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Setor de energias renováveis é grande gerador de empregos no Brasil e no mundo

O crescente desenvolvimento das energias renováveis mundo afora ajuda a tornar o mundo mais sustentável e também gera emprego e renda. Em 2022, o setor de energia renovável gerou 13,7 milhões de empregos globalmente, 1 milhão de postos a mais que em 2021 e 7,3 milhões acima de 2012, de acordo com relatório recentemente divulgado pela Agência Internacional de Energia Renovável (International Renewable Energy Agency – Irena) e pela Organização Internacional do Trabalho (International Labour Organization – ILO). O relatório intitulado “Renewable Energy and Jobs: Annual Review 2023”, em sua décima edição, é fruto de um trabalho conjunto das duas organizações.

O relatório concluiu que as energias renováveis ​​estão atraindo investimentos crescentes, conduzindo à criação de emprego num número cada vez maior de países. Porém, tal como em anos anteriores, a maior parte dos empregos está concentrada especialmente na China, que representa 41 por cento do total global. Brasil, países da União Europeia (UE), Índia e Estados Unidos da América também se destacam. Juntos, eles representam a maioria das instalações de capacidade global e desempenham papéis importantes na fabricação de equipamentos, engenharia e serviços associados.

BRASIL – O Brasil tinha estimado 1,4 milhão de empregos em energia renovável em 2022. A área de  biocombustíveis, com uma estimativa de 856.200 empregos em 2022, continua sendo o maior empregador em energia renovável, embora o número de empregos tenha diminuído ligeiramente em relação ao ano anterior.

A produção de biodiesel foi estimada em 6,37 bilhões de litros em 2022, uma queda de cerca de 6% em relação a 2021. Em novembro de 2021, a mistura obrigatória de biodiesel nos combustíveis veiculares foi reduzida de 13% a 10% dado o aumento do custo da soja (a matéria-prima primária). A Irena estima que existam 282.400 empregos relacionados ao biodiesel no Brasil em 2022, abaixo dos 343.500 do ano anterior.

A estimativa de emprego mais recente disponível para o bioetanol é relativa a 2021, 344.500 empregos, juntamente com aproximadamente 200.000 empregos indiretos na fabricação de equipamentos. A produção estimada de etanol à base de cana-de-açúcar no Brasil aumentou aproximadamente 8,5% em 2022. A aplicação desta mudança percentual ao emprego sugeriria cerca de 573 800 empregos relacionados ao etanol em 2022. A maior parte do etanol é produzida a partir da cana-de-açúcar, mas a produção de etanol de milho está em expansão, aumentando 37% em 2022.

O Brasil ficou em quarto lugar em instalação de nova capacidade solar fotovoltaica em 2022, depois da China, dos Estados Unidos e da Índia. Adicionou 9,9 GW, para elevar a capacidade instalada acumulada para 24 GW. A Absolar relatou números ainda mais elevados e descobriu que 29% da capacidade fotovoltaica acumulada em 2022 estavam em instalações de geração centralizada, abaixo dos 76% em 2018. A maior parte da expansão fotovoltaica nos últimos anos ocorreu na geração distribuída.

Os bancos de desenvolvimento brasileiros BNB (Banco do Nordeste) e BNDES são as principais fontes de financiamento para energia fotovoltaica em grande escala. Ao todo, 42,4 GW de novos projetos solares fotovoltaicos foram autorizados entre março de 2022 e fevereiro de 2023, dos quais 4,9 GW estavam em construção em meados de 2023 e 7,5 GW já estavam em operação.

O Brasil continua fortemente dependente das importações de módulos fotovoltaicos (predominantemente fabricados na China). As importações para projetos de grande escala e distribuídos aumentaram de 4,8 GW em 2020 para 10,4 GW em 2021 e dispararam para 17,8 GW em 2022. O emprego é assim criado principalmente em vendas, instalações e O&M, que normalmente são administrados por pequenas empresas. A Irena estima cerca de 241.100 empregos no setor solar fotovoltaico do Brasil em 2022.

Este é um aumento enorme em relação aos 131.000 empregos em 2021, refletindo o fato de a implantação cumulativa no segmento distribuído de mão de obra intensiva quase ter duplicado.

O Brasil adicionou 1,78 milhão de metros quadrados de capacidade de aquecimento solar de água em 2022, apenas 2% abaixo do impressionante recorde estabelecido em 2021, segundo a Abrasol. A Irena estima 41.100 empregos em aquecimento solar de água.

Na indústria eólica, foram adicionados 4 GW de capacidade em 2023, um pouco acima dos 3,8 GW em 2021, de acordo com a Abeeólica. O Brasil ficou em terceiro lugar em adição de capacidade eólica no mundo, depois da China e dos Estados Unidos. A Irena estima que a força de trabalho no segmento de eólica seja de 67.700 pessoas, principalmente na construção, seguida por O&M.

MUNDO – A energia solar fotovoltaica (PV) foi mais uma vez o maior empregador em 2022, alcançando 4,9 milhões de empregos, mais de um terço da força de trabalho total no setor das energias renováveis. A energia hidrelétrica e os biocombustíveis tiveram números de empregos semelhantes aos de 2021, cerca de 2,5 milhões cada, seguidos pela energia eólica com 1,4 milhões de empregos.

“2022 foi outro ano notável para empregos em energias renováveis, em meio a desafios multiplicadores. A criação de muitos mais milhões de empregos exigirá um ritmo muito mais rápido de investimentos em tecnologias de transição energética. No início de setembro, os líderes do G20 concordaram em acelerar os esforços para triplicar a capacidade global de energias renováveis ​​até 2030, em linha com as nossas recomendações antes da COP28. Apelo a todos os decisores políticos para que utilizem esta dinâmica como uma oportunidade para adotar políticas ambiciosas que impulsionem a mudança sistêmica necessária”, diz Francesco La Camera, diretor geral da Irena.

“Para aproveitar as oportunidades significativas para alcançar emprego pleno, produtivo e livremente escolhido, inclusão social e trabalho digno para todos durante estas transições complexas, é necessário desenvolver e implementar políticas específicas para o crescimento macroeconômico inclusivo, empresas sustentáveis, desenvolvimento de competências, outras intervenções ativas no mercado de trabalho, proteção social, segurança e saúde no trabalho e outros direitos no trabalho, e encontrar novas soluções através do diálogo social”, afirma o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo.

QUALIDADE DOS EMPREGOS – A qualidade dos empregos é tão importante quanto a sua quantidade, observa o relatório. Para promover a justiça social, a transição para um futuro energético mais limpo precisa de ser justa e inclusiva para todos; trabalhadores, empresas e comunidades. Assim, são indispensáveis ​​quadros coerentes e integrados, centrados nos salários, na segurança e saúde no trabalho e nos direitos no trabalho, e baseados num diálogo social eficaz.

As diretrizes da OIT para uma transição justa para economias e sociedades ambientalmente sustentáveis ​​constituem uma referência central para a elaboração de políticas e ações de apoio a uma transição justa, à qual os governos e outras partes interessadas podem recorrer.

Uma transição energética justa e inclusiva também deve perseguir o desenvolvimento e a diversidade da força de trabalho. O relatório destaca a necessidade de expandir a educação e a formação e aumentar as oportunidades de carreira para os jovens, as minorias e os grupos marginalizados. Uma maior equidade de gênero também é essencial. Neste momento, os empregos nas energias renováveis ​​continuam a ser distribuídos de forma desigual entre homens e mulheres. Atualmente, a tecnologia solar tem o melhor equilíbrio de gênero em comparação com outros setores, com 40 por cento dos empregos ocupados por mulheres.

Muitos países estão demonstrando um interesse crescente na localização das cadeias de abastecimento e na criação de empregos em âmbito doméstico, com o apoio de políticas industriais adequadas. Isto anda de mãos dadas com um desejo crescente de diminuir as inseguranças no fornecimento de energia. A China tem tido sucesso numa ampla gama destas políticas industriais faz alguns anos. Mais recentemente, a UE, a Índia, o Japão, a África do Sul e os EUA anunciaram iniciativas para estimular a produção nacional. No entanto, os países terão de encontrar formas de combinar os esforços de localização com a cooperação global contínua no prosseguimento de uma transição energética ambiciosa. (texto: Franco Tanio/foto: Irena/divulgação).

 

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Casa sustentável: investir em energia solar garante economia imediata para seu bolso

A Irradiar Soluções Sustentáveis explica os benefícios da escolha sustentável, mas reforça que é necessário atenção na hora de escolher a empresa para fazer sua instalação.

A energia solar fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir da luz solar. Quanto maior a incidência de radiação solar sobre as placas solares, maior será a quantidade de energia elétrica produzida. A energia solar é considerada uma fonte de energia alternativa, renovável, limpa e sustentável e econômica.

A energia solar apresenta diversas vantagens. Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração de eletricidade a partir de painéis solares não emite dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio e dióxido de carbono. Esses poluentes, com efeitos nocivos à saúde humana, contribuem para o aquecimento global. Por isso, a energia solar pode ser considerada uma fonte de energia renovável.

Além disso, o Brasil recebe grandes quantidades de radiação solar, já que está localizado próximo à linha do Equador. Assim, ele apresenta alto potencial para a geração de eletricidade a partir dessa fonte de energia.

 

Veja os diversos benefícios que a energia solar proporciona

  • Redução da poluição e das taxas de carbono

A preservação do meio ambiente também depende de cada um de nós — e não apenas dos dirigentes dos países e das grandes empresas. Por isso, cabe a você fazer escolhas na sua rotina diária que contribuam para diminuir os impactos ambientais.

  • Baixa necessidade de manutenção

Por serem compostos por apenas dois principais elementos — painéis solares e inversores —, os sistemas de energia solar apresentam baixas necessidades em relação à manutenção.

  • Energia abundante

Considerando que a fonte da geração de energia fotovoltaica é o sol, podemos afirmar que essa alternativa nunca acabará. Afinal, o sol sempre será a estrela central do nosso sistema.

  • Diminuição do valor da conta de luz

Não podemos deixar de citar a grande diferença que o uso da energia solar traz para o seu bolso. Quem tem esse tipo de sistema de geração instalado em seu imóvel consegue produzir 100% da energia que consome.

Isso significa que a redução no valor da sua conta é imediata. Se bem seu sistema for bem dimensionado, é necessário apenas pagar a taxa obrigatória da concessionária.

  • Valorização do imóvel

Seja um imóvel comercial ou residencial, pode ter certeza de que, ao ter um sistema de energia solar instalado, automaticamente o seu valor de mercado aumentará.

  • Investimento com custo/benefício satisfatório

o Retorno sobre Investimento (ROI), mesmo variando de acordo com o consumo, costuma ser obtido em um prazo médio de seis anos. Se levarmos em consideração que o equipamento tem uma durabilidade de 25 anos, você terá 19 anos para produzir energia solar com todo o seu investimento já pago.

  • Sustentabilidade

A sustentabilidade da produção de energia fotovoltaica fica por conta do seu processo natural de geração, o qual necessita apenas da radiação solar para existir.

Apesar dos inúmeros atrativos, incluindo o fato de a energia ser limpa e renovável, o baixo custo de manutenção, a vida útil das placas ser de 25 anos, e não haver custo adicional pelo uso da rede de transmissão, é necessário cuidado ao tomar a decisão de instalar o sistema e escolher a empresa para o serviço.

Dicas na hora de escolher a empresa

  • A empresa projeta a mesma solução para todos os clientes?

O fator de maior importância que impacta totalmente no desempenho do sistema é a personalização do planejamento. Cada imóvel tem um perfil de consumo diferente. Então, não faz sentido determinar o mesmo porte de sistema para todos.

  • Analisar o tempo de mercado da empresa

A experiência de mercado conta muito para a evolução da empresa no segmento e é essencial para o consumidor avaliar a reputação

  • Saber a quantidade de projetos instalados

Pesquise quantos projetos já foram realizados na região que a empresa oferece os serviços.

O número é uma informação muito relevante, mas não supera a qualidade dessas instalações

  • Pós-venda da prestadora de serviço

Ter um-pós venda ativo é muito importante, pois lhe dará todo suporte quando for preciso

  • A empresa atende todos os segmentos?

Esse fator indica que a empresa possui uma larga experiência e conhecimento para atender tanto projetos mais simples como os residenciais quanto projetos mais complexos como as usinas para indústrias e agronegócio.

  • Estar associado a alguma instituição representativa do setor, como o próprio Sindienergia, a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) ou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar)

O investimento em energia solar em ambientes corporativos ou residenciais pode ser um excelente negócio e representa uma redução considerável de custos para as empresas e no orçamento domiciliar, mas precisa ser feito com segurança e com uma empresa de credibilidade no setor.

 

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Cientistas criam tinta especial que captura luz solar e transforma em energia elétrica

Cada vez mais o mundo está trocando as formas convencionais de obtenção de energia por fontes limpas e renováveis, como a energia solar. Isso se dá em grande parte pela conscientização ambiental, mas também, por outro lado, pela economia e vantagens adquiridas com a utilização da luz do sol. O investimento inicial despendido na instalação de painéis coletores desse tipo de energia é rapidamente recuperado em pouco tempo por causa da redução do valor pago à distribuidora de energia elétrica.

As novas tecnologias estão contribuindo e muito para esse objetivo. Recentemente, na Austrália, foi divulgada a notícia do desenvolvimento de uma tinta capaz de capturar a luz solar e convertê-la em energia elétrica. As expectativas são boas, pois essa nova tecnologia pode incentivar as pessoas ainda mais na mudança e utilização desse recurso, uma vez que ela terá um custo muito mais acessível. A ideia do projeto é otimizar a aplicação da energia solar no mundo todo. As pesquisas que estão sendo realizadas são feitas por pesquisadores do Royal Melbourne Institute of Technology (RMIT).

O que é tinta solar e como ela funciona?

A tecnologia desse tipo de tinta solar é projetada para capturar a luz solar para convertê-la em eletricidade. Uma camada dessa tinta pode ser, então, pintada sobre qualquer material, nas paredes ou plástico, por exemplo. A composição química da tinta absorve a luz solar e ainda repele a umidade, permitindo mais durabilidade e resistência na exposição ao ambiente, já que há a separação do oxigênio e do hidrogênio. Dessa forma, é possível transformar o oxigênio em combustível quando ela é empregada na célula de energia.

Em suma, a tinta solar é um tipo de tinta que utiliza compostos químicos para, por meio da luz do sol, absorver o vapor d’água do ambiente. Após esse processo, ela é responsável por quebrar esse vapor em moléculas de hidrogênio e oxigênio, que poderão ser usadas para gerar energia limpa.

Isso permite que a tinta seja incorporada em qualquer dispositivo, atuando de forma eficaz para gerar eletricidade. Ela ainda é algumas vezes menos eficiente do que os painéis solares padrão de silício, mas os pesquisadores esperam melhorar isso.

Para realizar esse processo, eles acrescentaram à tinta solar um composto que age de forma similar ao gel de sílica. Além de absorver a umidade, ele é capaz de atuar como um semicondutor, visto que possui o sulfureto de molibdênio sintético em sua composição.

Ao entrar em contato com a luz do sol, esse composto permite a catalisação envolvida na divisão dos átomos de hidrogênio e oxigênio da água.

Tipos de tinta solar

Até aqui, mencionamos o tipo mais comum de tinta solar, que é conhecido como tinta solar de hidrogênio. Entretanto, existem outros dois tipos que ainda não estão disponíveis no mercado, pois se encontram em fase de pesquisa.

Um deles é a tinta fotovoltaica, que também pode ser chamada de células solares de ponto quântico. Ela foi elaborada na Universidade de Toronto e é semicondutora em nanoescala, o que torna possível a absorção da luz e sua transformação em energia elétrica.

O outro tipo é a tinta solar de perovskita, formada por uma substância oriunda de um mineral de óxido de cálcio e titânico. Uma de suas principais características é a sua capacidade de se tornar líquida, o que faz com que seja ideal para a pintura solar.

Possibilidades de utilização no futuro

Ao redor do mundo, diversos laboratórios estão realizando pesquisas para desvendar as aplicações práticas das tintas solares. Nesses estudos, algumas possibilidades já foram identificadas.

Essa tecnologia poderá servir de complemento aos painéis solares, otimizando o desempenho dos sistemas fotovoltaicos. Isso porque esses equipamentos contariam com uma fonte adicional de energia caso seus tetos e paredes fossem pintados com tinta solar.

Com o uso dessa tinta, também é possível proporcionar uma capacidade adicional de geração solar em veículos ou, até mesmo, produzir energia de maneira autônoma.

Além disso, essa produção de energia feita de maneira autônoma pelas tintas solares propicia maior nível de eficiência e custos reduzidos, podendo se tornar uma alternativa para empresas e residências.

Quando a tinta solar deve chegar ao mercado?

Como mencionamos, as tintas solares já apresentam resultados em laboratórios. No entanto, segundo os pesquisadores, levará pelo menos cinco anos para que as primeiras aplicações reais sejam realizadas.

Portanto, daqui a alguns anos, a tecnologia estará disponível no mercado, caminhando ao lado de outras tecnologias inovadoras e permitindo o avanço do setor fotovoltaico.

Será excelente quando a indústria puder entregar uma energia semelhante a um custo significativamente reduzido. O preço do silício está diminuindo, mas o valor do plástico é bem mais barato. A tinta tem um custo muito baixo e isso é uma enorme vantagem. Além disso, sua consistência é melhor do que o silício, pois ela resiste melhor a diversas condições. É notável que a energia solar está se desenvolvendo e vai crescer ainda mais no futuro, e a tendência é a diminuição na utilização de combustível fóssil.

Vários benefícios da energia solar podem ser conquistados também individualmente, já que ela está disponível por meio de empresas privadas que comercializam painel gerador de energia solar para residências ou empresas que procuram redução de custos e colaboração com o meio ambiente. O objetivo dessas companhias é tornar o mundo um lugar melhor para se viver a cada dia.

O Portal Solar é o maior website de energia solar do Brasil e também possui o maior banco de dados de empresas qualificadas no país para instalar sistemas fotovoltaicos em sua casa ou empresa. Encontre a empresa de energia solar mais próxima de você e solicite um orçamento grátis ou simule o custo.

 

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Programa Mais Luz para a Amazônia usará solar FV em áreas remotas

A primeira região contemplada será a de Marajó, no Pará, que incluirá na rede 42 mil pessoas até 2022.

O programa federal Mais Luz para a Amazônia autorizou o início da implantação de sistemas isolados com energia solar fotovoltaica. O primeiro contrato foi para a distribuidora paraense, a Equatorial Energia Pará, assinado dia 9 de outubro, que passará a implantar as usinas FV em áreas remotas de comunidades na região de Marajó.

A Equatorial vai dar início aos projetos ainda neste ano, e o objetivo é fazer, até 2022, 10 mil ligações de famílias que hoje não estão conectadas à rede, o que abrangerá cerca de 42 mil pessoas. As obras e serviços envolverão investimentos de R$ 400 milhões.

Criado em fevereiro de 2020, o programa Mais Luz para a Amazônia tem a meta de atender 350 mil pessoas, com 82 mil ligações, na região Norte do País, com investimentos totais de R$ 3 bilhões. A partir da instalação da energia elétrica, cuja escolha recaiu sobre a solar FV, a ideia é que as comunidades passem a receber as demais políticas públicas, como a construção de postos de saúde, escolas e outras ações.

O programa atenderá a população residente em regiões remotas dos estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão. A primeira localidade contemplada com uma miniusina será a reserva extrativista Renascer, onde até o fim do ano 205 famílias, com 820 pessoas, passarão a contar com energia solar.

As distribuidoras, para implantar os sistemas, contam com recursos do BNDES, com prazos de vinte anos de financiamento, incluindo cinco anos de carência. A depender da situação, o investimento pode ser a fundo perdido.

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Energia solar pode ser alternativa para hospitais e clínicas

A Energia solar vai ganhando espaço, além de ser uma alternativa eficaz contribui para a preservação do meio ambiente. Confira a matéria:

Além de ser uma saída para aparelhos da UTI, centro cirúrgico e pronto-socorro, tecnologia fotovoltaica pode trazer uma redução de até 95% nos custos com eletricidade

A empresa Solarprime, uma das maiores redes de franquia de energia solar fotovoltaica do Brasil, indica o uso de energia solar para hospitais e clínicas, como alternativa na eventual falta de energia, o que poderia prejudicar o funcionamento dos aparelhos instalados das Unidades de Terapia Intensiva, centros cirúrgicos e até prontos-socorros. Além de manter a energia, o uso da tecnologia solar pode ajudar na redução dos custos em até 95% do valor total após o período de retorno do investimento inicial na instalação das placas solares.

O uso da energia solar nesses empreendimentos também vai ajudar na questão dos geradores, uma vez que estes produzem um alto custo aos hospitais e clínicas, comprometendo muitas vezes o orçamento dessas empresas.

Segundo o engenheiro eletricista Diego de Paula Silva, da Solarprime, a aplicação de novas tecnologias para elevar a qualidade do atendimento dos pacientes é o novo normal. “Com a instalação de um sistema solar fotovoltaico, é possível reduzir em até 95% o seu gasto com energia elétrica, possibilitando, assim, investimentos que proporcionem um atendimento mais humanizado e sofisticado.”, afirmou.

A inflação energética nos últimos 18 anos teve um aumento de 230%, segundo cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), frente a uma elevação de 189% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa a inflação oficial medida pelo governo, no mesmo período. A diferença de 41 pontos percentuais a mais nos preços da energia é decorrente, principalmente, do aumento dos custos da cadeia energética. Nesse contexto, um grave problema aos hospitais e clínicas tem sido o alto preço pago em contas de energia elétrica.

A Solarprime é uma das maiores rede de franquia de energia solar fotovoltaica do Brasil e está presente em 26 estados brasileiros e o Distrito Federal.  A empresa, sediada em Campinas (SP), segue expandindo-se e já atingiu a marca de maior rede com número de unidades instaladas. O crescimento médio é de cerca de 139% ao ano.  Além dos incentivos ficais oferecidos pelo governo, a Solarprime tem sua linha de financiamento, facilitando o pagamento em 120 vezes com entrada para apenas 90 dias.

A Solarprime nasceu de uma necessidade e, principalmente, de um sonho. Foi criada por empreendedores que viram a oportunidade de levar uma solução sustentável aliada à ideia de oferecer a cada consumidor a possibilidade de não pagar mais pela conta de energia elétrica e gerar a própria energia. Em parceria com empresas de sucesso, premiadas por sua preocupação com o desenvolvimento sustentável, a atuação da Solarprime está focada na construção de pequenas, médias e grandes usinas geradoras de energia solar particulares.

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Sabesp vai instalar 34 usinas de geração fotovoltaica

O projeto da Sabesp tem medida sustentável que traz benefícios, tais como, economia de até 95% e com fonte de energia infinita, além de não gerar resíduos poluentes e gases causadores do efeito estufa.

Confira a matéria:

No total a geração será de 67 MW de potência instalada nas áreas operacionais disponíveis da companhia.

A Sabesp identificou a oportunidade de promover o aproveitamento energético disponível em suas instalações de maneira inovadora, limpa e renovável com a instalação de usinas solares fotovoltaicas.

No total serão 34 usinas e a geração de 67 MW de potência instalada nas áreas operacionais disponíveis da Sabesp, em sua maioria ETEs – estações de tratamento de esgotos do tipo lagoa de estabilização, que possuem terrenos ociosos. O total corresponde a 4,5% de toda a energia consumida na Sabesp ou o consumo de 65.200 residências.

Os equipamentos são produtores de energia de fonte limpa e sustentável de eletricidade, sem emissão de gases de efeito estufa e com baixo impacto ambiental, contribuindo para a ampliação da produção de energia renovável e diversificação da matriz energética da Sabesp. 

A expectativa é iniciar a produção de energia já no segundo semestre de 2020.

A ETE de Mogi Mirim foi a primeira instalação de saneamento no país a adotar a produção de energia solar em parceria com a Sabesp e a SESAMM – Serviços de Saneamento de Mogi Mirim.

 

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Geração distribuída de fonte solar fotovoltaica dobrará até 2024, aponta Agência Internacional de Energia (AIE)

Relatório Renewables 2019 indica que a capacidade global de energia renovável deverá crescer 50% nos próximos cinco anos, um aumento de 1.200 gigawatts

A geração distribuída a partir de fonte solar fotovoltaica deve dobrar de capacidade até 2024, representando quase metade de todo o crescimento da capacidade de fornecimento de fonte solar fotovoltaica no planeta. A previsão faz parte do relatório Renewables 2019 da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado nesta segunda-feira, 21. O relatório aponta perspectivas globais para fontes renováveis de energia nos próximos cinco anos.

O documento afirma que a capacidade global de energia renovável deverá crescer 50% nos cinco anos, um aumento de 1.200 gigawatts, o que é equivalente à atual capacidade total de geração de energia dos Estados Unidos. O aumento, diz o relatório, será impulsionado por redução de custos e esforços promovidos por políticas governamentais. A energia solar fotovoltaica representará 60% desse crescimento.

Com o novo quadro, as energia renováveis darão um salto na participação global de geração dos atuais 26% para 30% em 2024.

Hoje as cadeias de produção envolvidas na geração de energias renováveis já empregam mais de 10 milhões de pessoas no mundo, segundo relatório recente divulgado pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês).

A AIE lembra que o ganho de espaço das fontes renováveis na geração de energia no mundo votou a crescer no ano passado, interrompendo um período de quase duas décadas de estagnação. Mas frisa que o ritmo de expansão das fontes renováveis no suprimento de energia a nível mundial ainda é muito inferior ao necessário para cumprir as metas globais de energia sustentável.

“As energias renováveis ​​já são a segunda maior fonte de eletricidade do mundo”, disse Fatih Birol, diretor executivo da AIE sobre o relatório. “Mas sua implantação ainda precisa acelerar, se queremos alcançar metas de longo prazo para o clima, a qualidade do ar e o acesso à energia”, alertou.

Comércio e indústrias puxarão geração distribuída de fonte solar fotovoltaica

No horizonte da geração distribuída de fonte solar fotovoltaica, as aplicações comerciais e industriais devem puxar o crescimento na sua participação na matriz energética global até 2024, somando 3/4 das novas instalações.

Para a AIE, o custo de geração de eletricidade a partir de sistemas fotovoltaicos solares distribuídos já está abaixo dos preços de eletricidade no varejo na maioria dos países. A agência prevê que esses custos caiam de 15% a 35% até 2024, tornando a tecnologia mais atraente em todo o mundo.

Mas o documento alerta para a necessidade de reformas de regulação e tarifa para garantir que o crescimento da fonte solar distribuída seja sustentável. Segundo a AIE, o aumento descontrolado pode atrapalhar os mercados de eletricidade, aumentando custos do sistema, desafiando a integração da rede de fontes renováveis ​​e reduzindo as receitas de operadoras.

Incerteza regulatória e falta de integração entre sistemas entre os desafios

De acordo com a AIE, há três desafios principais que ainda precisam ser superados para acelerar a implementação de fontes renováveis. São a incerteza regulatória e política, os altos riscos aos investimentos e a falta de integração de sistemas de fonte solar e eólica.

A agência aponta que ajustes na regulação somado ao apoio de políticas públicas direcionadas poderia elevar a capacidade de crescimento da geração distribuída de fonte solar fotovoltaica acima de 600 GW até 2024, o que é quase o dobro da capacidade total de geração do Japão hoje. Mas esse crescimento ainda representaria apenas 6% do potencial técnico da geração solar fotovoltaica, de acordo com estimativas da área total disponível para essa fonte.

Biocombustíveis já com 90% das fontes renováveis aplicadas em transporte

Segundo a AIE, os biocombustíveis já representam cerca de 90% das energias renováveis ​​nos transportes e seu uso deve aumentar em 25% nos próximos cinco anos. O crescimento será puxado pela Ásia, principalmente pela China, e é impulsionado por questões de segurança energética e exigências de redução da poluição do ar.

Apesar da rápida expansão dos veículos elétricos, a eletricidade renovável representará apenas um décimo do consumo de energia renovável no transporte em 2024. E a parcela de renováveis ​​na demanda total de combustível de transporte ainda permanece abaixo de 5%. A AIE prevê que a parcela de energias renováveis ​​no transporte aumentem em 20% até 2024.

A geração de energia renovável destinada a aquecimento também deve aumentar em um quinto sua capacidade de geração até 2024, um crescimento impulsionado pelos mercados da China, UE, Índia e Estados Unidos. Mas permanece pouco explorado. Em 2024 a geração renovável destinada a aquecimento ainda deve estar abaixo de 12% do fornecimento total de energia para aquecimento.

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