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Projeto Aguaduna inaugura nova geração de cidades inteligentes e sustentáveis

Inteligência artificial, tecnologias e sustentabilidade. Confira na matéria como o projeto Aguadura, cidade inteligente, colabora para o meio ambiente e o futuro.

O projeto Aguaduna implementa um modelo inovador de cidade, dedicado a recuperar o equilíbrio entre a sociedade e a natureza a fim de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e preservar o entorno. Localizado no município de Entre Rios, no litoral norte Bahia, o projeto binacional, concebido na Espanha e no Brasil, tem obras previstas para serem iniciadas no segundo trimestre de 2021. Entre os principais pilares está a economia circular, voltada para reduzir resíduos e a poluição do sistema, prolongar a vida útil de produtos e materiais e regenerar os sistemas naturais – por meio do uso de energia renovável, do tratamento correto de efluentes, reúso e captação de águas pluviais.

A iniciativa é de propriedade da empresa de capital espanhol Naurigas Emprendimientos, com participação das famílias Matutes Mestre y Espallargas, e desenvolvida pela empresa espanhola Seed Global Advisoring (SGA). O projeto também conta com parceria estratégica e investimentos da Siemens, além de outras empresas de inovação.

Para melhorar a qualidade de vida nas cidades e preservar o equilíbrio com a natureza e a cultura local, o projeto Aguaduna utiliza a tecnologia e a conectividade em benefício da população. Cerca de 380 mil pessoas, abrangendo a população de Entre Rios e redondezas, serão beneficiadas com o empreendimento.

Apenas 14% do terreno será ocupado por estradas e edificações, de modo que os 86% restantes serão superfícies permeáveis, sendo 37% composto por áreas protegidas (Mata Atlântica, lagoas naturais e dunas) e 49% formado por áreas verdes, parques e espaços verdes urbanizados.

Aguaduna reunirá em um mesmo complexo unidades residenciais, um pólo de geração de inovação, espaços destinados à educação e capacitação profissional e instalações turísticas. Devido aos investimentos no âmbito social para a região, o projeto atraiu o apoio do poder público local, por meio de um protocolo de intenções assinado com o governo do Estado da Bahia em 10 de dezembro de 2019.

Outros pilares incluem a criação de empregos ligados à inovação, em setores como IoT – Internet das Coisas e a gestão de dados em larga escala, e a priorização de modais alternativos de transporte, com meios de locomoção autônomos, compartilhados e não poluentes.

A Siemens será responsável pela implementação de soluções e tecnologias com o desenvolvimento de serviços digitais e o uso de big data. Esses avanços também serão implementados em áreas como eletrificação, gerenciamento de resíduos, segurança e mobilidade. O CEO da Smart Infrastructure da Siemens no Brasil, Sérgio Jacobsen, explica que dentre o portfólio da Siemens para Smart Cities, as soluções de destaque no projeto são os produtos e soluções para tecnologia predial, infraestrutura de carregamento elétrico para veículos e geração distribuída por meio de microrredes de energia. “Todo esse fornecimento de soluções será monitorado via plataforma de gestão de dados MindSphere. Por meio de big data, vamos garantir uma melhor performance tecnológica para a cidade, garantindo além de eficiência energética, confiabilidade no fornecimento de energia.”

O acordo que selou a participação da Siemens no projeto de Aguaduna teve a colaboração da EAN Energia, consultoria especializada em energias renováveis e que promove o relacionamento, a identificação e a conexão dos parceiros tecnológicos que serão os ativadores do projeto de Aguaduna.

Aguaduna cobrirá uma área total de aproximadamente 1000 hectares. Estima-se que, em um período de 15 anos, acolherá 36.000 residentes – o que, considerando a população atual de Entre Rios, representa um crescimento sustentável de 10% ao ano. Além disso, haverá uma geração estimada de mais de 30.000 empregos para trabalhadores não residentes nas áreas de serviços, comercial, científica, de profissionais de tecnologia, saúde, educação e agronegócio, assim como uma capacidade diária para receber 5500 turistas.

Em relação ao gerenciamento de recursos hídricos, Aguaduna contará com a utilização de águas residuais, captação de águas pluviais para atividades agrícolas, entre outros sistemas. O projeto também contempla uma unidade de biomassa e uma estação de tratamento de efluentes. Site: aguaduna.com.

Créditos da matéria:  https://www.arandanet.com.br

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Energia solar pode ser alternativa para hospitais e clínicas

A Energia solar vai ganhando espaço, além de ser uma alternativa eficaz contribui para a preservação do meio ambiente. Confira a matéria:

Além de ser uma saída para aparelhos da UTI, centro cirúrgico e pronto-socorro, tecnologia fotovoltaica pode trazer uma redução de até 95% nos custos com eletricidade

A empresa Solarprime, uma das maiores redes de franquia de energia solar fotovoltaica do Brasil, indica o uso de energia solar para hospitais e clínicas, como alternativa na eventual falta de energia, o que poderia prejudicar o funcionamento dos aparelhos instalados das Unidades de Terapia Intensiva, centros cirúrgicos e até prontos-socorros. Além de manter a energia, o uso da tecnologia solar pode ajudar na redução dos custos em até 95% do valor total após o período de retorno do investimento inicial na instalação das placas solares.

O uso da energia solar nesses empreendimentos também vai ajudar na questão dos geradores, uma vez que estes produzem um alto custo aos hospitais e clínicas, comprometendo muitas vezes o orçamento dessas empresas.

Segundo o engenheiro eletricista Diego de Paula Silva, da Solarprime, a aplicação de novas tecnologias para elevar a qualidade do atendimento dos pacientes é o novo normal. “Com a instalação de um sistema solar fotovoltaico, é possível reduzir em até 95% o seu gasto com energia elétrica, possibilitando, assim, investimentos que proporcionem um atendimento mais humanizado e sofisticado.”, afirmou.

A inflação energética nos últimos 18 anos teve um aumento de 230%, segundo cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), frente a uma elevação de 189% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa a inflação oficial medida pelo governo, no mesmo período. A diferença de 41 pontos percentuais a mais nos preços da energia é decorrente, principalmente, do aumento dos custos da cadeia energética. Nesse contexto, um grave problema aos hospitais e clínicas tem sido o alto preço pago em contas de energia elétrica.

A Solarprime é uma das maiores rede de franquia de energia solar fotovoltaica do Brasil e está presente em 26 estados brasileiros e o Distrito Federal.  A empresa, sediada em Campinas (SP), segue expandindo-se e já atingiu a marca de maior rede com número de unidades instaladas. O crescimento médio é de cerca de 139% ao ano.  Além dos incentivos ficais oferecidos pelo governo, a Solarprime tem sua linha de financiamento, facilitando o pagamento em 120 vezes com entrada para apenas 90 dias.

A Solarprime nasceu de uma necessidade e, principalmente, de um sonho. Foi criada por empreendedores que viram a oportunidade de levar uma solução sustentável aliada à ideia de oferecer a cada consumidor a possibilidade de não pagar mais pela conta de energia elétrica e gerar a própria energia. Em parceria com empresas de sucesso, premiadas por sua preocupação com o desenvolvimento sustentável, a atuação da Solarprime está focada na construção de pequenas, médias e grandes usinas geradoras de energia solar particulares.

Créditos da matéria: https://www.portalsolar.com.br/

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Geração distribuída de fonte solar fotovoltaica dobrará até 2024, aponta Agência Internacional de Energia (AIE)

Relatório Renewables 2019 indica que a capacidade global de energia renovável deverá crescer 50% nos próximos cinco anos, um aumento de 1.200 gigawatts

A geração distribuída a partir de fonte solar fotovoltaica deve dobrar de capacidade até 2024, representando quase metade de todo o crescimento da capacidade de fornecimento de fonte solar fotovoltaica no planeta. A previsão faz parte do relatório Renewables 2019 da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado nesta segunda-feira, 21. O relatório aponta perspectivas globais para fontes renováveis de energia nos próximos cinco anos.

O documento afirma que a capacidade global de energia renovável deverá crescer 50% nos cinco anos, um aumento de 1.200 gigawatts, o que é equivalente à atual capacidade total de geração de energia dos Estados Unidos. O aumento, diz o relatório, será impulsionado por redução de custos e esforços promovidos por políticas governamentais. A energia solar fotovoltaica representará 60% desse crescimento.

Com o novo quadro, as energia renováveis darão um salto na participação global de geração dos atuais 26% para 30% em 2024.

Hoje as cadeias de produção envolvidas na geração de energias renováveis já empregam mais de 10 milhões de pessoas no mundo, segundo relatório recente divulgado pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês).

A AIE lembra que o ganho de espaço das fontes renováveis na geração de energia no mundo votou a crescer no ano passado, interrompendo um período de quase duas décadas de estagnação. Mas frisa que o ritmo de expansão das fontes renováveis no suprimento de energia a nível mundial ainda é muito inferior ao necessário para cumprir as metas globais de energia sustentável.

“As energias renováveis ​​já são a segunda maior fonte de eletricidade do mundo”, disse Fatih Birol, diretor executivo da AIE sobre o relatório. “Mas sua implantação ainda precisa acelerar, se queremos alcançar metas de longo prazo para o clima, a qualidade do ar e o acesso à energia”, alertou.

Comércio e indústrias puxarão geração distribuída de fonte solar fotovoltaica

No horizonte da geração distribuída de fonte solar fotovoltaica, as aplicações comerciais e industriais devem puxar o crescimento na sua participação na matriz energética global até 2024, somando 3/4 das novas instalações.

Para a AIE, o custo de geração de eletricidade a partir de sistemas fotovoltaicos solares distribuídos já está abaixo dos preços de eletricidade no varejo na maioria dos países. A agência prevê que esses custos caiam de 15% a 35% até 2024, tornando a tecnologia mais atraente em todo o mundo.

Mas o documento alerta para a necessidade de reformas de regulação e tarifa para garantir que o crescimento da fonte solar distribuída seja sustentável. Segundo a AIE, o aumento descontrolado pode atrapalhar os mercados de eletricidade, aumentando custos do sistema, desafiando a integração da rede de fontes renováveis ​​e reduzindo as receitas de operadoras.

Incerteza regulatória e falta de integração entre sistemas entre os desafios

De acordo com a AIE, há três desafios principais que ainda precisam ser superados para acelerar a implementação de fontes renováveis. São a incerteza regulatória e política, os altos riscos aos investimentos e a falta de integração de sistemas de fonte solar e eólica.

A agência aponta que ajustes na regulação somado ao apoio de políticas públicas direcionadas poderia elevar a capacidade de crescimento da geração distribuída de fonte solar fotovoltaica acima de 600 GW até 2024, o que é quase o dobro da capacidade total de geração do Japão hoje. Mas esse crescimento ainda representaria apenas 6% do potencial técnico da geração solar fotovoltaica, de acordo com estimativas da área total disponível para essa fonte.

Biocombustíveis já com 90% das fontes renováveis aplicadas em transporte

Segundo a AIE, os biocombustíveis já representam cerca de 90% das energias renováveis ​​nos transportes e seu uso deve aumentar em 25% nos próximos cinco anos. O crescimento será puxado pela Ásia, principalmente pela China, e é impulsionado por questões de segurança energética e exigências de redução da poluição do ar.

Apesar da rápida expansão dos veículos elétricos, a eletricidade renovável representará apenas um décimo do consumo de energia renovável no transporte em 2024. E a parcela de renováveis ​​na demanda total de combustível de transporte ainda permanece abaixo de 5%. A AIE prevê que a parcela de energias renováveis ​​no transporte aumentem em 20% até 2024.

A geração de energia renovável destinada a aquecimento também deve aumentar em um quinto sua capacidade de geração até 2024, um crescimento impulsionado pelos mercados da China, UE, Índia e Estados Unidos. Mas permanece pouco explorado. Em 2024 a geração renovável destinada a aquecimento ainda deve estar abaixo de 12% do fornecimento total de energia para aquecimento.

De segunda a sexta, pela manhã, assinantes da newsletter Comece seu dia recebem por e-mail um briefing produzido pela agência epbr com os principais fatos políticos, notícias e análises sobre o setores de petróleo e energia.

 

Créditos da matéria:  epbr

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Rede de supermercado investe em tecnologia para publicidade consciente

Alternativas para diminuir a produção do lixo no mundo é preciso, por esse motivo, uma rede de supermercado criou uma solução para e redução de resíduos usando a Publicidade Consciente. Confira mais na matéria:

O aumento da produção de lixo no Brasil é cada dia maior. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostram que, em 2017, cada brasileiro gerou 378 kg de resíduos e, nesse mesmo ano, o despejo inadequado aumentou em 3%. Outro dado preocupante vem da principal forma de combate a este aumento – a reciclagem. Apenas 3% é de fato reaproveitado e reciclado, segundo estudo do Plano Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS.

Diante disso e do aumento de lixões espalhados pelo país (cerca de 3 mil de acordo com a Abrelpe) tentativas por mais sustentabilidade e redução na produção de lixo começam a surgir nos meios empresariais, sociais e econômicos do país. Além das legislações que, por exemplo, proíbem o uso dos canudos plásticos nos estabelecimentos, mais ações começam a ser criadas, como é o caso da novidade lançada pelo Supermercado Vicari – de Araucária (PR). A rede, com 3 lojas, completou 20 anos recentemente e passou a fazer, no lugar de encartes de promoções impressos, QR Codes gigantes em outdoors espalhados pela cidade para os clientes terem os preços acessíveis na palma da mão, nos seus smartphones.

Segundo a direção da rede, o objetivo dos outdoors é despertar o interesse dos seus clientes para esta nova tecnologia, na facilidade do acesso às ofertas na hora que o cliente quiser, além de evitar o desperdício de papel e despertar ações sustentáveis.

publicidade consciente“Tentativas por mais sustentabilidade e redução na produção de lixo são nossa responsabilidade. Os empresários não devem apenas reagir as iniciativas da legislação, como foi no caso da proibição dos canudos plásticos, devem sim ter iniciativas próprias, enxergar alternativas para os resíduos que as suas empresas produzem”, diz Rodrigo Vicari – diretor do grupo.

Os outdoors estarão espalhados por oito pontos de Araucária, mas os clientes também terão à disposição imãs de geladeira com o QR Code que permite o acesso as promoções da semana. Para os clientes que ainda não são muito adeptos da tecnologia, o Vicari disponibilizará vídeos nas lojas físicas, além de incluir em canais como YouTube, Facebook e Instagram, explicando como é o acesso aos códigos espalhados pela cidade, além de colaboradores treinados para explicar a novidade. Com essa ação, o supermercado – que antes imprimia cerca de 60 mil folhetos semanais – passa a economizar entre 90% da sua despesa com material impresso, o que significa 50% da receita dos custos de marketing do estabelecimento. Além disso, são menos 480 kg de papel descartados no meio ambiente todas as semanas.

 

 

 

Créditos da matéria:  Terra

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Cientistas usam a noite para obter energia renovável

Ideias que trazem benefícios para o planeta são sempre bem-vindas, como por exemplo, uma nova tecnologia que pode gerar energia para mais de 1 bilhão de pessoas. Confira mais na matéria:

Aproveitamento do calor que sobe para a atmosfera nessa fase do dia pode mudar a vida de pessoas que não têm acesso confiável à eletricidade.

Quando a geada se forma no chão durante a noite, ou gotas d’água aparecem nos pára-brisas dos carros, a causa geralmente é um fenômeno chamado resfriamento radiativo do céu. Pesquisadores americanos aproveitaram os princípios desse resfriamento para desenvolver uma maneira inovadora de produzir energia renovável à noite. O artigo no qual descrevem esse estudo foi publicado na revista “Joule”.

A abordagem poderia ser adaptada a uma tecnologia de baixo custo. Isso revolucionaria a vida de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo que, segundo a Agência Internacional de Energia, não têm acesso confiável à eletricidade. O conceito pode ser usado como uma tecnologia autônoma ou trabalhar em combinação com a energia solar para produzir eletricidade durante o dia e a noite.

A hora da energia renovável

O resfriamento radiativo do céu é um fenômeno natural no qual uma superfície exposta ao céu expele seu calor no ar como radiação térmica. Parte desse calor sobe para a atmosfera superior e depois para áreas mais frias do espaço.

“Esse efeito ocorre naturalmente o tempo todo, especialmente em noites claras”, disse Aaswath Raman, professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) que liderou o estudo. “O resultado é que o objeto que ejeta o calor, seja um carro, o solo ou um edifício, será um pouco mais frio que a temperatura ambiente.”

Captura de calor

A nova tecnologia aproveita essa diferença de temperatura capturando parte do calor do ar circundante que, de outra forma, subiria ao céu, e convertendo-a em eletricidade. Ela não envolve grandes gastos: todas as peças usadas no experimento foram compradas em lojas de suprimentos eletrônicos e não somaram US$ 30 (cerca de R$ 120).

Segundo Raman, com alguns aperfeiçoamentos, uma pequena instalação no telhado de uma casa poderia fornecer energia suficiente durante a noite para carregar um telefone celular ou iluminar uma sala com lâmpadas de LED.

“Acreditamos que essa é uma demonstração intrigante de como o frio do espaço pode ser acessado como recurso de energia renovável e resulta em quantidades modestas, porém utilizáveis, de eletricidade”, disse Raman. “Achamos que isso também poderia formar a base de uma tecnologia complementar à energia solar. Embora a produção de energia sempre seja substancialmente menor que a dos dispositivos solares, essa nova tecnologia pode operar em horas em que as células solares não podem.”

 

Créditos da matéria:  Revista Planeta

Créditos da imagem: UCLA Samueli School of Engineering

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Empresa cria casas ecológicas à prova de desastres

As novas soluções surpreendem e prometem fazer a diferença. A casa ecológica é uma grande ideia, criada a prova de desastres e ambientalmente correta. Confira mais na matéria:

Casas têm formato de cúpula geodésica, resistente a tempestades e ventos fortes, e são feitas de biocerâmica, material resistente ao fogo e que reflete calor.

A empresa americana Geoship desenvolveu uma casa que promete ser sustentável, mais barata e à prova de desastres.

As casas criadas pela empresa são em formato de cúpula geodésica, estrutura arquitetônica usada desde a Antiguidade que consiste em uma forma esférica e barras que formam triângulos. Segundo os fabricantes, esse formato tem propriedades aerodinâmicas que são capazes de aguentar fortes tempestades e rajadas de ventos intensos.

A Geoship também afirma que suas casas geodésicas são resistentes a terremotos. Eles dizem que as junções das colunas com as vigas são pontos vulneráveis em construções tradicionais. Mas os domos de biocerâmica não têm essas conexões, portanto os painéis não se desfazem durante um abalo sísmico.

A construção ainda é à prova de enchentes, já que a biocerâmica é pouco porosa e absorve somente de 2 a 3% de seu próprio peso. O concreto, por outro lado, absorve 20% de seu peso.

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As residências são construídas a partir de biocerâmica, material fabricado a partir de minerais e que já é usado há muito tempo em próteses dentárias e ósseas. A biocerâmica também tem as vantagens de ser resistente ao fogo e de refletir cerca de 80% do calor do Sol, reduzindo a necessidade de uso de ar condicionado ou ventiladores quando o clima está quente. A casa também tem aberturas que ajudam o ar entrar e circular, tornando-a ainda mais fresca.

Além disso, o fabricante afirma que as casas emitem menos CO2 em sua produção do que uma residência construída de maneira convencional, e os painéis de biocerâmica que formam a estrutura da residência também sequestram CO2 da atmosfera. A Geoship alega que está estudando se as casas geodésicas podem ser carbono negativas, ou seja, absorver mais gás carbônico do que ela emite em sua construção.

O formato em domo usa metade do material necessário se comparado com uma casa tradicional no formato “retangular”, com a mesma metragem de área útil. Ou seja, também é mais barata para construir.

A ideia de usar o domo geodésico aplicado na habitação foi popularizada pelo arquiteto, designer e inventor americano Buckminster Fuller, que morreu em 1983. Mas o conceito não foi para frente na época.

Segundo reportagem da revista Fast Company, o projeto da Geoship chamou a atenção da Zappos, fabricante de sapatos baseada em Las Vegas, que fechou um acordo com a empresa de arquitetura para desenvolver uma comunidade de casas geodésicas na cidade para ofertá-las gratuitamente para pessoas sem-teto.

A empresa está levantando fundos para começar a construção de suas casas geodésicas, o que deve acontecer daqui a cerca de dois anos. As residências custarão entre US$ 55 mil e US$ 250 mil, dependendo do tamanho.

Créditos da matéria:  Revista Planeta

Créditos da imagem: Divulgação

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Nordeste tem recorde de geração de energia eólica, diz ONS

A qualidade dos ventos do Brasil contribuiu para o salto na geração de energia eólica, o bom resultado também é consequência do aumento na quantidade de parques eólicos. Confira a matéria:

A geração de energia eólica no Nordeste do Brasil bateu na segunda-feira, 26 de agosto 2019, um novo recorde, alcançando média diária de 8,65 gigawatts (GW) médios, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo nota do órgão, a geração eólica representou 89% da carga do subsistema e superou o número de 15 de agosto, recorde anterior, de 8,467 GW médios. O fator de capacidade foi de 74%.

O Nordeste brasileiro é a principal região de geração eólica do Brasil, fonte que tem ampliado a representatividade no país nos últimos anos.

Em 2018, a fonte eólica representou mais de 8% da energia gerada para o sistema, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

 

Créditos da matéria: Uol

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Tecnologias agrícolas prometem mais produção e menos agrotóxicos.


Novas tecnologias colaboram para uma agricultura mais sustentável, auxiliando na redução de pesticidas, na diminuição de perdas e na qualidade das plantações. Confira mais sobre o assunto na matéria:

As novas tecnologias agrícolas já permitem encontrar pragas por sensoriamento remoto, reduzir drasticamente o uso de agrotóxicos (prática em que o Brasil é campeão), acelerar o melhoramento genético das plantas e colher frutas muito mais rapidamente

Produzir alimentos para os mais de 7 bilhões de habitantes do planeta não é tarefa fácil. Por isso, o avanço tecnológico é especialmente bem-vindo quando, além de aumentar a produção, consegue reduzir os desperdícios, humanizar o trabalho no campo e diminuir o uso de agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas).

Hoje, já é possível utilizar nas plantações equipamentos sofisticados como drones, robôs, softwares ou sensores de raios infravermelhos. Esses recursos auxiliam o agricultor a incrementar a agricultura sustentável, que respeita o meio ambiente e seus recursos naturais.

O Brasil é campeão no uso de agrotóxicos, com todas as consequências danosas que isso traz ao homem, aos animais e ao meio ambiente. Mas a pulverização eletrostática surge como uma alternativa promissora para a redução na quantidade de pesticidas numa plantação, bem como na diminuição das perdas.

Esse sistema carrega eletricamente as microgotas geradas nos bicos de pulverização dos aplicadores de agrotóxicos, fazendo com que sejam atraídas para as plantas. Estudos mostram que é possível reduzir mais de 50% dos ingredientes ativos recomendados nas aplicações, sem diminuir a eficácia. Além de aumentar a eficiência no controle, a pulverização eletrostática reduz os efeitos dos inseticidas sobre os organismos que vivem no solo, porque as perdas para o terreno chegam a ser 20 vezes menores que numa pulverização convencional.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem estudando a pulverização eletrostática há mais de duas décadas. Após anos de busca incessante para o aperfeiçoamento dessa tecnologia (inclusive a redução das perdas na evaporação), ela conseguiu desenvolver um sistema de baixo custo para a conversão de bicos aplicadores convencionais em bicos eletrostáticos. Um de seus departamentos, a Embrapa Meio Ambiente, já está oferecendo a tecnologia para empresas interessadas na sua comercialização.

A empresa alerta que, embora existam equipamentos similares desenvolvidos e comercializados no exterior, nem todos produzem o efeito eletrostático real. Isso ocorre porque eles ou não geram gotas com nível de carga suficiente para melhorar a deposição nas plantas, ou o tamanho das gotas produzidas não é adequado para uso com carga eletrostática.

Direto no ponto

Outra prática agrícola relativamente recente no Brasil é a agricultura de precisão (AP), que reúne tecnologias para tornar as atividades da lavoura mais acuradas, automatizadas e independentes. Entre outras ferramentas, a tecnologia da informação é utilizada para fazer um mapeamento detalhado de determinada área, avaliando o solo, o clima e outras variáveis que influenciam no rendimento do cultivo. A partir dessa análise, é possível fazer um diagnóstico das necessidades específicas e determinar as melhores alternativas, sempre respeitando as características singulares de cada região.

Isso significa que, em vez de cuidar do todo da sua plantação, o agricultor cuida de partes. A grande vantagem dessa estratégia é setorizar o uso de inseticidas, realizando pulverizações pontuais nas áreas indicadas. Assim, os cuidados ficam restritos a determinados trechos, evitando aplicações abrangentes e desnecessárias.

O uso de drones (equipamentos aéreos teleguiados) propicia a realização de sensoriamento remoto por meio das imagens coletadas e fazer uma estimativa de toda a área produtiva. É possível analisar a saúde das plantas e culturas e encontrar pragas e locais de baixa produção. Assim, o monitoramento aéreo permite identificar os locais que precisam ser recuperadas, analisando o estado da cultura.

Através do mapeamento aéreo com o uso de drones é possível identificar diferentes áreas para o manejo. A captação de imagens permite analisar trechos com maior e menor quantidade de plantas daninhas e possíveis problemas com a saúde dos vegetais.

Para isso, a moderna tecnologia faz o uso de drones produzidos em duas versões. A primeira utiliza um drone equipado com câmeras especiais multiespectrais, que produzem informações decodificadas e analisadas por softwares. O segundo tipo de drone, dotado de um tanque, pode fazer pulverizações em locais específicos.

Drones polivalentes

Sediada em Beijing, na China, a TT Aviation Technology (TTA) é uma fabricante de drones que possui uma linha especial de aparelhos destinados ao uso na agricultura. Os drones agrícolas da empresa podem ser usados de diferentes maneiras, tais como na pulverização, na semeadura e na proteção das plantas. Equipados com câmeras e dispositivos de alta tecnologia, esses aparelhos podem monitorar doenças, pragas, bem como a necessidade de irrigação e aplicação de fertilizantes.

O sistema de coleta e manejo de informações de cultura da TTA se baseia no monitoramento do estado nutricional ou pragas da cultura por câmeras multiespectrais transportadas pelo drone. Um pacote completo de dados é coletado e analisado, trazendo informações sobre o crescimento da cultura, o que ajuda os agricultores a usar fertilizantes e pesticidas de maneira racional.

No Brasil, a TTA é representada pela Hagra, importadora dos drones e demais equipamentos destinados à agricultura. Segundo Bon I Kuo, diretor comercial da empresa, seus drones são perfeitos para grandes e médias plantações, diminuindo as aplicações de agrotóxicos e evitando o contato do ser humano com o produto. Equipados com sensores de altura, esses aparelhos conseguem chegar a locais de difícil acesso e com desnível de solo.

Os pesquisadores da TTA também estão estudando maneiras de os drones realizarem o controle biológico de pragas, sem o uso de inseticidas. As novidades tecnológicas para o campo não param por aí. O fabricante de tratores John Deere, um dos maiores do mundo, comprou por US$ 305 milhões a startup Blue River, que produz robôs capazes de identificar plantas indesejáveis e eliminá-las com jatos certeiros de herbicidas. Isso evita que herbicidas e outros produtos químicos, como pesticidas, sejam aplicados a esmo em toda a plantação.

Os robôs são rebocados por um trator comum, como o equipamento de pulverização convencional. As câmeras que levam a bordo lhes permitem distinguir a plantação das ervas daninhas. Desse modo, é possível reduzir o uso de herbicidas em até 90%.

Economia pelo mapeamento

O robô Mirã, desenvolvido pela Embrapa Instrumentação e pelo Laboratório de Robótica Móvel da USP de São Carlos (SP), analisa solos (estima a quantidade de matéria orgânica no terreno, a fertilidade e o pH, escala que indica se a substância é ácida ou básica) e plantas (analisa a nutrição e detecta doenças). Com base nessa análise, o robô permite um mapeamento preciso da lavoura, gerando uma grande economia de insumos a serem aplicados. A tecnologia é semelhante à do robô Curiosity, que encontrou evidências de água em Marte.

Em Cambé, no Paraná, o robô da Tropical Melhoramento & Genética faz o trabalho de melhoramento genético da soja, avaliando e selecionando as plantas diretamente em seu DNA. Com o robô, a prática de análise e seleção de plantas saltou de 500 para 10 mil por dia, o que equivale a um aumento de 2.000% em produtividade.

Por sua vez, o robô BoniRob, criado pela multinacional de engenharia e eletrônica Bosch, utiliza a tecnologia de reconhecimento de folhas em campos de cenoura. Desse modo, o aparelho pode distinguir entre as cenouras e as ervas daninhas, retiradas mecanicamente por ele com a ajuda de uma vara.

A Green, do Reino Unido, desenvolveu uma colheitadeira de morangos que pode escolher a fruta mais rapidamente do que os humanos. Baseia-se na visão estereoscópica com câmeras RGB para capturar a profundidade, mas são seus poderosos algoritmos que lhe permitem escolher um morango a cada dois segundos (as pessoas podem escolher 15 a 20 por minuto).

No entanto, ainda existem obstáculos para a comercialização de robôs coletores de frutas e legumes. Eles precisam ser aperfeiçoados para conseguir selecionar e escolher os produtos em meio a uma grande variedade de formas, tamanhos e cores.F

Créditos da matéria:  Revista Planeta

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