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Geração de energia limpa bate recorde na Alemanha

Pela primeira vez, eletricidade gerada através de recursos renováveis ultrapassa marca de 100 bilhões de kWh num período de seis meses.
Energia eólica foi responsável por mais da metade do total.

A geração de energia elétrica através da utilização de recursos renováveis atingiu um novo recorde na Alemanha. No primeiro semestre de 2018, 104 bilhões de quilowatts-hora (kWh) foram gerados no país, através de usinas eólicas, hidrelétricas, de energia solar e biomassa, divulgou a empresa alemã de energia E.on

Com o aumento de cerca de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, o país conseguiu, pela primeira vez, produzir mais de 100 bilhões de kWh em um período de seis meses exclusivamente através das energias limpas.

“Isso significa um aumento de 33% em três anos e mostra que as energias renováveis se tornam cada vez mais importantes para a nossa cadeia energética”, avaliou a presidente da E.on, Victoria Ossadnik.

Os números divulgados nesta segunda-feira não incluem sistemas fotovoltaicos privados, cuja energia gerada é usada diretamente por residências, sem ser absorvida pela rede pública de energia.

A maior parte da geração de energia limpa é proveniente das usinas eólicas em terra e no mar que, segundo a E.on, geraram 55 bilhões de kWh no primeiro semestre. A segunda maior fonte energética foram as usinas solares, com 21 bilhões de kWh, e as de biomassa, com 20 bilhões de kWh.

As hidrelétricas geraram cerca de 8 bilhões de kWh. Em 2018, o pico da geração de energia limpa, segundo a Agência Federal de Energia da Alemanha, ocorreu no dia 3 de janeiro, quando uma forte tempestade atingiu o país. O 1,1 milhão de kWh gerado no dia cobriu 71,6% do consumo de eletricidade.

No dia 28 de janeiro, um domingo, as energias limpas chegaram a cobrir 81% da demanda. Segundo a E.on, a geração de energia limpa entre janeiro e o final de junho de 2018 seria suficiente para abastecer por um ano todas as residências alemãs, com um consumo médio de 2,5 mil kWh/ano, segundo cálculos da E.on.=

Créditos da matéria: Globo.com.

Créditos da imagem: Yasuyoshi Chiba/AFP.

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24 milhões de empregos serão criados na Economia Verde

Novo relatório da OIT apresenta estimativas de perdas e de criação de empregos à medida que o mundo avança rumo a uma economia mais verde.

24 milhões de novos postos de trabalho serão criados no mundo até 2030 se as políticas certas para promover uma economia mais verde forem implementadas, afirma um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

De acordo com a publicação Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo 2018“Greening with Jobs”, a ação para limitar o aquecimento global a dois graus Celsius resultará numa criação de empregos muito maior do que o necessário para compensar as perdas de seis milhões de postos de trabalho em outros setores.

Novos empregos serão criados com a adoção de práticas sustentáveis no setor de energia, incluindo mudanças no mix de energia, promovendo o uso de veículos elétricos e melhorando a eficiência energética dos edifícios.

Os serviços de ecossistemas – incluindo purificação do ar e da água, renovação e fertilização do solo, controle de pragas, polinização e proteção contra condições climáticas extremas – sustentam, entre outros, atividades agrícolas, pesqueiras, florestais e turísticas que empregam 1,2 bilhão de trabalhadores.

No entanto, os aumentos de temperatura projetados farão com que o estresse térmico, particularmente na agricultura, seja mais comum. Isso pode levar a várias condições médicas, incluindo exaustão e derrame. O relatório calcula que o estresse térmico causará uma perda global de 2% nas horas trabalhadas até 2030 devido a doenças.

“As conclusões do nosso relatório reforçam o fato de que os empregos dependem fortemente de um ambiente saudável e dos serviços que ele fornece. A economia verde pode permitir que milhões de pessoas superem a pobreza, além de proporcionar condições de vida melhores para a atual geração e também para futuras. Esta é uma mensagem de oportunidade muito positiva em um mundo de escolhas complexas”, disse a Diretora-Geral Adjunta da OIT, Deborah Greenfield.

No nível regional, haverá criação líquida de cerca de 3 milhões de empregos nas Américas, 14 milhões na Ásia e no Pacífico e 2 milhões na Europa, graças a medidas tomadas na produção e uso de energia.

Em contraste, pode haver perdas líquidas de empregos no Oriente Médio (-0,48%) e na África (-0,04%) se as tendências atuais continuarem, devido à dependência dessas regiões de combustíveis fósseis e mineração, respectivamente.

O relatório pede aos países que tomem medidas urgentes para treinar os trabalhadores nas habilidades necessárias para a transição para uma economia mais verde, além de lhes oferecer uma proteção social que facilite a transição para novos empregos, contribua para prevenir a pobreza e reduza a vulnerabilidade das famílias e comunidades.

“Mudanças de políticas nessas regiões poderiam compensar as perdas de empregos antecipadas ou seu impacto negativo. Os países de renda baixa e média ainda precisam de apoio para desenvolver a coleta de dados e adotar e financiar estratégias para uma transição justa para uma economia e sociedade ambientalmente sustentáveis, que inclua todas as pessoas de todos os grupos da sociedade”, diz a principal autora do estudo, Catherine Saget.

Outras descobertas importantes

A maioria dos setores da economia se beneficiará da criação líquida de empregos: dos 163 setores econômicos analisados, apenas 14 perderão mais de 10 mil empregos em todo o mundo.

Apenas dois setores, extração e refino de petróleo, apresentam perdas de 1 milhão ou mais de empregos. 2,5 milhões de postos de trabalho serão criados em eletricidade baseada em fontes renováveis, compensando cerca de 400.000 empregos perdidos na geração de eletricidade baseada em combustíveis fósseis.

6 milhões de empregos podem ser criados através da transição para uma “economia circular”, que inclui atividades como reciclagem, reparos, aluguel e remanufatura – substituindo o modelo econômico tradicional de “extração, fabricação, uso e descarte”.

Nenhum ganho sem as políticas certas

Embora as medidas para lidar com as mudanças climáticas possam resultar em perdas de empregos no curto prazo em alguns casos, seu impacto negativo pode ser reduzido por meio de políticas apropriadas.

O relatório pede sinergias entre a proteção social e as políticas ambientais que apoiam os rendimentos dos trabalhadores e a transição para uma economia mais verde. Uma combinação de políticas que inclua transferências de renda, seguros sociais mais fortes e limites no uso de combustíveis fósseis levaria a um crescimento econômico mais rápido, maior geração de empregos e uma distribuição de renda mais justa, bem como menores emissões de gases de efeito estufa.

Os países devem tomar medidas urgentes para antecipar as habilidades necessárias para a transição para economias mais verdes e oferecer novos programas de treinamento. A transição para sistemas agrícolas mais sustentáveis poderia criar empregos em fazendas orgânicas de médio e grande porte, além de permitir que os pequenos proprietários diversifiquem suas fontes de renda, especialmente se os agricultores tiverem as habilidades certas.

O relatório também mostra que leis, regulamentos e políticas ambientais que incluem questões trabalhistas oferecem um meio poderoso para promover a Agenda do Trabalho Decente da OIT e os objetivos ambientais.

“O diálogo social, que permite aos empregadores e aos trabalhadores participar do processo de tomada de decisão política junto com os governos, desempenha um papel fundamental na conciliação dos objetivos sociais e econômicos com as preocupações ambientais. Há casos em que esse diálogo não só ajudou a reduzir o impacto ambiental das políticas, como também evitou um impacto negativo no emprego ou nas condições de trabalho”, conclui Saget.

Créditos da imagem: © S. Chakraborty/Mountain Partnership 2018

Créditos da matéria: Organização Internacional do Trabalho

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CPFL Energia irá investir mais de R$ 8 milhões em projeto na Unicamp

Além de gerar economia de energia de 1.065 MWh ao ano, Projeto Campus Sustentável prevê a instalação de minicentro de operação, plantas solares e gestão energética baseada na Internet das Coisas.

CPFL Energia anunciou que irá investir, ao longo de três anos, R$ 8,1 milhões no Projeto Campus Sustentável da Unicamp.

O montante abrange uma série de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética que irão proporcionar à universidade a Geração RenovávelEficiência e Monitoramento e Gestão do Consumo de Energia. O projeto faz parte do esforço proposto pela Aneel para reduzir os gastos com energia das Universidades Públicas.

Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Educação, a conta de luz das instituições de ensino superior públicas custa cerca de R$ 500 milhões anuais. Na Unicamp, essas despesas chegam a R$ 25 milhões ao ano, e correspondem a 25% do custeio da universidade.

Parte considerável desse aporte deve-se ao uso de equipamentos ineficientes e práticas inadequadas de instalação, uso e manutenção de aparelhos eletrônicos. Para combater essas questões na Universidade, a empresa irá desenvolver uma série de iniciativas que devem gerar uma economia de energia de 1.065 MWh ao ano. Está prevista, por exemplo, a implantação de um minicentro de operação e monitoramento da rede elétrica, que irá supervisionar os transformadores de energia e unidades de ensino e pesquisa.

Essas medições em tempo real possibilitarão um acompanhamento minucioso do consumo energético e identificação de pontos de perdas na universidade. Outra frente do projeto é a geração fotovoltaica, através da instalação de seis plantas solares, com 570 kWp de potência instalada, distribuídas por todo o campus e que irá diminuir a compra de energia da universidade e incentivar a cadeia produtiva e difusão da energia solar no país. Os equipamentos de ar condicionado também irão receber atenção especial, já que 40% do consumo de energia da Universidade será para climatização de ambientes.

A substituição de 160 equipamentos por modelos mais eficientes, na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), ajudará na redução do consumo de energia, além de serem opções mais sustentáveis. Já uma das grandes novidades do projeto é a gestão energética baseada na Internet das Coisas (IoT). Será desenvolvida uma ferramenta inovadora para Gestão de Energia na FEM, que aplicará Internet das Coisas para monitorar em tempo real a utilização de energia elétrica em salas e prédios, de acordo com a utilização dos espaços pelos usuários e condições ambientais. A intenção é otimizar o uso da energia, associado ao bem-estar pessoal e funcional dos frequentadores dos espaços.

Por fim, com o intuito de consolidar e ampliar iniciativas na área de formação e divulgação da eficiência energética, conservação da energia e geração distribuída, serão instituídos uma série de cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Também serão oferecidas palestras para técnicos responsáveis pela operação e manutenção da rede e dos equipamentos elétricos da universidade, bem como para a comunidade, professores, funcionários e alunos, nos temas de eficiência energética, conservação de energia e geração distribuída sustentável.

Além disso, será publicado um livro ao final do projeto, consolidando toda a experiência adquirida nos temas desenvolvidos. Além de gerar economia, contribuir para tornar a Unicamp referência em eficiência energética e colaborar para a expansão da cultura do consumo consciente de energia, o Projeto Campus Sustentável estará integrado a outras iniciativas da CPFL Energia que tornam o distrito de Barão Geraldo, em Campinas, laboratório vivo de inovação no setor elétrico.

“Nossa relação com a Unicamp é de longa data e a universidade sempre foi parceira das iniciativas de pesquisa da Companhia. O Projeto Campus Sustentável agora torna a instituição o coração deste laboratório vivo em energia que desenvolvemos em Barão Geraldo”, explicou Renato Povia, gerente de inovação da CPFL Energia.

A região concentra diversas iniciativas de inovação da companhia, como o projeto de mobilidade elétrica Emotive, o P&D de geração fotovoltaica Telhados Solareso projeto de Redes Inteligentes e, mais recentemente, os estudos em armazenamento de energia e desagregação do consumo.

Créditos da matéria: Canal Energia

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Localiza vai abastecer toda sua rede no Brasil com energia solar

Projeto deve evitar a emissão de 3.000 toneladas de CO², equivalente ao plantio de 76 mil árvores ou à compensação de 1,9 milhão de quilômetros rodados

Em investimento pioneiro, a Localiza vai abastecer todas as suas filiais no Brasil com a energia renovável  do sol. A estimativa é que, até o final de 2019, todas as 497 unidades da empresa — que englobam tanto as operações de aluguel de carros, principal negócio da empresa, quanto a venda de semi-novos — operem 100% com energia solar.

O projeto deve evitar a emissão de aproximadamente 3.000 toneladas de CO², equivalente ao plantio de 76 mil árvores ou à compensação de 1,9 milhão de quilômetros rodados pela frota da empresa. Na primeira fase do projeto, que começou no final de março, quatro usinas de geração de energia solar, localizadas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Pernambuco, fornecem energia suficiente para atender 30% da demanda de eletricidade da rede da Localiza.

A fase dois, prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2018, consiste na instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados das demais filiais. Toda a energia gerada nos coletores solares será consumida nas próprias unidades.

A energia excedente gerada é distribuída na rede elétrica e disponibilizada como crédito para a empresa. Com custo estimado em R$ 20 milhões, o projeto é realizado em parceria com a empresa Axis Renováveis, responsável por toda instalação, operação e manutenção do sistema fotovoltaico.

No modelo de contratação adotado pela Localiza e a Axis Renováveis, os investimentos ficaram a cargo da segunda. Neste tipo de acordo, a energia é contratada por um período longo (de 20 anos no caso da Localiza) por preço inferior ao cobrado pela distribuidora de energia do Estado, o que garante economia na conta de luz à empresa contratante.

“Temos uma redução de custo imediata, da ordem de 12% a 16% nos gastos com energia das unidades”, diz ao site EXAME o diretor de operações da Localiza, João Ávila.

“Alem disso, o projeto vai ao encontro dos objetivos do desenvolvimento sustentável do Pacto Global da ONU, do qual somos signatários”, acrescenta.

Outras frentes da empresa para tornar o negócio mais sustentável envolvem a criação do primeiro inventário de gás carbônico, que deve ser concluído neste ano, gestão mais eficiente de resíduos e do consumo de água para lavagem de veículos, além de metas de redução do consumo de energia.

Créditos da matéria: Exame

Créditos da imagem: Localiza Hertz Divulgação

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Marco na produção de energia eólica do país, o projeto proporciona novos ares para a região e uma nova energia a o Brasil

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Brasil é finalista de prêmio de sustentabilidade da WTTC pela 3ª vez

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Pela terceira vez o Brasil é finalista do Prêmio WTTC Tourism for Tomorrow, desenvolvido para premiar organizações e estabelecimentos que adotam melhores práticas ambientais. Representando o país na categoria “Prêmio Comunitário”, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, localizado no estado do Amazonas, concorre com outros dois institutos, sendo um da África do Sul e o outro da Índia. Read more