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Conexão Agro: Brasil ganhará quase 250 usinas de energia limpa até 2026

Investimento será de R$ 34 bilhões e maioria das obras acontecerá na região Nordeste; operações devem adicionar quase 6 mil megawatts ao sistema elétrico

Nos próximos quatro anos, o Brasil poderá ter grandes fornecedores de energia limpa. Segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 250 grandes usinas solares e parques eólicos deverão começar a operar até janeiro de 2026 no país.

A expectativa é que essas operações adicionem quase 6 mil megawatts de potência ao sistema elétrico, o que equivale a quase metade da capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu.

Rui Altieri, presidente do Conselho da CCEE, falaou sobre as vantagens da implementação e fornecimento de energia limpa no Brasil.

“Hoje, os proprietários dessas terras onde essas usinas são implantadas, podem continuar utilizando suas terras da melhor maneira possível, nos seus melhores conhecimentos e, além disso, eles têm uma renda adicional oriunda do arrendamento de suas terras.

“Em função de todas essas vantagens, nós daqui do CCEE não temos dúvidas de que nos próximos anos essas fontes continuarão tendo uma participação importantíssima no crescimento da matriz elétrica brasileira.”

O investimento na construção desses empreendimentos deve ser de R$ 34 bilhões, e a maioria deles será na região Nordeste: nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba.

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Créditos da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br/

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Geração eólica cresceu 19% até agosto de 2018

Com 7.017 MW médios, agosto registrou maior produção da história da fonte no país, cuja representatividade chegou a 11,5% do total gerado no Sistema Interligado Nacional durante o mês.

Com uma produção de 4.795 MW médios, a geração de energia eólica em operação comercial no país cresceu 19% entre janeiro a agosto de 2018, na comparação ao mesmo período do ano passado. A informação consta na última atualização do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

Durante agosto, ao alcançar 7.017 MW médios, as usinas eólicas registraram a maior produção de energia da história. A produção elevou a representatividade da fonte, em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema, para 11,5% neste ano. A fonte hidráulica, incluindo as PCHs, foi responsável por 62,2% do total, as usinas térmicas responderam por 25,8% e a fonte Solar com 0,6%.

A CCEE contabilizou ao todo 519 usinas eólicas em operação no país ao final de agosto, somando 13.212 MW de capacidade instalada, e representando incremento de 10,6% frente aos 11.951 MW de capacidade das 470 unidades geradoras existentes em agosto de 2017.

Na análise da geração por estado, o Rio Grande do Norte se mantém como maior produtor eólico no país, com 1.351,2 MW médios de energia entregues nos primeiros oito meses do ano. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.162,7 MW médios produzidos, Piauí, com 619,1 MW médios, Ceará, com 617,3 MW médios e o Rio Grande do Sul, com 590,5 MW médios.

Os dados consolidados da câmara confirmaram ainda o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.592 MW, Em seguida aparece a Bahia com 2.967 MW, Ceará com 2.162 MW, o Rio Grande do Sul com 1.778 MW e o Piauí com 1.443 MW de capacidade.

Créditos da matéria: Canal Energia – Por Redação

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