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Projeto Aguaduna inaugura nova geração de cidades inteligentes e sustentáveis

Inteligência artificial, tecnologias e sustentabilidade. Confira na matéria como o projeto Aguadura, cidade inteligente, colabora para o meio ambiente e o futuro.

O projeto Aguaduna implementa um modelo inovador de cidade, dedicado a recuperar o equilíbrio entre a sociedade e a natureza a fim de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e preservar o entorno. Localizado no município de Entre Rios, no litoral norte Bahia, o projeto binacional, concebido na Espanha e no Brasil, tem obras previstas para serem iniciadas no segundo trimestre de 2021. Entre os principais pilares está a economia circular, voltada para reduzir resíduos e a poluição do sistema, prolongar a vida útil de produtos e materiais e regenerar os sistemas naturais – por meio do uso de energia renovável, do tratamento correto de efluentes, reúso e captação de águas pluviais.

A iniciativa é de propriedade da empresa de capital espanhol Naurigas Emprendimientos, com participação das famílias Matutes Mestre y Espallargas, e desenvolvida pela empresa espanhola Seed Global Advisoring (SGA). O projeto também conta com parceria estratégica e investimentos da Siemens, além de outras empresas de inovação.

Para melhorar a qualidade de vida nas cidades e preservar o equilíbrio com a natureza e a cultura local, o projeto Aguaduna utiliza a tecnologia e a conectividade em benefício da população. Cerca de 380 mil pessoas, abrangendo a população de Entre Rios e redondezas, serão beneficiadas com o empreendimento.

Apenas 14% do terreno será ocupado por estradas e edificações, de modo que os 86% restantes serão superfícies permeáveis, sendo 37% composto por áreas protegidas (Mata Atlântica, lagoas naturais e dunas) e 49% formado por áreas verdes, parques e espaços verdes urbanizados.

Aguaduna reunirá em um mesmo complexo unidades residenciais, um pólo de geração de inovação, espaços destinados à educação e capacitação profissional e instalações turísticas. Devido aos investimentos no âmbito social para a região, o projeto atraiu o apoio do poder público local, por meio de um protocolo de intenções assinado com o governo do Estado da Bahia em 10 de dezembro de 2019.

Outros pilares incluem a criação de empregos ligados à inovação, em setores como IoT – Internet das Coisas e a gestão de dados em larga escala, e a priorização de modais alternativos de transporte, com meios de locomoção autônomos, compartilhados e não poluentes.

A Siemens será responsável pela implementação de soluções e tecnologias com o desenvolvimento de serviços digitais e o uso de big data. Esses avanços também serão implementados em áreas como eletrificação, gerenciamento de resíduos, segurança e mobilidade. O CEO da Smart Infrastructure da Siemens no Brasil, Sérgio Jacobsen, explica que dentre o portfólio da Siemens para Smart Cities, as soluções de destaque no projeto são os produtos e soluções para tecnologia predial, infraestrutura de carregamento elétrico para veículos e geração distribuída por meio de microrredes de energia. “Todo esse fornecimento de soluções será monitorado via plataforma de gestão de dados MindSphere. Por meio de big data, vamos garantir uma melhor performance tecnológica para a cidade, garantindo além de eficiência energética, confiabilidade no fornecimento de energia.”

O acordo que selou a participação da Siemens no projeto de Aguaduna teve a colaboração da EAN Energia, consultoria especializada em energias renováveis e que promove o relacionamento, a identificação e a conexão dos parceiros tecnológicos que serão os ativadores do projeto de Aguaduna.

Aguaduna cobrirá uma área total de aproximadamente 1000 hectares. Estima-se que, em um período de 15 anos, acolherá 36.000 residentes – o que, considerando a população atual de Entre Rios, representa um crescimento sustentável de 10% ao ano. Além disso, haverá uma geração estimada de mais de 30.000 empregos para trabalhadores não residentes nas áreas de serviços, comercial, científica, de profissionais de tecnologia, saúde, educação e agronegócio, assim como uma capacidade diária para receber 5500 turistas.

Em relação ao gerenciamento de recursos hídricos, Aguaduna contará com a utilização de águas residuais, captação de águas pluviais para atividades agrícolas, entre outros sistemas. O projeto também contempla uma unidade de biomassa e uma estação de tratamento de efluentes. Site: aguaduna.com.

Créditos da matéria:  https://www.arandanet.com.br

Créditos da imagem: Divulgação

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O papel dos gestores públicos na construção de Cidades Inteligentes

Há poucos anos, o conceito de Cidades Inteligentes (Smart Cities) parecia uma realidade distante. Hoje, apresenta-se como o melhor caminho a ser seguido no desenvolvimento de centros urbanos em todo o mundo por fazer uso da tecnologia para integrar governos, empresas e sociedade na busca por soluções criativas e inovadoras para diversos problemas, como os ligados ao meio ambiente, mobilidade urbana, habitação, saúde, segurança, e muitos outros.

Planejamento urbano e Smart Cities andam de mãos dadas. Somente com um real olhar voltado para o futuro é que os gestores públicos são capazes de projetar um desenvolvimento urbano eficiente, e este não pode estar atrelado a ciclos políticos, mas sim econômicos. Desta forma, investimentos constantes em tecnologia por parte dos governos, em todas as esferas, são essenciais, pois formam a base de uma Cidade Inteligente.

Com o avanço dos dispositivos que usam a Internet da Coisas, por exemplo, hoje é possível aplicar soluções voltadas aos centros urbanos para quase tudo, permitindo aos governantes tomadas de decisões mais rápidas e assertivas. Além disso, ao conectar infraestrutura local, serviços e a população, é possível também uma melhor compreensão das necessidades, vocações e características da cada município. Como?

Em um mundo cada vez mais conectado, basta imaginar a imensidão de dados que são gerados a todo instante pelos cidadãos via plataformas digitais. Já está mais do que na hora de o setor público entender e saber utilizar essas informações em benefício da população. Olhemos para o estado de São Paulo. Com a intensificação do processo de urbanização, os desafios para assegurar o desenvolvimento de cidades mais resilientes e sustentáveis economicamente estão cada vez mais complexos.

Segundo dados do IBGE e do Seade, estima-se que até 2050, dos mais de 47 milhões de cidadãos que habitarão nosso Estado, 85% viverá em regiões urbanizadas. Além disso, o crescimento populacional anual se tornará negativo, e 22,7% dos paulistas terão mais de 65 anos de idade, o que denota um rápido envelhecimento de nossa população. Para efeito de comparação, em 2010 éramos 41 milhões, e apenas 7,8% tinham acima de 64 anos.

Neste cenário, o uso da tecnologia para tornar tudo mais eficiente se torna crucial. Muitas prefeituras paulistas já deram o primeiro passo para se tornarem uma Smart City, seja por meio de projetos via Parcerias Público-Privadas (PPPs), seja por meio dos chamados living labs, espaços onde soluções desenvolvidas pela iniciativa privada podem ser experimentadas em situações reais e, se validadas, podem ser adotadas pelos municípios.

Entre a infinidade de soluções, muitas têm sido criadas para realizar melhorias na oferta de transporte público, de acordo com a demanda da população; para diminuir o trânsito, com o uso de semáforos inteligentes; na conscientização e ampliação da coleta seletiva; na gestão mais eficaz da iluminação pública e de áreas arborizadas; na evacuação de áreas de risco com alertas sobre possibilidades de enchentes e deslizamentos; na otimização do agendamento remoto de consultas e exames médicos e de tantos outros serviços públicos existentes.

Atenta a este movimento, a Desenvolve SP, agência estadual de fomento, há nove anos auxilia gestores municipais a darem este salto de qualidade na administração e na vida prática dos cidadãos. Projetos que elevam o status de uma cidade para uma Smart City são justamente os que a instituição está pronta para financiar, como a implantação de sistemas de iluminação pública mais econômicos, centros de distribuição e abastecimento para o escoamento mais eficaz da produção local, projetos sustentáveis que proporcionem maior eficiência energética e qualidade de vida para a população, e muitos outros.

Assim, este novo modelo de gestão, preocupada com o futuro das próximas gerações, já dá passos decisivos para transformar nossas cidades em lugares cada vez mais inteligentes e conectados. Mas, não podemos descansar. A necessidade de adaptação é constante. Novos problemas relacionados aos centros urbanos surgem a todo o momento e antecipar soluções para resolvê-los através da inovação deve ser um compromisso diário na agenda dos gestores públicos.

Créditos da matéria: Portal Eco Informe – Por Alvaro Sedlacek.

Créditos da imagens: Divulgação – Portal Eco Informe.

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Tecnologia móvel é chave para proteger meio ambiente e combater mudanças climáticas

Estudo da GSMA destaca o setor de TIC como catalisador da revolução de baixo carbono

Tecnologias móveis são chave para enfrentar mudanças climáticas e desenvolver soluções inteligentes que assegurem um crescimento econômico sustentável na América Latina. É o que destaca estudo da GSMA e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O relatório, desenvolvido pelo grupo South Pole, analisa como a indústria das TIC está permitindo a redução da emissão de carbono em todos os setores, ao mesmo tempo em que reduz sua própria pegada ecológica.

O estudo descreve como a internet das coisas (IoT) e o big data estão ajudando a enfrentar as mudanças climáticas e a proteger o meio ambiente, e também ressalta de que forma a indústria e os governos podem abordar temas como o lixo eletrônico.

A implementação de IoT apoiará os setores de transporte, manufatura, agricultura, construção e energia, entre outros, para reduzir suas emissões GEE e incrementar a eficiência no uso de recursos para proteger o meio ambiente.

“A mudança climática é uma das questões mais urgentes que o mundo enfrenta hoje, e não pode ser ignorada”, afirmou Mats Granryd, diretor-geral da GSMA. “As operadoras móveis e outros atores do ecossistema móvel estão liderando uma ampla gama de programas e iniciativas que contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, incluindo a luta contra as mudanças climáticas e seus impactos. De fato, o SDG 13 (Ação pelo Clima) é um dos SDGs em que as operadoras estão contribuindo mais fortemente”, acrescentou.

Segundo o relatório, a tecnologia móvel e as TIC possuem o potencial de reduzir com eficiência as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) e de efetivamente desvincular o crescimento econômico do crescimento das emissões.

Um forte compromisso pela eficiência energética e pela energia renovável é o caminho que a indústria digital deve tomar para se alinhar ao Acordo de Paris e manter o aquecimento global bem abaixo dos 2 graus Celsius.

Gestão do Lixo Eletrônico

O relatório revela que o lixo eletrônico (e-waste) gerado globalmente alcançou 46 mil quilotons (kt) em 2017, e que a América Latina representa 9% do total mundial (4,4 mil kt).

Estima-se também que apenas 46 kt (1%) do total do lixo eletrônico da região esteja associado aos telefones móveis.

Esses novos dados da Universidade das Nações Unidas destacam que o lixo eletrônico crescerá 10% ao ano na América Latina até 2020.

Créditos da matéria: Computer World.

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CPFL Energia irá investir mais de R$ 8 milhões em projeto na Unicamp

Além de gerar economia de energia de 1.065 MWh ao ano, Projeto Campus Sustentável prevê a instalação de minicentro de operação, plantas solares e gestão energética baseada na Internet das Coisas.

CPFL Energia anunciou que irá investir, ao longo de três anos, R$ 8,1 milhões no Projeto Campus Sustentável da Unicamp.

O montante abrange uma série de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética que irão proporcionar à universidade a Geração RenovávelEficiência e Monitoramento e Gestão do Consumo de Energia. O projeto faz parte do esforço proposto pela Aneel para reduzir os gastos com energia das Universidades Públicas.

Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Educação, a conta de luz das instituições de ensino superior públicas custa cerca de R$ 500 milhões anuais. Na Unicamp, essas despesas chegam a R$ 25 milhões ao ano, e correspondem a 25% do custeio da universidade.

Parte considerável desse aporte deve-se ao uso de equipamentos ineficientes e práticas inadequadas de instalação, uso e manutenção de aparelhos eletrônicos. Para combater essas questões na Universidade, a empresa irá desenvolver uma série de iniciativas que devem gerar uma economia de energia de 1.065 MWh ao ano. Está prevista, por exemplo, a implantação de um minicentro de operação e monitoramento da rede elétrica, que irá supervisionar os transformadores de energia e unidades de ensino e pesquisa.

Essas medições em tempo real possibilitarão um acompanhamento minucioso do consumo energético e identificação de pontos de perdas na universidade. Outra frente do projeto é a geração fotovoltaica, através da instalação de seis plantas solares, com 570 kWp de potência instalada, distribuídas por todo o campus e que irá diminuir a compra de energia da universidade e incentivar a cadeia produtiva e difusão da energia solar no país. Os equipamentos de ar condicionado também irão receber atenção especial, já que 40% do consumo de energia da Universidade será para climatização de ambientes.

A substituição de 160 equipamentos por modelos mais eficientes, na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), ajudará na redução do consumo de energia, além de serem opções mais sustentáveis. Já uma das grandes novidades do projeto é a gestão energética baseada na Internet das Coisas (IoT). Será desenvolvida uma ferramenta inovadora para Gestão de Energia na FEM, que aplicará Internet das Coisas para monitorar em tempo real a utilização de energia elétrica em salas e prédios, de acordo com a utilização dos espaços pelos usuários e condições ambientais. A intenção é otimizar o uso da energia, associado ao bem-estar pessoal e funcional dos frequentadores dos espaços.

Por fim, com o intuito de consolidar e ampliar iniciativas na área de formação e divulgação da eficiência energética, conservação da energia e geração distribuída, serão instituídos uma série de cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Também serão oferecidas palestras para técnicos responsáveis pela operação e manutenção da rede e dos equipamentos elétricos da universidade, bem como para a comunidade, professores, funcionários e alunos, nos temas de eficiência energética, conservação de energia e geração distribuída sustentável.

Além disso, será publicado um livro ao final do projeto, consolidando toda a experiência adquirida nos temas desenvolvidos. Além de gerar economia, contribuir para tornar a Unicamp referência em eficiência energética e colaborar para a expansão da cultura do consumo consciente de energia, o Projeto Campus Sustentável estará integrado a outras iniciativas da CPFL Energia que tornam o distrito de Barão Geraldo, em Campinas, laboratório vivo de inovação no setor elétrico.

“Nossa relação com a Unicamp é de longa data e a universidade sempre foi parceira das iniciativas de pesquisa da Companhia. O Projeto Campus Sustentável agora torna a instituição o coração deste laboratório vivo em energia que desenvolvemos em Barão Geraldo”, explicou Renato Povia, gerente de inovação da CPFL Energia.

A região concentra diversas iniciativas de inovação da companhia, como o projeto de mobilidade elétrica Emotive, o P&D de geração fotovoltaica Telhados Solareso projeto de Redes Inteligentes e, mais recentemente, os estudos em armazenamento de energia e desagregação do consumo.

Créditos da matéria: Canal Energia

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