EDP e Unidas se unem em parceria para carro elétrico
Parceria inédita no país colocará inicialmente 100 carros para aluguel com suporte de infraestrutura e até fornecimento dedicado de energia.
Com a ambição de impulsionar a indústria de veículos elétricos no país, a EDP Brasil e a Unidas se uniram para viabilizar uma parceria inédita no mercado. Pelo acordo, a locadora entrará com a compra da frota e disponibilização para locação, enquanto a companhia elétrica proverá a infraestrutura para carregamento e, se preciso, até mesmo um fornecimento dedicado de energia a partir de mini usinas solares.
Na primeira fase do projeto, iniciado neste mês, 100 carros 100% elétricos estão disponíveis para aluguel nos segmentos corporativo e pessoa física, nas cidades de São Paulo, Brasília e Curitiba. Para 2021, a expectativa é que a frota da parceria chegue a 600 carros. Já do lado da infraestrutura, os carregadores serão instalados pela EDP conforme a necessidade dos clientes. Para pessoa física, uma alternativa é disponibilizá-los nas próprias lojas da Unidas.
No caso de frotas corporativas, que exigem infraestruturas maiores, a companhia pode até instalar uma pequena usina solar (no local ou remota) para atender a carga necessária. Com a combinação de forças, as companhias pretendem “protagonizar” uma nova frente no setor, atacando questões normalmente apontadas como gargalos para o desenvolvimento mais rápido do mercado. A primeira delas é a infraestrutura. Hoje, algumas locadoras menores já oferecem veículos elétricos, mas sem o respaldo de uma empresa do setor elétrico para dar escala no suporte aos clientes.
Segundo Carlos Andrade, vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da EDP Brasil, essa é a primeira parceria comercial da EDP nesse segmento no Brasil. Até então, a companhia vinha investindo em projetos de P&D, sendo o principal deles a implementação de uma rede de recarga ultrarrápida de veículos elétricos. Com investimentos de R$ 32,9 milhões, o projeto prevê a instalação de 30 pontos no Estado de São Paulo até 2022. A rede montada formará um corredor com um total de 64 pontos de carregamento e 2,5 mil km, interligando a capital paulista a Vitória, Curitiba e Florianópolis.
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