, mangues e no solo, para transformar resíduos sólidos não recicláveis em energia elétrica. O professor André Bellin Mariano, do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Energia Autossustentável (NPDEAS) da universidade, explica que esses organismos são usados para tratar efluentes e emissões devido à sua capacidade de produzir oxigênio.

No projeto, o lixo é incinerado, sendo transformado em calor, cinza, água e gases, principalmente gás carbônico. O calor é transferido para a água, gerando o vapor que é usado em uma usina termoelétrica da UFPR. A energia obtida no processo é convertida em eletricidade.

Já os gases emitidos na queima do lixo são capturados e absorvidos pelas microalgas por meio de um fotobiorreator compacto, desenvolvido pelos pesquisadores. O fotobiorreator é um equipamento que usa uma fonte de luz na transformação da matéria-prima em determinados produtos. Isso é feito a partir de agentes biológicos como células, micro-organismos e enzimas. No caso do equipamento da UFPR, são usadas microalgas para absorver gás carbônico e converter em açúcares.

 

É após a absorção das emissões e nutrientes presentes no fotobiorreator que ocorre a produção de uma biomassa em um biodigestor acoplado. Esse tipo de equipamento é conhecido por tratar os resíduos orgânicos da agroindústria, produzindo gás e fertilizantes a partir deles. Ao final do processo no biodigestor, é possível separar a biomassa de aplicação industrial e recuperar uma água em qualidade que pode ser reutilizada na agricultura.

A biomassa produzida pelas microalgas, por sua vez, pode ser usada na produção de biocombustíveis, rações e indutores de crescimento vegetal, enquanto as cinzas resultantes da incineração dos resíduos podem ser encaminhadas para mistura de asfalto ou concreto. Cerca de 100 kg de resíduos incinerados podem ser convertidos em 5 kg de cinzas.

O equipamento desenvolvido pela UFPR é capaz de incinerar 50 kg de lixo por hora, o suficiente para fornecer energia elétrica para até oito residências. Hoje, a energia obtida é usada no Centro Politécnico da universidade.

Plantas geram luz

Batizado de Living Light Lamp, o projeto da designer holandesa Ermi van Oers, em parceria com a startup Plant-e, utiliza plantas para gerar energia limpa desde 2016. Nesse caso, a eletricidade obtida é extraída no processo de fotossíntese dos vegetais. Isso é possível porque, ao passar p

or esse processo, eles liberam compostos orgânicos no solo, o que leva bactérias a uma reação que gera prótons e elétrons. Uma “célula combustível”, desenvolvida pela Plant-e, captura essa energia e a transforma em eletricidade.

 

Quanto mais saudável o vegetal, mais energia poderá ser aproveitada. A estimativa é que uma planta bem cuidada possa produzir cerca de 0,1 megawatt. Isso é o suficiente para o funcionamento da lâmpada que vai junto com o produto. Ela funciona bem como um abajur, sem iluminar completamente o ambiente.

As dez primeiras lâmpadas do projeto foram lançadas em 2020, com um custo para os interessados de 1,5 mil euros (R$ 8,5 mil). A startup continua recebendo feedbacks dos clientes, que podem acender a lâmpada ao tocar a planta.

 

 

 

Créditos da matéria: https://www.uol.com.br/ecoa

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Azul pretende utilizar combustível renovável em seus voos no Brasil

Os discursos durante o Congresso Mercado Global de Carbono foram marcados por falas a respeito de sustentabilidade e inovação tecnológica para a otimização do uso da energia no país.

A companhia aérea Azul quer começar a utilizar biocombustíveis em seus voos no Brasil. Em conversas com fabricantes de aviões, a Azul demonstrou interesse em viabilizar a mistura de um Combustível de Aviação Sustentável (SAF – sigla em inglês) com o querosene de origem fóssil.

A informação foi dada pelo CEO da empresa, John Rodgerson, durante o Congresso Mercado Global de Carbono, organizado pela Petrobras e pelo Banco do Brasil. O CEO ainda destacou a potencialidade do Brasil na produção do SAF, que pode ser produzido por meio da atividade agropecuária, e criticou os preços dos combustíveis no país:

“Se nós usarmos o que temos no Brasil, alguns lugares têm três safras ao ano e podem produzir SAF. Podemos começar a abastecer nossas aeronaves em um preço quase igual ao que temos hoje [do querosene] (…) Já estou pagando o preço mais caro do mundo aqui no Brasil para abastecer nossas aeronaves.”

A Azul ainda pretende oferecer uma compensação aos seus clientes sobre a emissão de carbono em voos no Brasil. Segundo John Rodgerson, “em dois meses na Azul você vai poder fazer isso” e o custo adicional seria de 75 reais.

 

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