Nordeste tem recorde de geração de energia eólica, diz ONS

A qualidade dos ventos do Brasil contribuiu para o salto na geração de energia eólica, o bom resultado também é consequência do aumento na quantidade de parques eólicos. Confira a matéria:

A geração de energia eólica no Nordeste do Brasil bateu na segunda-feira, 26 de agosto 2019, um novo recorde, alcançando média diária de 8,65 gigawatts (GW) médios, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo nota do órgão, a geração eólica representou 89% da carga do subsistema e superou o número de 15 de agosto, recorde anterior, de 8,467 GW médios. O fator de capacidade foi de 74%.

O Nordeste brasileiro é a principal região de geração eólica do Brasil, fonte que tem ampliado a representatividade no país nos últimos anos.

Em 2018, a fonte eólica representou mais de 8% da energia gerada para o sistema, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

 

Créditos da matéria: Uol

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Ambev assina contrato de R$ 140 mi para construção de 31 usinas solares no Brasil

Empresas investem em soluções sustentáveis, praticando uma atitude ambientalmente correta, planejando a diminuição de gastos e reduzindo a poluição. Confira a matéria:

A Ambev assinou contratos com quatro diferentes parceiros para construção de 31 usinas solares até março de 2020 que abastecerão todos os 94 centros de distribuição da cervejaria no país.

O movimento faz parte de um esforço global da matriz, Anheuser Busch InBev, de ter 100% da eletricidade utilizada em todas as operações no mundo proveniente de fontes limpas até 2025 e sucede outras iniciativas do grupo na área.

Em agosto, a maior cervejaria da América Latina se aliou à alemã Volkswagen Caminhões e Ônibus para adicionar 1.600 caminhões elétricos à frota de seus 20 operadores logísticos até 2023.

Garrafas Ambev
Garrafas Ambev

Com o mais recente acordo, que segue um modelo conhecido no mercado como geração distribuída, a Ambev pagará um total de R$ 140 milhões ao longo de um período de dez anos para os quatro parceiros, que por sua vez terão investido R$ 50 milhões na construção das 31 usinas solares.

“Funciona quase que como um aluguel e ao fim do contrato de 10 anos todas as usinas solares serão nossas”, disse o diretor de sustentabilidade e suprimentos da Ambev, Leonardo Coelho.

Ele acrescentou que o projeto total requer 50 mil painéis solares, que juntos devem gerar 2.600 megawatts-hora (MWh) por mês, evitando a emissão de 2.900 toneladas de dióxido de carbono anualmente. Alguns dos componentes serão importados da China e outros montados localmente, segundo o executivo.

“A geração é suficiente para abastecer as residências de 15 mil famílias e claro que, na média, a energia deve ser mais barata, mas o benefício mais significativo disso tudo é o ambiental, não o financeiro”, comentou Coelho.

A Ambev citou pela primeira vez os planos de ter seus centros de distribuição movidos a energia limpa em dezembro, quando noticiou uma parceria inicial com uma empresa de Curitiba para construção de uma usina solar na cidade mineira de Uberlândia.

“Goiás e Sergipe devem provavelmente ser os próximos Estados em nosso cronograma de implementação”, contou o diretor, ressaltando que a cervejaria tem centros de distribuição em quase todos os Estados brasileiros.

A geração distribuída vem ganhando popularidade no Brasil como uma alternativa para fomentar fontes renováveis de energia. Mais recentemente, a agência reguladora Aneel abriu uma consulta pública sobre uma proposta preliminar de alteração nas regras do modelo de negócio a partir de 2020. A expectativa é de que uma decisão seja tomada até o fim deste ano.

Energia Solar Ambev
Energia Solar Ambev

Mas Coelho afirmou que a decisão da Ambev de acelerar a implementação das usinas solares em sua cadeia de distribuição não está relacionada às possíveis mudanças no front regulatório.

Ele ainda enfatizou que os esforços da companhia para conduzir os negócios de maneira mais sustentável não se limitam ao Brasil.

Na Argentina, 100% das cervejarias da empresa utilizam energia eólica, enquanto no Chile as operações são movidas a energia solar e eólica, de acordo com o executivo. A Ambev, na qual a matriz AB InBev detém uma participação de 61,9%, opera em 16 países nas Américas.

O investimento recente em usinas solares no Brasil surge poucas semanas após a subsidiária brasileira da rival Heineken anunciar investimento de R$ 40 milhões em um parque eólico em Acaraú, no Ceará, que produzirá energia suficiente para abastecer cerca de 30% do consumo das 15 cervejarias da marca no país.

Créditos da matéria:  Ambiente Energia

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Caminhão elétrico da JAC já pode ser encomendado

Veículos elétricos conquistam espaço no Brasil. Aos poucos, cada marca anuncia seu produto. Desta vez a JAC anuncia o primeiro caminhão elétrico que será vendido no país. Confira:

O primeiro caminhão elétrico que será vendido em série no Brasil é chinês. É o JAC IET 1200, que tem peso bruto total de 5,8 toneladas, motor de 177 cavalos e autonomia de 200 km.

Ele já pode ser encomendado, mas o lançamento oficial será só no fim do ano.

A importadora quer conquistar uma parte do segmento dos leves apostando no benefício da tecnologia para a redução de emissões nas cidades, uma vez que os veículos comerciais dessa categoria operam prioritariamente em áreas urbanas.

Segundo o importador, o caminhão vai proporcionar uma economia de R$ 2,5 mil por mês em relação Mao caminhão a diesel.

O veículo pode ser carregado em tomada de 220 volts, levando 17 horas para completar a bateria. Se a tensão for trifásica e 380 V, ele será abastecido em duas horas.

Vai custar R$ 260 mil.

Créditos da matéria:  EcoInforme

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Alemanha inaugura sua primeira autobahn elétrica

Na busca por soluções para minimizar os danos ao meio ambiente causados pelo transporte de cargas, o Governo alemão testa novas tecnologias que diminuem o impacto ambiental. Confira a matéria completa:

Trecho da A5 perto de Frankfurt é adaptado para a recarga em movimento de caminhões com motores elétricos. Governo busca soluções para diminuir emissões de poluentes pelo transporte de cargas.

A primeira autobahn elétrica da Alemanha, voltada para o transporte de cargas, foi inaugurada nesta terça-feira (07/05) perto de Frankfurt.

Na verdade trata-se de um trecho de 5 km na autobahn A5, no estado de Hessen. Em ambos os lados da pista foram colocados cabos aéreos, semelhantes aos usados pelos bondes elétricos.

Caminhões com motores elétricos poderão se acoplar aos cabos aéreos e recarregar suas baterias ao passarem pelo trecho. Cinco transportadoras participarão de uma fase de testes, executada pelo Ministério do Meio Ambiente da Alemanha.

Os caminhões do teste têm tecnologia híbrida (motores elétricos e a combustão), e o trecho com os cabos serve para o recarregamento das baterias, que podem então ser utilizadas. Quando elas ficarem vazias é acionado o motor a combustão.

O ministério quer testar modelos para o transporte de cargas nas estradas e investiu 50 milhões de euros em três trechos de testes. Um deles é o que fica perto de Frankfurt, e os outros dois serão construídos nos estados de Schleswig-Holstein e Baden-Württemberg.

O objetivo final é encontrar soluções para o transporte de cargas que sejam ao mesmo tempo pouco poluidoras e que emitam poucos ruídos. Os testes também vão avaliar se a mudança atrapalha o trânsito e qual o custo adicional de manutenção das rodovias.

Segundo o ministério, o transporte de cargas têm aumentado nos últimos anos é um grande emissor de gases do efeito estufa.

O ministério justificou a opção pela A5 com o forte tráfego, de mais de 130 mil veículos por dia, dos quais 13 mil caminhões, pelo trecho. “Se funcionar aqui, funciona em qualquer lugar”, disse um responsável.

Se funcionar, isso não significa que todas as autobahns do país teriam que ser adaptadas. Pelos cálculos do ministério bastariam mil quilômetros para o transporte de cargas. O custo final seria de um 1 milhão de euros por quilômetro, ou 1 bilhão de euros no total.

Ainda não está claro como a energia que os caminhões utilizarão para recarregar as baterias seria cobrada. Na fase de testes, a conta será paga pelo Ministério do Meio Ambiente.

Também não está claro quem arcará com os custos da adaptação dos caminhões ao novo sistema. Pelos cálculos da montadora Scania, que fabricou os protótipos para o teste, um caminhão que pode se recarregar enquanto anda custa de 50% a 75% mais do que um caminhão normal.

Os atuais caminhões que andam apenas com motores elétricos podem rodar no máximo 10 quilômetros até ficarem sem carga. O objetivo é chegar a 60 quilômetros.

Além da Alemanha, a Suécia e os Estados Unidos também têm trechos de “rodovias elétricas”.

Créditos da matéria:  DW

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Tecnologias agrícolas prometem mais produção e menos agrotóxicos.


Novas tecnologias colaboram para uma agricultura mais sustentável, auxiliando na redução de pesticidas, na diminuição de perdas e na qualidade das plantações. Confira mais sobre o assunto na matéria:

As novas tecnologias agrícolas já permitem encontrar pragas por sensoriamento remoto, reduzir drasticamente o uso de agrotóxicos (prática em que o Brasil é campeão), acelerar o melhoramento genético das plantas e colher frutas muito mais rapidamente

Produzir alimentos para os mais de 7 bilhões de habitantes do planeta não é tarefa fácil. Por isso, o avanço tecnológico é especialmente bem-vindo quando, além de aumentar a produção, consegue reduzir os desperdícios, humanizar o trabalho no campo e diminuir o uso de agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas).

Hoje, já é possível utilizar nas plantações equipamentos sofisticados como drones, robôs, softwares ou sensores de raios infravermelhos. Esses recursos auxiliam o agricultor a incrementar a agricultura sustentável, que respeita o meio ambiente e seus recursos naturais.

O Brasil é campeão no uso de agrotóxicos, com todas as consequências danosas que isso traz ao homem, aos animais e ao meio ambiente. Mas a pulverização eletrostática surge como uma alternativa promissora para a redução na quantidade de pesticidas numa plantação, bem como na diminuição das perdas.

Esse sistema carrega eletricamente as microgotas geradas nos bicos de pulverização dos aplicadores de agrotóxicos, fazendo com que sejam atraídas para as plantas. Estudos mostram que é possível reduzir mais de 50% dos ingredientes ativos recomendados nas aplicações, sem diminuir a eficácia. Além de aumentar a eficiência no controle, a pulverização eletrostática reduz os efeitos dos inseticidas sobre os organismos que vivem no solo, porque as perdas para o terreno chegam a ser 20 vezes menores que numa pulverização convencional.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem estudando a pulverização eletrostática há mais de duas décadas. Após anos de busca incessante para o aperfeiçoamento dessa tecnologia (inclusive a redução das perdas na evaporação), ela conseguiu desenvolver um sistema de baixo custo para a conversão de bicos aplicadores convencionais em bicos eletrostáticos. Um de seus departamentos, a Embrapa Meio Ambiente, já está oferecendo a tecnologia para empresas interessadas na sua comercialização.

A empresa alerta que, embora existam equipamentos similares desenvolvidos e comercializados no exterior, nem todos produzem o efeito eletrostático real. Isso ocorre porque eles ou não geram gotas com nível de carga suficiente para melhorar a deposição nas plantas, ou o tamanho das gotas produzidas não é adequado para uso com carga eletrostática.

Direto no ponto

Outra prática agrícola relativamente recente no Brasil é a agricultura de precisão (AP), que reúne tecnologias para tornar as atividades da lavoura mais acuradas, automatizadas e independentes. Entre outras ferramentas, a tecnologia da informação é utilizada para fazer um mapeamento detalhado de determinada área, avaliando o solo, o clima e outras variáveis que influenciam no rendimento do cultivo. A partir dessa análise, é possível fazer um diagnóstico das necessidades específicas e determinar as melhores alternativas, sempre respeitando as características singulares de cada região.

Isso significa que, em vez de cuidar do todo da sua plantação, o agricultor cuida de partes. A grande vantagem dessa estratégia é setorizar o uso de inseticidas, realizando pulverizações pontuais nas áreas indicadas. Assim, os cuidados ficam restritos a determinados trechos, evitando aplicações abrangentes e desnecessárias.

O uso de drones (equipamentos aéreos teleguiados) propicia a realização de sensoriamento remoto por meio das imagens coletadas e fazer uma estimativa de toda a área produtiva. É possível analisar a saúde das plantas e culturas e encontrar pragas e locais de baixa produção. Assim, o monitoramento aéreo permite identificar os locais que precisam ser recuperadas, analisando o estado da cultura.

Através do mapeamento aéreo com o uso de drones é possível identificar diferentes áreas para o manejo. A captação de imagens permite analisar trechos com maior e menor quantidade de plantas daninhas e possíveis problemas com a saúde dos vegetais.

Para isso, a moderna tecnologia faz o uso de drones produzidos em duas versões. A primeira utiliza um drone equipado com câmeras especiais multiespectrais, que produzem informações decodificadas e analisadas por softwares. O segundo tipo de drone, dotado de um tanque, pode fazer pulverizações em locais específicos.

Drones polivalentes

Sediada em Beijing, na China, a TT Aviation Technology (TTA) é uma fabricante de drones que possui uma linha especial de aparelhos destinados ao uso na agricultura. Os drones agrícolas da empresa podem ser usados de diferentes maneiras, tais como na pulverização, na semeadura e na proteção das plantas. Equipados com câmeras e dispositivos de alta tecnologia, esses aparelhos podem monitorar doenças, pragas, bem como a necessidade de irrigação e aplicação de fertilizantes.

O sistema de coleta e manejo de informações de cultura da TTA se baseia no monitoramento do estado nutricional ou pragas da cultura por câmeras multiespectrais transportadas pelo drone. Um pacote completo de dados é coletado e analisado, trazendo informações sobre o crescimento da cultura, o que ajuda os agricultores a usar fertilizantes e pesticidas de maneira racional.

No Brasil, a TTA é representada pela Hagra, importadora dos drones e demais equipamentos destinados à agricultura. Segundo Bon I Kuo, diretor comercial da empresa, seus drones são perfeitos para grandes e médias plantações, diminuindo as aplicações de agrotóxicos e evitando o contato do ser humano com o produto. Equipados com sensores de altura, esses aparelhos conseguem chegar a locais de difícil acesso e com desnível de solo.

Os pesquisadores da TTA também estão estudando maneiras de os drones realizarem o controle biológico de pragas, sem o uso de inseticidas. As novidades tecnológicas para o campo não param por aí. O fabricante de tratores John Deere, um dos maiores do mundo, comprou por US$ 305 milhões a startup Blue River, que produz robôs capazes de identificar plantas indesejáveis e eliminá-las com jatos certeiros de herbicidas. Isso evita que herbicidas e outros produtos químicos, como pesticidas, sejam aplicados a esmo em toda a plantação.

Os robôs são rebocados por um trator comum, como o equipamento de pulverização convencional. As câmeras que levam a bordo lhes permitem distinguir a plantação das ervas daninhas. Desse modo, é possível reduzir o uso de herbicidas em até 90%.

Economia pelo mapeamento

O robô Mirã, desenvolvido pela Embrapa Instrumentação e pelo Laboratório de Robótica Móvel da USP de São Carlos (SP), analisa solos (estima a quantidade de matéria orgânica no terreno, a fertilidade e o pH, escala que indica se a substância é ácida ou básica) e plantas (analisa a nutrição e detecta doenças). Com base nessa análise, o robô permite um mapeamento preciso da lavoura, gerando uma grande economia de insumos a serem aplicados. A tecnologia é semelhante à do robô Curiosity, que encontrou evidências de água em Marte.

Em Cambé, no Paraná, o robô da Tropical Melhoramento & Genética faz o trabalho de melhoramento genético da soja, avaliando e selecionando as plantas diretamente em seu DNA. Com o robô, a prática de análise e seleção de plantas saltou de 500 para 10 mil por dia, o que equivale a um aumento de 2.000% em produtividade.

Por sua vez, o robô BoniRob, criado pela multinacional de engenharia e eletrônica Bosch, utiliza a tecnologia de reconhecimento de folhas em campos de cenoura. Desse modo, o aparelho pode distinguir entre as cenouras e as ervas daninhas, retiradas mecanicamente por ele com a ajuda de uma vara.

A Green, do Reino Unido, desenvolveu uma colheitadeira de morangos que pode escolher a fruta mais rapidamente do que os humanos. Baseia-se na visão estereoscópica com câmeras RGB para capturar a profundidade, mas são seus poderosos algoritmos que lhe permitem escolher um morango a cada dois segundos (as pessoas podem escolher 15 a 20 por minuto).

No entanto, ainda existem obstáculos para a comercialização de robôs coletores de frutas e legumes. Eles precisam ser aperfeiçoados para conseguir selecionar e escolher os produtos em meio a uma grande variedade de formas, tamanhos e cores.F

Créditos da matéria:  Revista Planeta

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Nova tecnologia pode capturar carbono emitido pela indústria

Uma boa forma de conservar e proteger a atmosfera é reduzir as emissões de gases poluentes e, com essa nova tecnologia, é possível diminuir os danos. Confira a matéria:

Seria possível sugar CO2 de bolsões de fumaça, pois o gás causador do efeito estufa no mundo se cristaliza e pode ser separado antes de chegar à atmosfera.

A mesma tecnologia que permite aos mergulhadores e tripulantes de submarinos respirarem debaixo d’água pode ser usada para absorver as emissões nocivas da indústria e de usinas de energia a carvão, segundo estudo publicado na revista Chem.

Pesquisadores do Oak Ridge National Laboratory, no Tennessee, descobriram uma maneira de coletar e armazenar gás CO2 por meio de uma nova técnica: uma substância especial de produtos químicos orgânicos chamados imino guanidinas ou BIGs (na sigla em inglês) se ligam ao bicarbonato em soluções de dióxido de carbono-água.

Quando o CO2 capturado das chaminés de fábricas é forçado a passar por uma solução de BIGs e água, parte desses compostos orgânicos se ligam ao bicarbonato que é formado na solução de CO2-água. O produto resultante são pequenos cristais que podem ser separados da água, o que significa que pode ser armazenado em vez de liberado para a atmosfera. Os cristais podem até ser usados ​​novamente para capturar mais dióxido de carbono posteriormente.

Essa técnica “tem um tremendo potencial”, disse Kristin Bowman-James, químico da Universidade do Kansas em Lawrence, à Science Magazine. Mas ainda não é certo se a tecnologia será eficiente e econômica em escala industrial, porque sugar grandes quantidades de dióxido de carbono emitido exigiria quantidades imensas de BIGs.

Mas já se sabe que a técnica é extremamente eficiente: utiliza cerca de 24% menos energia do que os “purificadores” de dióxido de carbono comumente usados ​​- um processo similar que usa um composto orgânico diferente.

Créditos da matéria:  Revista Planeta

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Paraná tem a rodovia eletrificada mais longa do País: 730 km

As estações de recarga de veículos elétricos espalham-se pelo país. Uma das principais vantagens é que um carro movido a eletricidade contribui para um planeta mais limpo, tornando-se cada vez mais possível a diminuição da poluição. Confira mais na matéria:

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Energia eólica muda realidade de agricultor no sertão paraibano

A energia limpa traz diversos benefícios para o planeta e para o homem. A matéria a seguir conta como a Neoenergia, através das construções de parques eólicos, mudou a vida de algumas famílias de Santa Luzia. Confira:

 

Seu Piúga, 73 anos, casado e pai de quatro filhos, nunca tinha ouvido falar “nesse negócio de vender vento”. Acostumado a plantar milho, feijão, algodão e a criar gado, viu sua produção diminuir ao longo da vida pela seca que castiga o sertão paraibano e pelas poucas perspectivas neste meio, afastado dos grandes centros urbanos e dos investimentos.

Um dia, no final de uma tarde quente em Santa Luzia, interior da Paraíba, um homem chegou em uma caminhonete falando para ele que queria comprar vento. Era 2010. Desconfiado daquela história, o agricultor contou a mulher, que estranhando aquele assunto, disse que iriam enganá-lo de alguma forma e perderiam o pouco que tinham. Mas ele já havia dado sua palavra ao homem, que mostrando seriedade disse que voltaria para acertar o negócio no outro dia. E palavra é coisa séria para o nordestino.

Hoje, graças ao potencial eólico descoberto na região, Piúga faz parte de uma das 23 famílias que aceitaram a proposta do Grupo Iberdola, através de sua subsidiária no Brasil, Neoenergia, para uma compensação financeira pelo arrendamento de parte de suas terras pelo Complexo Eólico de Santa Luzia, que desde setembro do ano passado opera com três parques, cada um produzindo 31,5 MW de energia, num total de 45 turbinas eólicas modelo G114, ligadas ao sistema por 270 Km de cabos subterrâneos.

Santa Luzia foi avaliada através de dados históricos do IBGE e pela instalação de uma torre de medição da Neoenergia, no intuito de comprovar a qualidade dos ventos na região: constantes, com velocidade estável e unidirecionais. Só depois desse processo o empreendimento pode ser viabilizado, levando também a questão do custo benefício da localidade.

“Aqui descobrimos uma área muito boa para ampliação, e já reduzimos os custos com as estradas que construímos”, comentou o Gestor de O&M de Parques Eólicos da Iberdola, Jussiê Dantas.

Com três aerogeradores em seu terreno, Piúga, que no cartório se chama Luís Antônio, é mais um personagem dessas histórias de vida desafiadas pela seca no sertão nordestino, que no último período deixou os moradores da região sem ver água cair do céu por sete anos.

Filho de agricultores, ficou órfão de pai e mãe aos 14 anos de idade, vítimas de câncer. Não completou o ensino fundamental, e morar “de favor” na casa dos outros lhe incomodava. Muitas vezes tomava bronca sem ao menos merecer. Quando fazia o trajeto de 10 Km até a escola, a pé, às vezes via uma sombra no meio do caminho e parava para dormir. “Quem me ensinou foi a vida”, lembrou.

Após a morte do pai, dividiu a herança com seus 14 irmãos: ficou com 50 hectares de 700, terra que hoje ele vem cuidar todo dia para dar comida aos animais, já que se mudou com a família para a área mais urbanizada do município após o arrendamento.

 

“Ninguém queria essas terras. Aqui nem cobra se cria”

Com um sorriso fácil no rosto, apesar da vida sofrida, Piúga conta que numa época pensou em vender sua parte no terreno e comprar uma granja em Natal (RN), mas que a pouca valorização da região o fez recuar da ideia. “Sobreviver aqui não é fácil, nem de graça queriam propriedade. Aqui nem cobra se cria”

Mas foi um pressentimento repentino que o fez segurar a terra quando teve uma proposta: “Falei pra mim mesmo que iria ficar aqui até a morte”.

Hoje ele ainda cria 14 cabeças de gado. Tinha 50, mas teve que vender naquele tempo para se manter. Mas tudo melhorou com a chegada dos aerogeradores. “Se não fosse essa usina não ia mais ter gente aqui, quem iria conseguir sobreviver?” Agora o agricultor, que trocou o cultivo de algodão para vender vento, costuma brincar, que quando não tem vento, vai para frente da torre assoprar.

Com o valor que recebe todo mês, conforme a produção de energia gerada pelas turbinas, o arrendatário conseguiu comprar uma televisão, geladeira, reformar a casa, o terraço e até comprar um carro, realidade antes inimaginável para suas condições.

Ele saúda também os benefícios que vieram para uma região abandonada pelo poder público, como a construção de mais de 60 Km de estradas rurais, além de outras famílias beneficiadas e a criação de 500 empregos para implantação dos parques.

“Estrada não tinha aqui, era um sofrimento. Os prefeitos não faziam nada, tínhamos que usar até carrinho de mão para Santa Luzia”, contou.

Para quem um dia foi sozinho na vida, Piúga se mostra “feliz até demais” por ter uma família grande. “Tem dia lá em casa que tem uns 14 pra tomar café, almoçar e jantar”, brinca. Com a renda extra é possível ainda ajudar outros familiares, como a neta que está fazendo faculdade em Natal.

“Ajudo o pai dela, porque só para ele fica pesado. Se não fosse o negócio desses aero, eu não teria o que fazer”, conta o agricultor, com os olhos ligeiramente marejados.

Assim como a família de Seu Piúga, muitas outras foram contempladas pelo “negócio dos ventos”, que tem levado novos rumos e perspectivas para vidas no Seridó da Paraíba. São histórias que o sertão esconde. Os benefícios, diretos ou indiretos, demonstram a dimensão que essa relação de simbiose entre a usina e os arrendatários pode gerar.

“O que tinha aqui antes do parque? Tínhamos agricultura e comercio local. Uma criança pensava em ser agricultor ou sair da região. Agora se tem uma nova visão, de trabalhar num parque eólico, de ser um engenheiro, um técnico. É uma perspectiva de futuro”, avaliou Jussiê, emocionado por fazer parte de um projeto que proporciona esse tipo de transformação social. “É muito gratificante”, completou.

Ampliação

O estado da Paraíba conta hoje com 16 parques eólicos, sendo Santa Luzia o primeiro complexo instalado no interior, e cuja geração cobre os outros 13 parques, todos menores e antigos, localizados Mataraca e Alhandra, ambos no litoral.

Lagoa I, II e Canoas estão conectados à subestação local e transmitindo energia ao SIN por meio de duas linhas de transmissão. As obras nas três primeiras instalações contaram com investimentos de R$ 500 milhões, via financiamento BNDES.

“Hoje estamos conectados na distribuição. Depois construiremos uma rede mais robusta para a transmissão, através do outro leilão, de transmissão”, revelou Jussiê Dantas.

Em 2020, a Neoenergia irá ampliar a planta atual com a construção de mais 15 parques até 2023, o que representará o maior complexo eólico da América Latina em termos de quantidade de turbinas por área, num aporte previsto de mais de R$ 2 bilhões.

Serão ao todo 189 aerogeradores espalhadas ao longo de 900 Km², com a próxima geração sendo do modelo SG 132, com a capacidade de gerar 3,1 MW. A fabricante é a Siemens Gamesa, que produz uma parte das peças na sua fábrica em Camaçari (BA) e outras na Espanha e China.

Uma nova subestação de 500 kV também será implantada em pontos de conexão com as linhas que serão ampliadas, para que outras empresas se conectem. Com a expansão, o complexo poderá atender a 1 milhão e meio de pessoas, podendo alimentar duas cidades como Patos (PB), de 200 mil habitantes.

Segundo relatório da Associação Brasileira de Energia Eólica – Abeeólica, a energia eólica ultrapassou a marca de 14 GW de capacidade instalada para produção nacional da fonte. Para efeito de comparação, o valor é o mesmo da capacidade instalada de Itaipu, a maior hidrelétrica do país. Deste total, cerca de 85% é gerado pelo Nordeste, totalizando 12,2 GW de potência instalada, que no dia 13 de setembro foi responsável por atender a 74% da carga consumida na região com energia provinda dos ventos.

Além disso, o Brasil vem demonstrando crescimento no segmento, alcançando posições melhores a cada ano no ranking dos países que mais geram energia eólica no mundo. Atualmente o país encontra-se em oitavo lugar, tendo ultrapassado a Itália e o Canadá nos últimos dois anos, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC).

No caso do Complexo Santa Luzia, além da capacidade de geração, outro fator de atratividade para o negócio é que as empresas e clientes pagam taxas menores pela transmissão, pois o complexo está próximo da área de consumo. Há também os incentivos fiscais e uma zona de interesse de mais de 2 GWh para produção de várias empresas, que querem vir se instalar na região para usar essa energia.

*O repórter viajou a convite da Neoenergia

 

Créditos da matéria: Canal Energia

Créditos da imagens: Divulgação

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Energia limpa pode superar uso de carvão na Alemanha até o fim do ano

A energia limpa é muito importante para a proteção do meio ambiente, garantindo a sustentabilidade do planeta e a qualidade de vida das pessoas. As principais fontes de energia limpa são: hidrelétrica, eólica e solar.

Na matéria a seguir observamos que fontes de energia limpa vêm ganhando espaço no mundo. Confira:

FRANKFURT (Reuters) – A energia limpa está no caminho para ultrapassar o carvão como principal fonte de energia da Alemanha neste ano, com as fontes renováveis atingindo um recorde de 38 por cento do consumo de eletricidade do país, dois por cento a mais do que em 2017, disseram dois grupos do setor de energia nesta quinta-feira.

As estimativas do grupo BDEW e do instituto de pesquisa ZSW confirmam a suas previsões de novembro, que projetaram um aumento da fatia da energia limpa no consumo de eletricidade.

A produção de energia renovável como uma categoria única tem se aproximado da participação de combustível fósseis individualmente na Alemanha desde que o país começou a depender mais da energia eólica e solar na última década.

A contribuição dos renováveis é politicamente significativa na maior economia europeia, que pretende que a fatia da energia limpa alcance 65 por cento até 2030.

Os números finais a cada ano dependem dos padrões climáticos, que precisam gerar ventos rápidos e sol o suficiente para dar combustível a turbinas eólicas e painéis solares.

Uma seca duradoura desde a primavera de 2018 na Europa resultou em uma queda na produção de energia hidrelétrica em 16 por cento na comparação anual, um total de 17 bilhões de kWh, destacaram os dois grupos em comunicado.

Porém a expansão da produção a partir de fontes renováveis como um todo continuou, permitindo a energia limpa a superar a fatia de carvão importado e carvão marrom doméstico, que juntos somaram 36 por cento do consumo de energia nos nove primeiros meses do ano.

Créditos da matéria: Reuters

Créditos da imagens: Michaela Rehle

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BNDES libera R$ 6,7 milhões para fazer rede de recarga de carros elétricos

Projetos incluem desenvolvimento de pontos de carga lenta, semirrápida e rápida.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou a liberação de R$ 3,4 milhões e R$ 3,3 milhões, respectivamente, para dois projetos de redes de recarga de veículos elétricos. Um dos projetos é da CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Telecomunicações) e prevê investimento total de R$ 5 milhões. A PHB Eletrônica Limitada, empresa brasileira com mais de 30 anos de experiência em projetos na área de eletrônica de potência aplicada a sistemas de energia, surge como interveniente.

O outro é da Fundação CERTI (organização de pesquisa, desenvolvimento e soluções tecnológicas) em parceria com a WEG, fabricante nacional de eletroeletrônicos de uso industrial com atuação no setor de mobilidade elétrica. O investimento total éde R$ 7,5 milhões. Os projetos contam com apoio financeiro não reembolsável da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, organização social criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para fomentar projetos inovadores), no valor total de R$ 2,9 milhões.

Cadê os incentivos?

Contrapartida para o financiamento público está no comprometimento das empresas privadas em desenvolver modelos de eletropostos de recarga lenta (8 a 16 horas), semirrápida (2 a 4 horas) e rápida (até 1 hora) acessíveis a todos. Os pontos de recarga poderão ser instalados em residências, shoppings, estacionamentos, postos de gasolinas e estradas.

Além da ausência de incentivos fiscais significativos para importação e até produção de veículos híbridos e elétricos até o momento, o Brasil enfrenta ainda a falta de infraestrutura e também a presença tímida de oferta de veículos “eletrificados” no Brasil. São poucos os modelos à venda no mercado nacional, sempre por importação — o BMW i3, por exemplo, é o único carro elétrico de fato disponível no país de forma oficial. Híbridos plug-in surgem ainda de forma esporádica e sempre no segmento de luxo.

Aos poucos, as fabricantes anunciam medidas pontuais para facilitar (ou tornar menos difícil) a vida de quem tem um carro elétrico. Uma delas é a eletrovia montada pela BMW ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, graças à instalação de seis pontos de recarga espalhados pelos 430 quilômetros do trajeto entre as capitais. Outra, anterior ao caso acima, é o projeto de eletrovia entre Paranaguá e Foz do Iguaçu, no Paraná, com ação integrada de Copel (concessionária de energia elétrica paranaense) e ABB (multinacional suíça do ramo de eletrificação).

Recentemente, a Volvo se comprometeu a construir 250 eletropostos no Brasil até abril de 2019, sendo que metade deste volume estará funcionando até o fim deste ano. Para tanto, a fabricante sueca firmou parcerias com a rede de shoppings Iguatemi e a cadeia de supermercados Pão de Açúcar.

A recarga é gratuita, mas o usuário precisa pagar o valor do estacionamento dos estabelecimentos. Qualquer veículo híbrido ou elétrico no padrão europeu também poderá ser carregado nos pontos bancados pela empresa, mesmo sendo de outra marca.

Créditos da matéria: Uol – Por Vitor Matsubara

Créditos da imagens: Eduardo Anizelli/Folhapress

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