Programa Mais Luz para a Amazônia usará solar FV em áreas remotas

A primeira região contemplada será a de Marajó, no Pará, que incluirá na rede 42 mil pessoas até 2022.

O programa federal Mais Luz para a Amazônia autorizou o início da implantação de sistemas isolados com energia solar fotovoltaica. O primeiro contrato foi para a distribuidora paraense, a Equatorial Energia Pará, assinado dia 9 de outubro, que passará a implantar as usinas FV em áreas remotas de comunidades na região de Marajó.

A Equatorial vai dar início aos projetos ainda neste ano, e o objetivo é fazer, até 2022, 10 mil ligações de famílias que hoje não estão conectadas à rede, o que abrangerá cerca de 42 mil pessoas. As obras e serviços envolverão investimentos de R$ 400 milhões.

Criado em fevereiro de 2020, o programa Mais Luz para a Amazônia tem a meta de atender 350 mil pessoas, com 82 mil ligações, na região Norte do País, com investimentos totais de R$ 3 bilhões. A partir da instalação da energia elétrica, cuja escolha recaiu sobre a solar FV, a ideia é que as comunidades passem a receber as demais políticas públicas, como a construção de postos de saúde, escolas e outras ações.

O programa atenderá a população residente em regiões remotas dos estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão. A primeira localidade contemplada com uma miniusina será a reserva extrativista Renascer, onde até o fim do ano 205 famílias, com 820 pessoas, passarão a contar com energia solar.

As distribuidoras, para implantar os sistemas, contam com recursos do BNDES, com prazos de vinte anos de financiamento, incluindo cinco anos de carência. A depender da situação, o investimento pode ser a fundo perdido.

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