A ciclovia coberta de painéis solares de Freiburg vai gerar cerca de 280 MWh por ano.
A primeira ciclovia coberta por painéis solares da Europa, foi inaugurada esta semana na cidade de Freiburg, na Alemanha, a cerca de duas
horas de carro ao sul de Stuttgart.
O projeto piloto fotovoltaico (PV) consiste em uma instalação de 300 metros de comprimento com mais de 900 painéis solares de vidro translúcido
e gerará cerca de 280 MWh de energia solar por ano.
A construção teve inicio em novembro de 2022, com recursos de Parceria Público-Privada, e passou por um período de testes antes de sua
efetiva inauguração.
Equipando espaços disponíveis
A Alemanha tem apostado na instalação de painéis solares em pequenos espaços.
O CEO da Solarwatt, Detlef Neuhaus, acredita que repensar a energia fotovoltaica será essencial para a transição da Alemanha para a energia
limpa e vê um potencial inexplorado na infraestrutura já existente.
“Áreas já fechadas, como estacionamentos, caminhos e estradas, estão desempenhando um papel cada vez mais importante”, disse Neuhaus .
Geração de energia limpa
A ciclovia está situada perto do estádio de futebol SC Freiburg. A arena já está equipada com um telhado de painel solar de 2,4 MW,
cerca de 6.000 módulos solares.
Isso a torna a terceira maior instalação de painel solar em qualquer estádio do mundo.
O maior pertence ao clube de futebol turco Süper Lig, estádio do Galatasaray, Nef Stadium, que compreende mais de 10.000 painéis.
Apesar de esta ser a primeira ciclovia coberta por painéis solares da Europa, a iniciativa não é inédita.
Desde 2014, a Coreia do Sul possui uma ciclovia de 9 km coberta por um telhado feito de painéis solares.
A pista de 4 metros de largura passa no meio de uma rodovia de oito pistas e conecta as cidades de Daejeon e Sejong.
Seus 7.502 painéis solares são capazes de produzir 2.200 MWh por ano – o equivalente a abastecer cerca de 600 residências,
de acordo com o Ministério de Terras, Infraestrutura e Transportes do país.
https://ecoconsciente.com.br/wp-content/uploads/2023/07/alemanha1.webp11522048Danilo Yamaji/wp-content/uploads/2018/10/logo_ecoconsciente_negativo-1-300x43.pngDanilo Yamaji2023-07-20 17:13:552023-07-20 17:13:55Alemanha inaugura primeira ciclovia coberta de painéis solares da Europa
O total de projetos de energia renovável gerará 50.000 gigawatts-hora (GWh) de energia limpa — ou a quantidade equivalente necessária para abastecer 4,6 milhões de casas nos EUA a cada ano.
A Amazon está expandindo seus investimentos em energia renovável com 71 novos projetos de energia renovável em todo o mundo, incluindo seu primeiro projeto de energia renovável na América do Sul — uma fazenda solar no Brasil — e suas primeiras fazendas solares na Índia e na Polônia. Uma vez totalmente operacional, o portfólio global de energia renovável da Amazon gerará 50.000 gigawatts-hora (GWh) de energia limpa, que é a quantidade equivalente de eletricidade necessária para abastecer 4,6 milhões de casas dos EUA a cada ano.
“Estamos trazendo novos projetos eólicos e solares on-line para alimentar nossos escritórios, centros de atendimento, data centers e lojas, que atendem coletivamente milhões de clientes globalmente, e estamos em um caminho para alcançar 100% de energia renovável em todo o nosso negócio até 2025”, disse Adam Selipsky, CEO da Amazon Web Services. “Em todo o mundo, os países estão procurando acelerar a transição para uma economia de energia limpa, e investimentos contínuos como o nosso podem ajudar a acelerar sua jornada, pois todos nós trabalhamos juntos para mitigar os impactos das mudanças climáticas.”
Como a maior compradora corporativa de energia renovável globalmente, a Amazon agora tem um total de 379 projetos de energia renovável em 21 países, incluindo 154 fazendas eólicas e solares e 225 projetos solares no telhado, representando 18,5 gigawatts (GW) de capacidade de energia renovável. Até o final de 2021, a empresa já havia atingido 85% de energia renovável em todo o seu negócio.
A Amazon continua a habilitar com sucesso projetos em redes de energia em todo o mundo, incluindo:
Na região Ásia-Pacífico, a Amazon está anunciando os três primeiros projetos de grande escala da empresa na Índia. Todos os três são projetos solares no Rajastão, representando 420 megawatts (MW) de capacidade de energia limpa. A Amazon está se recuperando rapidamente na Índia, e esses primeiros investimentos desempenham um papel fundamental na redução de nossas emissões de carbono no país. Na região Ásia-Pacífico, a empresa conta agora com um total de 57 projetos de energia renovável.
Na Europa, a Amazon tem hoje 117 projetos de energia renovável. A Amazon está anunciando seus primeiros projetos solares no telhado na França e na Áustria, e sua primeira fazenda solar na Polônia. O investimento da Amazon em seu primeiro projeto em escala de utilidades na Polônia é um dos maiores negócios solares corporativos anunciados até o momento no país. Com esse compromisso, a Amazon está contribuindo diretamente para o objetivo do governo polonês de aumentar a energia renovável em sua rede. O apoio corporativo a novos projetos de energia renovável, como o da Amazon, ajuda a abrir o mercado para fazendas eólicas e solares adicionais, e acelera a descarbonização da rede.
Na América do Norte, a Amazon está adicionando 1 GW de capacidade de energia limpa em todo o sudeste dos EUA, incluindo os dois primeiros projetos de energia renovável da empresa na Louisiana. A empresa agora tem um total de 202 projetos em toda a América do Norte.
Na América do Sul, a Amazon está anunciando seu primeiro projeto de energia renovável, que é uma fazenda solar de 122 MW no Brasil. Além de fornecer energia renovável às operações da Amazônia na região, esse projeto também trará benefícios econômicos para a economia local e a biodiversidade da região. O projeto inclui um investimento de US$ 380 mil (R$ 2 milhões) em programas ambientais durante a construção para proteger e promover a biodiversidade. Estima-se que o projeto crie 850 empregos durante a fase de construção, com mais 30 empregos permanentes assim que o projeto entrar em operação.
Para ajudar a ampliar os benefícios dos investimentos no setor de energia renovável à medida que continua a crescer, a Amazon também está trabalhando através do Instituto de Compradores de Energia Limpa (CEBI) Além da iniciativa Megawatt para garantir que a indústria esteja maximizando o impacto econômico, ambiental e social das compras de energia.
Energia Renovável
“Como líder-chave na comunidade CEBA, a Amazon continua a demonstrar que, quando se compromete com uma visão, ela impulsiona um ritmo e uma escala que é um novo bar a seguir”, disse Miranda Ballentine, CEO da Clean Energy Buyers Association (CEBA) e do Clean Energy Buyers Institute (CEBI). “A Amazon também continua a ser líder em não apenas implantar as ferramentas de aquisição de energia limpa de hoje em escala, mas também em liderar sua comunidade de pares e parceiros no desenvolvimento de soluções de energia limpa do futuro — seja focando em garantir que as renováveis tenham cadeias de suprimentos sustentáveis ou expandir o impacto da energia limpa através de ferramentas de aquisição de próxima geração.”
“Com seus projetos solares históricos anunciados na Polônia e na França, a Amazon tomou medidas cruciais para sua promessa de net-zero, ao mesmo tempo em que apoia as próprias metas climáticas da Europa”, disse Walburga Hemetsberger, CEO da SolarPower Europe, parceira fundadora da PLATAFORMA RE-Source . “À medida que a Europa enfrenta preços crescentes de energia, os negócios de energia solar e renovável fortalecerão a resiliência estratégica da Amazon — esperamos ver mais empresas seguirem a liderança da Amazon.”
A Amazon co-fundou o Climate Pledge em 2019, comprometendo-se a alcançar o carbono líquido zero até 2040 — 10 anos antes do Acordo de Paris. O Pledge conta agora com mais de 375 signatários, incluindo Best Buy, IBM, Microsoft, PepsiCo, Siemens, Unilever, Verizon e Visa. A Amazon também encomendou 100.000 veículos de entrega elétrica, a maior encomenda de veículos de entrega elétrica, e começou a lançá-los em todo os EUA. A empresa também está investindo US$ 2 bilhões no desenvolvimento de serviços e soluções descarbonizantes por meio do Climate Pledge Fund.
https://ecoconsciente.com.br/wp-content/uploads/2022/09/8e4ce6ac11284a51bc1a.jpg397530Camila Costa/wp-content/uploads/2018/10/logo_ecoconsciente_negativo-1-300x43.pngCamila Costa2022-09-28 17:51:112022-09-28 17:51:11Amazon expande seus projetos de energia renovável com novidades no Brasil, Índia e Polônia
Cada vez mais o mundo está trocando as formas convencionais de obtenção de energia por fontes limpas e renováveis, como a energia solar. Isso se dá em grande parte pela conscientização ambiental, mas também, por outro lado, pela economia e vantagens adquiridas com a utilização da luz do sol. O investimento inicial despendido na instalação de painéis coletores desse tipo de energia é rapidamente recuperado em pouco tempo por causa da redução do valor pago à distribuidora de energia elétrica.
As novas tecnologias estão contribuindo e muito para esse objetivo. Recentemente, na Austrália, foi divulgada a notícia do desenvolvimento de uma tinta capaz de capturar a luz solar e convertê-la em energia elétrica. As expectativas são boas, pois essa nova tecnologia pode incentivar as pessoas ainda mais na mudança e utilização desse recurso, uma vez que ela terá um custo muito mais acessível. A ideia do projeto é otimizar a aplicação da energia solar no mundo todo. As pesquisas que estão sendo realizadas são feitas por pesquisadores do Royal Melbourne Institute of Technology (RMIT).
O que é tinta solar e como ela funciona?
A tecnologia desse tipo de tinta solar é projetada para capturar a luz solar para convertê-la em eletricidade. Uma camada dessa tinta pode ser, então, pintada sobre qualquer material, nas paredes ou plástico, por exemplo. A composição química da tinta absorve a luz solar e ainda repele a umidade, permitindo mais durabilidade e resistência na exposição ao ambiente, já que há a separação do oxigênio e do hidrogênio. Dessa forma, é possível transformar o oxigênio em combustível quando ela é empregada na célula de energia.
Em suma, a tinta solar é um tipo de tinta que utiliza compostos químicos para, por meio da luz do sol, absorver o vapor d’água do ambiente. Após esse processo, ela é responsável por quebrar esse vapor em moléculas de hidrogênio e oxigênio, que poderão ser usadas para gerar energia limpa.
Isso permite que a tinta seja incorporada em qualquer dispositivo, atuando de forma eficaz para gerar eletricidade. Ela ainda é algumas vezes menos eficiente do que os painéis solares padrão de silício, mas os pesquisadores esperam melhorar isso.
Para realizar esse processo, eles acrescentaram à tinta solar um composto que age de forma similar ao gel de sílica. Além de absorver a umidade, ele é capaz de atuar como um semicondutor, visto que possui o sulfureto de molibdênio sintético em sua composição.
Ao entrar em contato com a luz do sol, esse composto permite a catalisação envolvida na divisão dos átomos de hidrogênio e oxigênio da água.
Tipos de tinta solar
Até aqui, mencionamos o tipo mais comum de tinta solar, que é conhecido como tinta solar de hidrogênio. Entretanto, existem outros dois tipos que ainda não estão disponíveis no mercado, pois se encontram em fase de pesquisa.
Um deles é a tinta fotovoltaica, que também pode ser chamada de células solares de ponto quântico. Ela foi elaborada na Universidade de Toronto e é semicondutora em nanoescala, o que torna possível a absorção da luz e sua transformação em energia elétrica.
O outro tipo é a tinta solar de perovskita, formada por uma substância oriunda de um mineral de óxido de cálcio e titânico. Uma de suas principais características é a sua capacidade de se tornar líquida, o que faz com que seja ideal para a pintura solar.
Possibilidades de utilização no futuro
Ao redor do mundo, diversos laboratórios estão realizando pesquisas para desvendar as aplicações práticas das tintas solares. Nesses estudos, algumas possibilidades já foram identificadas.
Essa tecnologia poderá servir de complemento aos painéis solares, otimizando o desempenho dos sistemas fotovoltaicos. Isso porque esses equipamentos contariam com uma fonte adicional de energia caso seus tetos e paredes fossem pintados com tinta solar.
Com o uso dessa tinta, também é possível proporcionar uma capacidade adicional de geração solar em veículos ou, até mesmo, produzir energia de maneira autônoma.
Além disso, essa produção de energia feita de maneira autônoma pelas tintas solares propicia maior nível de eficiência e custos reduzidos, podendo se tornar uma alternativa para empresas e residências.
Quando a tinta solar deve chegar ao mercado?
Como mencionamos, as tintas solares já apresentam resultados em laboratórios. No entanto, segundo os pesquisadores, levará pelo menos cinco anos para que as primeiras aplicações reais sejam realizadas.
Portanto, daqui a alguns anos, a tecnologia estará disponível no mercado, caminhando ao lado de outras tecnologias inovadoras e permitindo o avanço do setor fotovoltaico.
Será excelente quando a indústria puder entregar uma energia semelhante a um custo significativamente reduzido. O preço do silício está diminuindo, mas o valor do plástico é bem mais barato. A tinta tem um custo muito baixo e isso é uma enorme vantagem. Além disso, sua consistência é melhor do que o silício, pois ela resiste melhor a diversas condições. É notável que a energia solar está se desenvolvendo e vai crescer ainda mais no futuro, e a tendência é a diminuição na utilização de combustível fóssil.
Vários benefícios da energia solar podem ser conquistados também individualmente, já que ela está disponível por meio de empresas privadas que comercializam painel gerador de energia solar para residências ou empresas que procuram redução de custos e colaboração com o meio ambiente. O objetivo dessas companhias é tornar o mundo um lugar melhor para se viver a cada dia.
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https://ecoconsciente.com.br/wp-content/uploads/2021/10/tinta-solar.jpg350376Camila Costa/wp-content/uploads/2018/10/logo_ecoconsciente_negativo-1-300x43.pngCamila Costa2021-10-25 11:18:282021-10-25 12:15:18Cientistas criam tinta especial que captura luz solar e transforma em energia elétrica
Tecnologia promete aumento da vida útil da bateria e economia de combustível nos transportes
A Thermo King, que atua no controle de temperatura para o transporte, lançou painéis solares que podem ser instaladas em caminhões de diferentes portes, prometendo aumento da vida útil da bateria em até três vezes e economia de combustível.
Com a intensificação no uso de acessórios que necessitam de energia no interior dos caminhões, como carregador de celulares, rastreadores, climatizadores e até eletrodomésticos, as baterias têm sido mais demandadas. Com a geração solar, consumo de energia pode ocorrer mesmo com o caminhão desligado. Além disso, os painéis facilitam o carregamento total da bateria.
“Percebemos que muitos motoristas de caminhões utilizam televisores e geladeiras dentro dos caminhões. Uma bateria tradicional não é feita para suportar tantos acessórios adicionais. Por meio de baterias que são alimentadas por energia solar, a vida útil aumenta e os motoristas podem utilizar estes aparelhos sem qualquer preocupação”, afirma o executivo de vendas da Thermo King, Leonardo Santanna.
O painéis são produzidos com polímeros flexíveis, que suportam as vibrações e eventuais irregularidades nas pistas, sem comprometer a estrutura e eficiência da geração. Também há menor utilização do motor a diesel e redução da necessidade de partidas dos caminhões. Os painéis têm potências que variam de 25w até 380w. Além dos caminhões e equipamentos de refrigeração, as placas solares também podem ser instaladas em carros, ônibus, barcos, tratores, entre outros.
As cidades inteligentes têm monitoramento, mobilidade elétrica, energia sustentável e muito mais. Confira na matéria:
A maioria dos centros urbanos brasileiros apresentou um crescimento não planejado e acelerado. Em função disso, grandes cidades são sempre associadas a cenários caóticos, onde o crime e a confusão imperam. A organização no projeto de uma cidade é essencial para seu bem-estar e isso se mostra inquestionável quando analisamos Fujisawa SST.
Localizada a aproximadamente 50 quilômetros de Tóquio, a cidade inaugurada em 2014 possui um terreno de 180 mil metros quadrados. Com capacidade para até 1000 famílias, sua construção é um projeto da Panasonic com apoio de sete empresas japonesas e uma norte-americana.
Fujisawa SST é uma cidade inteligente. Isso quer dizer que apresenta diferentes tipos de sensores interligados para coletar dados e usá-los no gerenciamento de recursos. Desse modo, há uma otimização nas operações e serviços da cidade. Segundo os desenvolvedores, a intenção era “criar um conceito de comunidade inteligente baseado no conforto residencial, características regionais e padrões de vida futuros – levando em consideração aspectos como energia, segurança, mobilidade e bem-estar”.
Energia
A cidade é coberta por inúmeros painéis solares que, juntos, são responsáveis por 30% do abastecimento local. O excedente é armazenado em baterias que, segundo o Diretor Geral da PanaHome Corporation, já apresentam uma reserva para três dias. Assim, em uma eventual emergência, os moradores poderão continuar suas vidas.
A utilização de fontes renováveis em larga escala mostra resultados concretos – quando comparada com outras cidades, Fujisawa SST apresenta uma redução de 70% na emissão de C02 e de 30% no consumo de água.
Dentro das casas, a tecnologia também colabora com o meio ambiente. Além de todas as luzes serem do tipo LED, os moradores têm acesso a um portal (aplicativo) no qual é possível acompanhar em tempo real o consumo de água e eletricidade. Segundo uma residente da cidade, “ter acesso a esses dados é um fator motivacional para se tornar mais preocupado com o meio ambiente.”
Segurança
A cidade apresenta um sistema de câmeras interligado que é acompanhado por uma equipe de vigilância 24 horas por dia. Segundo os moradores, esse sistema tranquiliza e respeita suas privacidades.
Mobilidade
O sistema de mobilidade adotado pela cidade permite que os residentes compartilhem carros elétricos e bicicletas. Pelo mesmo aplicativo utilizado para acompanhar o gasto de energia, os moradores podem reservar o veículo e utiliza-lo com hora marcada.
A ideia nesse sistema é que os habitantes adotem uma vida mais ativa, alternando entre carro, bicicleta e caminhada. Assim eles não ficariam presos a um único tipo.
Bem-estar
O bem-estar dos cidadãos é muito importante para o funcionamento da cidade. Por isso, todo o mês a prefeitura organiza eventos interativos, como oficinas de artesanato e gincanas, para assim “criar um sentimento de união entre os moradores”.
Nas ruas de Fujisawa SST não é possível observar postes e cabos elétricos suspensos. A rede elétrica é subterrânea com o intuito de deixar a cidade limpa visualmente.
Até o design urbano foi meticulosamente planejado. A disposição dos bloco residenciais foi feita de uma maneira que o vento circula melhor pela cidade e as casas recebem mais iluminação natural.
Futuro
A cidade teve uma enorme procura por parte de estrangeiros. E segundo a Panasonic, a intenção é levar a ideia para outras cidades do Japão e inclusive para outros países.
https://ecoconsciente.com.br/wp-content/uploads/2020/07/img-1-casas_paineis_solares-fujisawasst.jpg442590Camila Costa/wp-content/uploads/2018/10/logo_ecoconsciente_negativo-1-300x43.pngCamila Costa2020-07-06 15:19:522020-07-06 16:19:56Conheça a cidade inteligente no Japão
Empresas investem em soluções sustentáveis, praticando uma atitude ambientalmente correta, planejando a diminuição de gastos e reduzindo a poluição. Confira a matéria:
A Ambev assinou contratos com quatro diferentes parceiros
para construção de 31 usinas solares até março de 2020 que abastecerão todos os
94 centros de distribuição da cervejaria no país.
O movimento faz parte de um esforço global da matriz,
Anheuser Busch InBev, de ter 100% da eletricidade utilizada em todas as
operações no mundo proveniente de fontes limpas até 2025 e sucede outras
iniciativas do grupo na área.
Em agosto, a maior cervejaria da América Latina se aliou à
alemã Volkswagen Caminhões e Ônibus para adicionar 1.600 caminhões elétricos à
frota de seus 20 operadores logísticos até 2023.
Com o mais recente acordo, que segue um modelo conhecido no
mercado como geração distribuída, a Ambev pagará um total de R$ 140 milhões ao
longo de um período de dez anos para os quatro parceiros, que por sua vez terão
investido R$ 50 milhões na construção das 31 usinas solares.
“Funciona quase que como um aluguel e ao fim do contrato de
10 anos todas as usinas solares serão nossas”, disse o diretor de
sustentabilidade e suprimentos da Ambev, Leonardo Coelho.
Ele acrescentou que o projeto total requer 50 mil painéis
solares, que juntos devem gerar 2.600 megawatts-hora (MWh) por mês, evitando a
emissão de 2.900 toneladas de dióxido de carbono anualmente. Alguns dos
componentes serão importados da China e outros montados localmente, segundo o
executivo.
“A geração é suficiente para abastecer as residências de 15
mil famílias e claro que, na média, a energia deve ser mais barata, mas o
benefício mais significativo disso tudo é o ambiental, não o financeiro”,
comentou Coelho.
A Ambev citou pela primeira vez os planos de ter seus
centros de distribuição movidos a energia limpa em dezembro, quando noticiou
uma parceria inicial com uma empresa de Curitiba para construção de uma usina
solar na cidade mineira de Uberlândia.
“Goiás e Sergipe devem provavelmente ser os próximos Estados
em nosso cronograma de implementação”, contou o diretor, ressaltando que a
cervejaria tem centros de distribuição em quase todos os Estados brasileiros.
A geração distribuída vem ganhando popularidade no Brasil
como uma alternativa para fomentar fontes renováveis de energia. Mais
recentemente, a agência reguladora Aneel abriu uma consulta pública sobre uma
proposta preliminar de alteração nas regras do modelo de negócio a partir de
2020. A expectativa é de que uma decisão seja tomada até o fim deste ano.
Mas Coelho afirmou que a decisão da Ambev de acelerar a
implementação das usinas solares em sua cadeia de distribuição não está
relacionada às possíveis mudanças no front regulatório.
Ele ainda enfatizou que os esforços da companhia para
conduzir os negócios de maneira mais sustentável não se limitam ao Brasil.
Na Argentina, 100% das cervejarias da empresa utilizam energia eólica, enquanto no Chile as operações são movidas a energia solar e eólica, de acordo com o executivo. A Ambev, na qual a matriz AB InBev detém uma participação de 61,9%, opera em 16 países nas Américas.
O investimento recente em usinas solares no Brasil surge poucas semanas após a subsidiária brasileira da rival Heineken anunciar investimento de R$ 40 milhões em um parque eólico em Acaraú, no Ceará, que produzirá energia suficiente para abastecer cerca de 30% do consumo das 15 cervejarias da marca no país.
https://ecoconsciente.com.br/wp-content/uploads/2019/08/Ambev.jpg371741Camila Costa/wp-content/uploads/2018/10/logo_ecoconsciente_negativo-1-300x43.pngCamila Costa2019-08-06 16:56:482019-08-06 17:15:36Ambev assina contrato de R$ 140 mi para construção de 31 usinas solares no Brasil
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