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MG terá primeira usina de armazenagem de energia solar do Brasil

A usina mineira é a única no país que tem combinação com baterias de armazenamento, que permite a distribuição de energia solar durante a noite.

Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) e a Alsol Energias Renováveis inauguraram no dia 15 de maio o projeto de sua parceria, uma usina fotovoltaica com sistema de armazenamento.

A usina, que fica em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a primeira com capacidade de captação e armazenamento de energia de fonte solar do Brasil. A ideia primária deste projeto é desenvolver um produto nacional que possibilite economia financeira e reaproveitamento das baterias e inversores fotovoltaicos que já foram utilizadas, mas ainda têm funcionalidade, garantindo que estes equipamentos sejam descartados somente no final de sua vida útil.

A iniciativa é do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o valor total investido na usina é de R$ 22,7 milhões. Destes, R$ 17,5 milhões foram investidos pela Cemig e os outros R$ 5,2 milhões foram financiados pela parceira Alsol.

A usina ocupa 2 mil metros quadrados, nos quais estão distribuídos os 1.152 painéis solares e os quatro contêineres que vão abrigar as baterias de armazenamento, que espera-se armazenar até 1 megawatt quando a usina estiver em capacidade total.

A todo vapor

Os painéis da usina fotovoltaica tem a capacidade de produzir até 480 kWh/ano, o suficiente para atender 250 domicílios com consumo médio de 150 kWh/mês. 

A usina já está conectada à rede de distribuição de energia de Minas, como informou a Cemig. No entanto, ainda está na fase inicial de armazenamento, pois estão utilizando um protótipo com 200 vezes menos capacidade que as baterias da planta do projeto.

De acordo com Gustavo Malagoli, presidente da Alsol, a previsão é que a capacidade máxima de armazenamento seja atingida em seis meses. Nesse cenário, a energia armazenada na usina será capaz de melhorar a qualidade da distribuição na rede, como Gustavo ainda explica.

“Sabemos que a energia gerada pelo sol pode ser exportada para a rede apenas durante o dia, então estamos testando diferentes tecnologias de baterias capazes de armazenar a energia gerada pelas placas fotovoltaicas e injetá-la na rede nos momentos de maior necessidade, também buscando a melhoria da qualidade do fornecimento”.

Outros sete protótipos das baterias de armazenamentos serão implantadas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), que também são parceiros no projeto de desenvolvimento da usina.

Créditos da imagem: Divulgação.

Créditos da matéria: Ciclo Vivo.

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CPFL Energia irá investir mais de R$ 8 milhões em projeto na Unicamp

Além de gerar economia de energia de 1.065 MWh ao ano, Projeto Campus Sustentável prevê a instalação de minicentro de operação, plantas solares e gestão energética baseada na Internet das Coisas.

CPFL Energia anunciou que irá investir, ao longo de três anos, R$ 8,1 milhões no Projeto Campus Sustentável da Unicamp.

O montante abrange uma série de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética que irão proporcionar à universidade a Geração RenovávelEficiência e Monitoramento e Gestão do Consumo de Energia. O projeto faz parte do esforço proposto pela Aneel para reduzir os gastos com energia das Universidades Públicas.

Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Educação, a conta de luz das instituições de ensino superior públicas custa cerca de R$ 500 milhões anuais. Na Unicamp, essas despesas chegam a R$ 25 milhões ao ano, e correspondem a 25% do custeio da universidade.

Parte considerável desse aporte deve-se ao uso de equipamentos ineficientes e práticas inadequadas de instalação, uso e manutenção de aparelhos eletrônicos. Para combater essas questões na Universidade, a empresa irá desenvolver uma série de iniciativas que devem gerar uma economia de energia de 1.065 MWh ao ano. Está prevista, por exemplo, a implantação de um minicentro de operação e monitoramento da rede elétrica, que irá supervisionar os transformadores de energia e unidades de ensino e pesquisa.

Essas medições em tempo real possibilitarão um acompanhamento minucioso do consumo energético e identificação de pontos de perdas na universidade. Outra frente do projeto é a geração fotovoltaica, através da instalação de seis plantas solares, com 570 kWp de potência instalada, distribuídas por todo o campus e que irá diminuir a compra de energia da universidade e incentivar a cadeia produtiva e difusão da energia solar no país. Os equipamentos de ar condicionado também irão receber atenção especial, já que 40% do consumo de energia da Universidade será para climatização de ambientes.

A substituição de 160 equipamentos por modelos mais eficientes, na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), ajudará na redução do consumo de energia, além de serem opções mais sustentáveis. Já uma das grandes novidades do projeto é a gestão energética baseada na Internet das Coisas (IoT). Será desenvolvida uma ferramenta inovadora para Gestão de Energia na FEM, que aplicará Internet das Coisas para monitorar em tempo real a utilização de energia elétrica em salas e prédios, de acordo com a utilização dos espaços pelos usuários e condições ambientais. A intenção é otimizar o uso da energia, associado ao bem-estar pessoal e funcional dos frequentadores dos espaços.

Por fim, com o intuito de consolidar e ampliar iniciativas na área de formação e divulgação da eficiência energética, conservação da energia e geração distribuída, serão instituídos uma série de cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Também serão oferecidas palestras para técnicos responsáveis pela operação e manutenção da rede e dos equipamentos elétricos da universidade, bem como para a comunidade, professores, funcionários e alunos, nos temas de eficiência energética, conservação de energia e geração distribuída sustentável.

Além disso, será publicado um livro ao final do projeto, consolidando toda a experiência adquirida nos temas desenvolvidos. Além de gerar economia, contribuir para tornar a Unicamp referência em eficiência energética e colaborar para a expansão da cultura do consumo consciente de energia, o Projeto Campus Sustentável estará integrado a outras iniciativas da CPFL Energia que tornam o distrito de Barão Geraldo, em Campinas, laboratório vivo de inovação no setor elétrico.

“Nossa relação com a Unicamp é de longa data e a universidade sempre foi parceira das iniciativas de pesquisa da Companhia. O Projeto Campus Sustentável agora torna a instituição o coração deste laboratório vivo em energia que desenvolvemos em Barão Geraldo”, explicou Renato Povia, gerente de inovação da CPFL Energia.

A região concentra diversas iniciativas de inovação da companhia, como o projeto de mobilidade elétrica Emotive, o P&D de geração fotovoltaica Telhados Solareso projeto de Redes Inteligentes e, mais recentemente, os estudos em armazenamento de energia e desagregação do consumo.

Créditos da matéria: Canal Energia

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