Empresas pretendem recondicionar a bateria da primeira geração de veículos elétricos
A Toyota é uma das montadoras tradicionais que mais investe na área de veículos elétricos e atualmente está trabalhando em uma nova linha de carros, incluindo seu primeiro modelo com bateria de longo alcance. Mas enquanto trabalha com seus novos veículos, a montadora também está preocupada com as baterias velhas de carros antigos, que serão recondicionadas por ela com a ajuda da Redwood Materials.
Fundada pelo cofundador da Tesla, JB Straubel, a Redwood trabalha reciclando baterias mais antigas para aproveitar o seu material. A empresa planeja usar esses materiais reaproveitados para produzir mais ânodos e cátodos, que são materiais principais para a fabricação de novas baterias.
O The Verge aponta que o foco da Toyota com a empresa de Straubel é criar uma “cadeia de suprimentos de circuito fechado para veículos elétricos”, que basicamente é reutilizar as baterias de veículos elétricos antigos em carros novos. Entretanto, o foco delas não é reaproveitar as baterias dos carros de última geração, isso porque elas ainda são muito novas e ainda funcionam bem.
Tanto a Redwood como a fabricante japonesa pretendem concentrar os seus esforços em reciclar as peças da primeira geração de carros elétricos a bateria, que já foi lançada há 20 anos e está chegando ao fim da sua vida útil. Os planos do cofundador da Tesla é abrir uma base de operações perto da recém anunciada fábrica de baterias da Toyota na Costa Leste dos Estados Unidos, o que facilitará a logística de operação delas.
O método e a tecnologia de reciclagem de baterias da empresa americana ainda não foi comprovado. Recentemente ela até lançou um programa com a Ford e Volvo para lidar com veículos elétricos que estão no final da sua vida útil, mas ela ainda não mostrou ter a capacidade de manter uma operação em larga escala.
Entretanto, como apontado pelo Bloomberg, devido ao custo extremamente alto de fabricação de baterias para veículos elétricos, não deverá faltar incentivo nos próximos anos para tornar o processo de reciclagem das baterias viável, e barato.
https://ecoconsciente.com.br/wp-content/uploads/2022/07/toyota_2.jpg5451200Camila Costa/wp-content/uploads/2018/10/logo_ecoconsciente_negativo-1-300x43.pngCamila Costa2022-07-14 12:58:282022-07-14 16:35:45Toyota vai reciclar baterias de carros elétricos em parceria com cofundador da Tesla
Investimento para expandir parque eólico e recuperação do mercado automotivo são ótimas notícias para a indústria automobilística e o meio ambiente. Confira a matéria:
Unidade paulista
ficou quase 3 anos fechada depois de pronta. Ela abre com a produção do Fit e,
em dezembro, recebe o WR-V. Até 2021, todos os modelos nacionais da marca
sairão de lá.
A Honda vai utilizar energia do vento para compensar a
energia elétrica gasta em nova fábrica em SP. A montadora vai investir R$ 30
milhões para expandir o parque eólico que possui em Xangrila-Lá (RS) para que
ele produza a mesma quantidade de energia que a fábrica de Itirapina (SP)
demanda.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (27), durante na cerimônia de inauguração da fábrica paulista.
“Afirmo com orgulho que todos os carros fabricados em
Itirapina irão utilizar energia limpa”, disse o presidente da Honda na
América do Sul, Issao Mizoguchi.
A unidade recém-inaugurada ficou quase 3 anos fechada depois
de pronta, por conta da crise que atingiu também o setor automotivo.
O primeiro carro feito lá é Fit, e a unidade será
responsável pela produção de todos os veículos nacionais da marca até 2021. Até
agora, os demais modelos saem da fábrica de Sumaré (SP), que será mantida com a
produção de componentes.
O próximo modelo a ser feito em Itirapina será o WR-V, em
dezembro.
Além disso, a montadora anunciou que vai trazer 3 modelos
híbridos (com motor elétrico e outro a combustão) para o Brasil até 2023, mas
eles serão importados.
Trancada pela crise
A Honda começou a construir a fábrica de Itirapina em 2013.
Fruto de um investimento de R$ 1 bilhão e com uma área de 5,8 milhões de metros
quadrados, ela deveria ter sido aberta em 2016.
Em entrevista ao G1, no início do ano passado, Mizoguchi
disse que a unidade só seria aberta quando houvesse reais condições – na época,
segundo o executivo, não existia demanda suficiente para duas fábricas
operando, portanto, ela não produziria nem o equivalente a 1 turno.
Nesta quarta, o executivo explicou que a decisão de por a
fábrica para funcionar não se deveu a uma melhora no mercado.
“Não é o aumento
(nas vendas de carros no Brasil), a recuperação do mercado que foi o fator
decisivo para iniciarmos a produção aqui”, explicou o presidente da
montadora.
“(É) Simplesmente
porque essa fábrica tem equipamento melhor, layout melhor, ecologicamente
melhor também. Tem uma condição para melhorar um pouquinho a
competitividade”, completou.
“Você tá com dois
carros: um carro antigo e um carro novo. Chega uma hora que você fica com
vontade de usar o carro novo”, comparou.
Para Mizoguchi, o Brasil ainda está muito abaixo do nível do
começo da década, antes da crise. “(Só vai chegar) Ao nível de 2013, que
foi um ano bom de vendas no Brasil, ser em torno de 2025. Está melhorando, mas
estamos muito longe do nível de 2013”, afirmou.
Instalações
De acordo com a fabricante, a nova unidade tem capacidade
nominal de produção de até 120 mil carros ao ano, dividida em dois turnos, e
contará com a experiência dos funcionários transferidos da planta de Sumaré.
Por enquanto, 400 colaboradores já trabalham em Itirapina –
até 2021 serão 2 mil. Com a transferência, não haverá novas contratações.
Na fábrica de Sumaré, permanecerão atividades como produção
do conjunto motor, bem como como fundição, usinagem, injeção plástica,
engenharia da qualidade, planejamento industrial e logística.
A montadora diz ainda que a fábrica segue as melhores
práticas de produção da Honda no mundo, com tecnologias otimizadas de
estamparia e solda, além do novo processo de pintura da carroceria, com base
d’água.
Otimismo
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores (Anfavea), Antônio Megale, a inauguração da fábrica
consolida a expectativa de expansão do mercado, que cresceu 10,6% de janeiro
deste ano até agora.
“Sabendo que estamos passando por uma transformação
extraordinária nos termos de indústria automobilística mundial, é importante
que a gente invista em pesquisa de desenvolvimento e inovação e esse programa
nos traz isso”, disse Megale.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que com
a recuperação do mercado as condições físicas da fábrica permitem a expansão de
produção e, consequentemente, a geração de mais empregos.
“Quero dizer que R$ 1 bilhão de investimento é algo substantivo, não é apenas para Itirapina, mas é para São Paulo e para o Brasil. Estamos falando de investimento parte já consolidado e parte a consolidar nesses próximos quatro anos, é especialmente importante”, declarou.F
https://ecoconsciente.com.br/wp-content/uploads/2019/03/E-mail-MKt.jpg7641046Camila Costa/wp-content/uploads/2018/10/logo_ecoconsciente_negativo-1-300x43.pngCamila Costa2019-03-29 17:09:212019-04-02 10:39:06Honda vai investir R$ 30 milhões para expandir o parque eólico
Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência e navegabilidade. Dos cookies utilizados, os que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador e são essenciais para o funcionamento básico das funcionalidades do site. Os cookies não necessários são utilizados para nos ajudar a analisar e entender como você navega em nosso site. Estes cookies só serão armazenados no seu navegador com o seu consentimento. Você também pode optar por retirar o seu consentimento e desta forma a utilização deste cookies. Mas retirar o seu consentimento pode afetar a sua experiência navegando neste site, assim como a sua navegabilidade.
Cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento correto do site. Esta categoria apenas inclui cookies que assegura funcionalidades básicas e funcionalidades de segurança do site. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal.
Cookies que não sejam particularmente necessários para o funcionamento do site e que coletem informações para análise de usabilidade, navegabilidade e performance de cada página acessada pelo usuário. E desta forma é mandatório que só sejam utilizados após o consentimento do usuário.