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WASTX Plastic a tecnologia que transforma o lixo dos oceanos em combustível

Desenvolvida por start-up alemã, WASTX Plastic converte lixo em energia sustentável.

WASTX Plastic é uma tecnologia desenvolvida pela empresa alemã Biofabrik White Refinery. A start-up, sediada em Dresden, dedicou seis anos à testagem de um projeto que reduzisse os impactos do plástico que polui os oceanos. O resultado foi a criação de uma tecnologia capaz de converter o lixo plástico em combustíveis e energia sustentável.

O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, chegando a mais de 11 milhões de toneladas por ano – e também é um dos países que menos reciclam esse tipo de resíduo. Na Alemanha, onde nasceu a WASTX Plastic, são geradas mais de 6 milhões de toneladas de lixo plástico anualmente. Embora uma parcela desse lixo seja reciclado, a maior parte dele é exportada para o exterior, onde é queimada, deixada para apodrecer em aterros sanitários ou jogada nos oceanos.

Plástico pode virar energia

A expressão oceano de plástico não foi criada por acaso. Pesquisas estimam que, até 2050, os oceanos tenham mais lixo do que peixes, em razão do alto consumo de plásticos no dia a dia das pessoas. Para reduzir a poluição por plástico, a WASTX Plastic converte esses resíduos em um combustível tipo diesel, pronto para uso humano. A tecnologia pode ser usada em geradores e turbinas ou convertida em eletricidade.

Com a WASTX Plastic, um quilo de plástico descartado pode ser convertido em cerca de um litro de combustível, o que corresponde a até 10 quilowatts-hora de energia. A máquina da WASTX Plastic é capaz de transformar, por dia, cerca de 250 quilos de lixo plástico em combustível.

A mágica acontece dentro de um contêiner cinza, onde o equipamento fica protegido. Trituradores, tubos e tanques dão um aspecto futurista à máquina, mas o processo é, na verdade, simples. A chamada pirólise consiste na decomposição de lixo plástico por meio da ação do calor.

Em condições de oxigênio zero, a equipe responsável pela máquina aquece o lixo plástico e o tritura a uma temperatura de 500 graus, para filtrar resíduos como areia e sal. No final, escorre um líquido escuro e viscoso, semelhante a uma geleia.

WASTX Plastic pode ser solução global para o lixo plástico

Os idealizadores da WASTX Plastic pretendem, no futuro, trabalhar junto com hotéis e municípios para limpar praias repletas de lixo. Turistas e moradores locais seriam convidados a jogar seus resíduos plásticos em sacos e receberiam, em troca, uma pequena quantia em dinheiro.

Com a WASTX Plastic, não apenas a quantidade total de lixo plástico encolheria, mas também o combustível produzido poderia ser utilizado para abastecer navios ou geradores. A solução para o problema do plástico traria, portanto, benefícios ainda maiores para as comunidades.

A empresa responsável pela WASTX Plastic já tem contratos em países como Austrália, Japão, Estados Unidos, Coréia e Turquia. A pretensão é expandir a ideia pelo mundo, sob o lema “Trash to cash” (“lixo por dinheiro”).

Além da Biofabrik, existem várias empresas trabalhando em soluções inovadoras para os grandes problemas ambientais do mundo, como o lixo plástico. No entanto, também deve haver interesse das autoridades mundiais para implementar políticas e leis que transformem as empresas verdes em comerciantes primários ou secundários no ciclo comercial mundial.

Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, na sigla em inglês), cerca de 25 milhões de toneladas de resíduos são despejadas nos oceanos por ano. Por isso, qualquer tecnologia capaz de oferecer outro destino ao lixo plástico, como a WASTX Plastic, é mais que bem-vinda: é urgente.

 

Créditos da matéria: https://www.ecycle.com.br

Créditos da imagem: Divulgação

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ANEEL regulamenta recarga de veículos elétricos

A produção e comercialização de recarga já é feita em diversas partes do mundo para atender a demanda de carros elétricos.

Agência Nacional de Energia Elétrica  aprovou a regulamentação sobre a recarga de veículos elétricos. Com isso, os empreendimentos interessados em prestar esse tipo de serviço têm agora uma regulamentação básica.

Podem ser distribuidoras, postos de combustíveis ou shopping centers, por exemplo. A ideia é evitar interferências da atividade nos processos tarifários dos consumidores de energia elétrica.

A produção e comercialização de recarga já é feita em diversas partes do mundo para atender a demanda de carros elétricos. Segundo o diretor relator do processo, Tiago Correia, a regulamentação aprovada pela Aneel reduzirá incertezas. Além disso, favorecerá investimentos do setor privado na infraestrutura de recarga de veículos elétricos.

Futuro elétrico

De acordo com a ANEEL, esse tipo de veículo ajudará na redução das emissões de gás carbônico, além de aumentar a eficiência energética neste modal de transporte. A expectativa da agência é de que a propulsão elétrica alcance uma posição relevante no país nos próximos 10 anos.

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Créditos da matéria: Ciclo Vivo.

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