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Conexão Agro: Brasil ganhará quase 250 usinas de energia limpa até 2026

Investimento será de R$ 34 bilhões e maioria das obras acontecerá na região Nordeste; operações devem adicionar quase 6 mil megawatts ao sistema elétrico

Nos próximos quatro anos, o Brasil poderá ter grandes fornecedores de energia limpa. Segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 250 grandes usinas solares e parques eólicos deverão começar a operar até janeiro de 2026 no país.

A expectativa é que essas operações adicionem quase 6 mil megawatts de potência ao sistema elétrico, o que equivale a quase metade da capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu.

Rui Altieri, presidente do Conselho da CCEE, falaou sobre as vantagens da implementação e fornecimento de energia limpa no Brasil.

“Hoje, os proprietários dessas terras onde essas usinas são implantadas, podem continuar utilizando suas terras da melhor maneira possível, nos seus melhores conhecimentos e, além disso, eles têm uma renda adicional oriunda do arrendamento de suas terras.

“Em função de todas essas vantagens, nós daqui do CCEE não temos dúvidas de que nos próximos anos essas fontes continuarão tendo uma participação importantíssima no crescimento da matriz elétrica brasileira.”

O investimento na construção desses empreendimentos deve ser de R$ 34 bilhões, e a maioria deles será na região Nordeste: nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba.

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Créditos da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br/

Créditos da imagem: Divulgação

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Noronha pode se tornar nossa primeira Smart Island

Falar de Cidades Inteligentes, ou Smart Cities, não é mais novidade. Aliás, exemplos bem-sucedidos no mundo têm inspirado muitas cidades brasileiras. Exemplo recente foi o lançamento da Carta Brasileira Cidades Inteligentes, documento de iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional realizado a muitas mãos e lançado no final do ano passado durante o Smart City Session 2020, evento que figura entre os mais relevantes do nosso País nesse segmento.

O conceito Smart Island, ou ilha inteligente, é fundamentado nos pilares das cidades inteligentes; porém, é importante considerar que as ilhas possuem suas próprias vulnerabilidades e peculiaridades por causa de seu tamanho, distância, dependência energética de combustíveis fósseis, altos custos de transporte, diversificação econômica limitada, sem contar os desafios ambientais.

Experimento social

No entanto, e exatamente por essas peculiaridades, vejo uma ilha como uma ótima oportunidade de se tornar um laboratório vivo para inovação tecnológica, social, ambiental e econômica.

Já temos alguns exemplos de sucesso pelo mundo. Em Portugal, a ilha de Porto Santo está prestes a se tornar uma Smart Island 100% livre de combustíveis fósseis. Iniciativas ligadas a geração e armazenamento de energia renovável, veículos 100% elétricos e conectados, eletropostos inteligentes que entregam energia, mas também devolvem à rede, trazendo oportunidades e novos modelos de negócio à região.

Noronha Smart Island

Noronha, nossa ilha inteligente

Aqui no Brasil, a pouco mais de 500 quilômetros da costa brasileira está a ilha de Fernando de Noronha, patrimônio natural, determinada a se tornar o primeiro território carbono zero do Brasil. A mobilidade e seu ecossistema têm um peso importante no cumprimento dessa meta.

Nessa direção, no ano passado, foi sancionado o Decreto-Lei nº 16.810/20, que regulamenta a entrada e a circulação de carros a combustão na ilha: a partir de 2022, estará proibida a entrada de automóvel convencional no arquipélago e, a partir de 2030, a frota existente deverá ser apenas de veículos elétricos.

Além do decreto e do programa Carbono Zero, empresas e instituições têm se mobilizado. Um dos primeiros passos da companhia de energia Celpe em 2015 foi a compra de um Renault Kangoo ZE l00% elétrico, como parte do projeto de estudos de inovação e sustentabilidade da ilha, iniciativa que responde a 10 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU.

Em 2019, a Renault, líder de vendas de VE no Brasil e na Europa, ampliou a iniciativa e, em parceria com a administração da ilha, cedeu seis veículos 100% elétricos a serviços de apoio à população. Em março passado, a Renault se junta a importantes parceiros, WEG e a Polo Engenharia, para lançar garagens públicas com geração solar (carport), equipadas com estações de recarga semirrápidas que carregam seis carros ao mesmo tempo. O excedente de energia das garagens solares será direcionado ao consumo da população local.

Enfim, essas são iniciativas importantes que merecem ser comemoradas, mas sabemos que ainda há muito a ser feito. A aliança de pessoas, governos, sociedade civil e setor privado, somando-se a esse ecossistema único, a um capital social significativo e a uma mentalidade empreendedora, demonstra que Noronha tem todas as condições para se tornar a primeira ilha inteligente brasileira, e, com isso, inspirar outras áreas insulares e continentais.

É claro que ter um título é importante, mas o verdadeiro valor está em proporcionar qualidade de vida às pessoas e assegurar que elas estejam no centro dessa solução inteligente, sustentável e inclusiva.

Créditos da matéria: https://mobilidade.estadao.com.br

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BNDES libera R$ 6,7 milhões para fazer rede de recarga de carros elétricos

Projetos incluem desenvolvimento de pontos de carga lenta, semirrápida e rápida.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou a liberação de R$ 3,4 milhões e R$ 3,3 milhões, respectivamente, para dois projetos de redes de recarga de veículos elétricos. Um dos projetos é da CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Telecomunicações) e prevê investimento total de R$ 5 milhões. A PHB Eletrônica Limitada, empresa brasileira com mais de 30 anos de experiência em projetos na área de eletrônica de potência aplicada a sistemas de energia, surge como interveniente.

O outro é da Fundação CERTI (organização de pesquisa, desenvolvimento e soluções tecnológicas) em parceria com a WEG, fabricante nacional de eletroeletrônicos de uso industrial com atuação no setor de mobilidade elétrica. O investimento total éde R$ 7,5 milhões. Os projetos contam com apoio financeiro não reembolsável da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, organização social criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para fomentar projetos inovadores), no valor total de R$ 2,9 milhões.

Cadê os incentivos?

Contrapartida para o financiamento público está no comprometimento das empresas privadas em desenvolver modelos de eletropostos de recarga lenta (8 a 16 horas), semirrápida (2 a 4 horas) e rápida (até 1 hora) acessíveis a todos. Os pontos de recarga poderão ser instalados em residências, shoppings, estacionamentos, postos de gasolinas e estradas.

Além da ausência de incentivos fiscais significativos para importação e até produção de veículos híbridos e elétricos até o momento, o Brasil enfrenta ainda a falta de infraestrutura e também a presença tímida de oferta de veículos “eletrificados” no Brasil. São poucos os modelos à venda no mercado nacional, sempre por importação — o BMW i3, por exemplo, é o único carro elétrico de fato disponível no país de forma oficial. Híbridos plug-in surgem ainda de forma esporádica e sempre no segmento de luxo.

Aos poucos, as fabricantes anunciam medidas pontuais para facilitar (ou tornar menos difícil) a vida de quem tem um carro elétrico. Uma delas é a eletrovia montada pela BMW ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, graças à instalação de seis pontos de recarga espalhados pelos 430 quilômetros do trajeto entre as capitais. Outra, anterior ao caso acima, é o projeto de eletrovia entre Paranaguá e Foz do Iguaçu, no Paraná, com ação integrada de Copel (concessionária de energia elétrica paranaense) e ABB (multinacional suíça do ramo de eletrificação).

Recentemente, a Volvo se comprometeu a construir 250 eletropostos no Brasil até abril de 2019, sendo que metade deste volume estará funcionando até o fim deste ano. Para tanto, a fabricante sueca firmou parcerias com a rede de shoppings Iguatemi e a cadeia de supermercados Pão de Açúcar.

A recarga é gratuita, mas o usuário precisa pagar o valor do estacionamento dos estabelecimentos. Qualquer veículo híbrido ou elétrico no padrão europeu também poderá ser carregado nos pontos bancados pela empresa, mesmo sendo de outra marca.

Créditos da matéria: Uol – Por Vitor Matsubara

Créditos da imagens: Eduardo Anizelli/Folhapress

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Curitiba testa ciclovia que gera energia

A vibração emitida quando pedestres e bicicletas passam pelo piso permite gerar energia para iluminar o caminho.

Há dois anos, a capital do Paraná anunciou que suas ciclovias iam gerar energia e agora o projeto está virando realidade. Em julho, foram instalados os pisos geradores de energia na ciclovia e na ponte sobre o Rio Belém, no centro da cidade.

A tecnologia é da empresa japonesa Soundpower e foi oferecida de graça, segundo a gestão. Agora em fase de testes, Curitiba havia assinado um documento com Agência de Cooperação Internacional do Japão em 2016.

Tecnologia

ciclovia que gera energia 1

A vibração emitida quando pedestres e bicicletas passam pelo piso permite gerar energia para iluminar o caminho. Além disso, por meio de sensores, a tecnologia consegue coletar dados sobre a intensidade de tráfego, fazendo a contagem inclusive.

“Esses caminhos que se acendem por si, com a energia do pedalar e do passo humano, são um novo parâmetro que chega em Curitiba junto com as comemorações da imigração japonesa”, afirma o prefeito Rafael Greca.

Ciclovia Solar

ciclovia que gera energia 2

No mundo ciclístico, já há um grande exemplo de via para bicicletas que gera energia. E ainda mais: gera energia solar. Ela está na Holanda e o CicloVivo falou sobre ela aqui.

Créditos da matéria: Portal Ciclo Vivo

Créditos da imagens: Cesar Brustolin/SMCS

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MG terá primeira usina de armazenagem de energia solar do Brasil

A usina mineira é a única no país que tem combinação com baterias de armazenamento, que permite a distribuição de energia solar durante a noite.

Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) e a Alsol Energias Renováveis inauguraram no dia 15 de maio o projeto de sua parceria, uma usina fotovoltaica com sistema de armazenamento.

A usina, que fica em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a primeira com capacidade de captação e armazenamento de energia de fonte solar do Brasil. A ideia primária deste projeto é desenvolver um produto nacional que possibilite economia financeira e reaproveitamento das baterias e inversores fotovoltaicos que já foram utilizadas, mas ainda têm funcionalidade, garantindo que estes equipamentos sejam descartados somente no final de sua vida útil.

A iniciativa é do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o valor total investido na usina é de R$ 22,7 milhões. Destes, R$ 17,5 milhões foram investidos pela Cemig e os outros R$ 5,2 milhões foram financiados pela parceira Alsol.

A usina ocupa 2 mil metros quadrados, nos quais estão distribuídos os 1.152 painéis solares e os quatro contêineres que vão abrigar as baterias de armazenamento, que espera-se armazenar até 1 megawatt quando a usina estiver em capacidade total.

A todo vapor

Os painéis da usina fotovoltaica tem a capacidade de produzir até 480 kWh/ano, o suficiente para atender 250 domicílios com consumo médio de 150 kWh/mês. 

A usina já está conectada à rede de distribuição de energia de Minas, como informou a Cemig. No entanto, ainda está na fase inicial de armazenamento, pois estão utilizando um protótipo com 200 vezes menos capacidade que as baterias da planta do projeto.

De acordo com Gustavo Malagoli, presidente da Alsol, a previsão é que a capacidade máxima de armazenamento seja atingida em seis meses. Nesse cenário, a energia armazenada na usina será capaz de melhorar a qualidade da distribuição na rede, como Gustavo ainda explica.

“Sabemos que a energia gerada pelo sol pode ser exportada para a rede apenas durante o dia, então estamos testando diferentes tecnologias de baterias capazes de armazenar a energia gerada pelas placas fotovoltaicas e injetá-la na rede nos momentos de maior necessidade, também buscando a melhoria da qualidade do fornecimento”.

Outros sete protótipos das baterias de armazenamentos serão implantadas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), que também são parceiros no projeto de desenvolvimento da usina.

Créditos da imagem: Divulgação.

Créditos da matéria: Ciclo Vivo.

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Votorantim Energia inaugura Complexo Eólico Ventos do Piauí em Curral Novo

Marco na produção de energia eólica do país, o projeto proporciona novos ares para a região e uma nova energia a o Brasil

Votorantim Energia inaugurou no dia 6 de fevereiro, o Complexo Eólico Ventos do Piauí, primeiro empreendimento da Votorantim Energia na área de produção de energia eólica. Leia mais

Brasil terá 1ª usina de geração de energia por meio de esgoto e lixo orgânico

O mérito é todo do Paraná: o Estado será o primeiro do Brasil a colocar em funcionamento uma usina de geração de biogás, que transformará lodo de esgoto e resíduos orgânicos em eletricidade para abastecer as casas da região.

A companhia de geração de energia CS Bioenergia já possui a Licença de Operação do Instituto Ambiental do Paraná para operar. Segundo a empresa, a usina tem capacidade para produzir 2,8 megawatts de eletricidade por meio de lixo, que abastecerá cerca de duas mil residências do Estado.

A matéria-prima para geração de energia virá de estações de tratamento de esgoto e de concessionárias de coleta de resíduos e produzirá biogás e também biofertilizante para a região. Estima-se que com a iniciativa o Estado do Paraná deixe de descartar, todos os dias, mil m³ de lodo de esgoto e 300 toneladas de lixo orgânico em aterros. inspiração vem da Europa (e sobretudo da Alemanha!), onde já existem mais de 14 mil plantas de geração de eletricidade por meio de resíduos orgânicos. Esta será a primeira usina do tipo no Brasil, mas espera-se que seja só o começo e ela também inspire muitas outras pelo país!

Créditos da imagem: Paulo Szostak/Divulgação.

Créditos da matéria: The Greenest Post.

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Brasil é finalista de prêmio de sustentabilidade da WTTC pela 3ª vez

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá será o representante do Brasil na premiação.

Pela terceira vez o Brasil é finalista do Prêmio WTTC Tourism for Tomorrow, desenvolvido para premiar organizações e estabelecimentos que adotam melhores práticas ambientais. Representando o país na categoria “Prêmio Comunitário”, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, localizado no estado do Amazonas, concorre com outros dois institutos, sendo um da África do Sul e o outro da Índia. Leia mais