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Energia solar ajuda crianças a comerem melhor em Cuiabá

Placas solares garantem pratos de comida mais cheios para crianças em Cuiabá. Imagem: Divulgação/Enerzee

A energia solar tem sido uma solução inteligente para os brasileiros que querem poupar na conta de energia elétrica e colaborar com o meio ambiente. Com projeção de crescimento de 105% este ano, já movimentou R$ 66,3 bilhões em negócios desde 2012, de acordo com a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). E tem gente comendo melhor por conta desse boom da energia solar. Com o setor em boa fase, o Asilo Santa Rita em Cuiabá (Mato Grosso), que atende meninas de 6 a 12 anos em meio período, agora tem pratos mais cheios na hora do almoço.

Isso acontece graças ao projeto Power to Change da empresa Enerzee, que trabalha na área de energia solar e destina 1% de seu lucro a cada projeto vendido para fazer instalações gratuitas em locais de vulnerabilidade social e em projetos sociais. “O projeto Power to Change nasceu junto com a Enerzee. Faz parte da cultura e missão da empresa contribuir com a mudança na vida das pessoas e ajudar toda a sociedade através da doação de sistemas de geração de energia solar, que é uma fonte inesgotável”, comenta Alexandre Sperafico CEO da Enerzee.

Sol no telhado e comida no prato.

Apesar de levar o nome de asilo, que no imaginário popular remete ao cuidado com idosos, a instituição Asilo Santa Rita sempre trabalhou com crianças do sexo feminino de áreas periféricas da região. As meninas são recebidas pela manhã, recebendo alimentação, atividades e fazendo o acompanhamento até a escola. Por fim, voltam para suas residências.

“Após a instalação das placas solares a conta de luz veio mais baixa e está nos proporcionando condições de melhoria na alimentação das crianças, manutenção e conservação do prédio”, conta Maria de Souza, diretora da instituição filantrópica.

Em geral, o sistema de placas solares pode garantir a redução na conta de energia em até 95%. “No Asilo Santa Rita, por exemplo, a conta de energia, que em abril de 2021 custava R$ 1.018,72, custou apenas R$ 202,47 em outubro de 2022”, diz Sperafico que acompanha os números de perto. Na prática, as placas solares funcionam como um reforço para a energia elétrica, dessa forma ajudam a reduzir o gasto com a conta de luz. “Os painéis solares captam a luz do sol e geram a energia que é transportada até o inversor responsável por converter a energia elétrica gerada para as características da rede elétrica”, afirma Sperafico.

 

Cuiabá terá 82 pontos de ônibus em contêineres com energia solar e jardim suspenso

Os abrigos ainda vão contar com uma mini biblioteca de livros.

prefeitura de Cuiabá inaugurou o primeiro ponto de espera de ônibus construído a partir do reaproveitamento de contêineres.

O abrigo foi construído em um modelo público-privado, onde as empresas Pantanal Shopping e a Edificatto Arquitetura cederam a parada de ônibus para a prefeitura, em troca da exploração publicitária do espaço.

Através do programa “Adote um Abrigo”, a prefeitura pretende estender este modelo para outros 82 espaços de diferentes regiões da cidade, onde exista um grande número de passageiros por dia.

Abrigo em contêineres

Para serem transformados em abrigos, os contêineres, que antes seriam descartados, passam por um intenso processo de restauração de suas estruturas, incluindo pintura, plotagem e a instalação de um jardim suspenso com plantas ornamentais, que ajudam no isolamento térmico e deixam a cidade um pouco mais verde. Após reformada, a estrutura tem garantia de pelo menos mais 15 anos de vida útil.

Projetados para conferir conforto aliado a um sistema totalmente planejado em respeito às atuais problemáticas ambientais, os abrigos ainda terão placas solares, pontos de recarga de celulares com USB, além de micro bibliotecas. Com acessibilidade planejada e conforto, o espaço ainda conta com painéis de LED com informações atualizadas dos ônibus que utilizam aquele ponto de parada.

Foto: Gustavo Duarte / Prefeitura de Cuiabá Adote um abrigo

Todos os pontos serão construídos por meio do processo de chamamento público, no qual a iniciativa privada é incentivada a aderir à política denominada “adote um abrigo”. Com essa dinâmica, empresas conquistam o direito legal de explorar o espaço com o uso de publicidade, à medida que também assumem a responsabilidade de zelar pelo lugar, com as devidas manutenções necessárias.

Com o prazo mínimo de cinco anos para exploração, é possível que esse período seja prolongado conforme a legalidade dos trâmites institucionais.

O projeto conta com um investimento de aproximadamente R$ 70 mil por parte do investidor, que, em contrapartida, tem assegurado o direito de explorar publicitariamente a estrutura.

“Estamos diante de uma nova era, onde a sustentabilidade já não é uma simples vertente perceptiva do mundo, mas sim um novo modelo de gestão de metrópoles e países inteiros. A reutilização de contêineres que seriam descartados no meio ambiente garante muito mais que uma nova vida à estruturas até então ‘mortas’, contribuindo diretamente para a redução na produção de resíduos sólidos que demoram décadas a fio para sua degradação. Queremos ser parte da solução global que pensa no desenvolvimento integrado, aliando alta tecnologia com desempenho e materiais sustentáveis. E é valioso saber que em tão pouco tempo este nosso trabalho tem ganhado proporções grandiosas. Queremos inspirar outras capitais e estados, com a certeza de que uma boa e viável ideia precisa ser repetida sucessivamente, criando um coro de mudanças conjuntas efetivas. É motivo de muita alegria para nós, vermos que nossas iniciativas estão servindo de bons exemplos para o país”, refletiu o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro.

Créditos da matéria: Ciclo Vivo.

Confira a matéria na íntegra.