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Intel já tem 90% de seu ecossistema utilizando energias renováveis

Objetivo da empresa é chegar nos 100% até 2030, com redução nas emissões e economia de energia

A fabricante Intel anunciou nesta terça-feira (2) novas medidas e alguns resultados das políticas de sustentabilidade da empresa. A meta é ter emissões líquidas zero de gases de efeito estufa no setor, tanto nas operações de fabricação quanto nos escritórios da companhia.

Intel-ecoconsciente

Segundo dados da Intel, 90% do ecossistema da empresa a nível global já opera a partir de energia renovável. Esse nível de responsabilidade ambiental é especialmente difícil de ser atingido em empresas de semicondutores, já que os atuais métodos de fabricação de chips e outros componentes de alta complexidade ainda envolve uma alta quantidade de energia que normalmente é obtida gerando emissões de gases danosos ao meio-ambiente.

Além disso, a atual demanda por chips após um grave período de crise também faz com que o mercado esteja aquecido — e com grande participação da companhia. O objetivo, segundo o CEO da Intel, Pat Gelsinger, é escalar o uso de energia elétrica renovável a ponto de atingir os 100% até 2030.

Desafios pela frente

De acordo com o executivo, nos próximos anos a empresa vai aumentar esforços para identificar e desenvolver soluções sustentáveis de consumo de energia em operações e equipamentos.

São três grandes áreas visadas: a já citada redução nas emissões em operações de fábricas e escritórios; colaborar com pesquisas que desenvolvam alternativas para a indústria de semicondutores; e aumentar a eficiência energética dos clientes em produtos e plataformas.

No caso das parcerias com outras empresas e institutos de pesquisa, a companha afirma que busca alianças para encontrar soluções que reduzam a pegada de carbono dos processos de produção de chips, além de ajudar na criação de uma métrica de impacto ambiental para ser usado por ela e outros membros do setor.

Para garantir maior eficiência energética aos clientes, a Intel aposta nos novos processadores escaláveis Intel Xeon 2 de 4ª Geração, que são destinados para data centers e trazem uma redução de 60% nas emissões de dióxido de carbono. Além disso, a empresa está em processo de compra e instalação em suas sedes de várias estações de energia elétrica renovável, como solar e eólica.

Créditos da matéria: https://mundoconectado.com.br/

Créditos da imagem: Intel Corporation

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BID lança campanha de apoio à retomada verde nos municípios brasileiros

Objetivo é promover a conscientização e a capacitação de gestores e servidores públicos para ações de eficiência energética e geração distribuída com fonte solar fotovoltaica. O Banco oferece gratuitamente ferramentas tecnológicas como a Enerflix, plataforma de cursos, simulações e suporte para elaboração de projetos.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está lançando a campanha “Enerflix: valorizar a cidade, iluminar o futuro. O objetivo é contribuir para que os municípios brasileiros adotem iniciativas sustentáveis para a retomada econômica e promovam medidas de transição energética, reduzindo emissões de gases de efeito estufa. “A crise sanitária impôs grandes desafios à gestão urbana e nos convida a uma reflexão sobre as prioridades e os rumos que queremos tomar como sociedade”, diz Arturo Alarcón, especialista sênior da Divisão de Energia do BID. “Em todo o mundo, projetos que aliam a geração de empregos, a racionalização no uso de recursos naturais e a descarbonização têm se mostrado um caminho de esperança para superarmos o momento atual”, afirma Carlos B. Echeverría, também especialista sênior em energia do Banco.

Para dar apoio às Prefeituras na elaboração de iniciativas orientadas para a eficiência energética e a adoção de fontes renováveis, como a energia solar, o BID está disponibilizando a plataforma Enerflix (www.enerflix.com.br) para acesso livre e gratuito. A ferramenta tecnológica oferece cursos online, vídeos, e-books e outros materiais de apoio para a capacitação profissional, além de ferramentas de simulação e um módulo passo a passo para o desenvolvimento de projetos, com a indicação das principais linhas de financiamento disponíveis. Há três frentes de ação: eficiência energética em edificações, iluminação pública e geração distribuída de energia elétrica.

O Brasil conta com 5.570 municípios, cujos governantes exercem papel fundamental no processo de transição energética rumo a uma economia de baixo carbono. As cidades representam uma rede abrangente e capilarizada, que contribui para a difusão de políticas públicas voltadas à eficiência energética e ao aproveitamento de fontes renováveis.

O BID vem adotando uma série de iniciativas com o objetivo de impulsionar a transição energética na América Latina e no Caribe, em direção à meta de 70% de fontes renováveis na composição da matriz elétrica regional até 2030.

Os ganhos econômicos e ambientais das medidas de eficiência energética são amplamente reconhecidos: a troca de lâmpadas convencionais por lâmpadas a LED na iluminação pública permite, por exemplo, redução de até 50% do consumo de energia, com ganhos significativos de luminosidade; providências simples em edifícios públicos, como a setorização da iluminação, resultam em economia substancial na conta de luz; e a geração distribuída de energia elétrica permite cortar custos aproveitando recursos renováveis, como a luz do sol. O impacto dessas ações é considerável, já que a conta de luz está entre as três maiores despesas da administração pública.

A campanha “Enerflix: valorizar a cidade, iluminar o futuro” oferece, além da plataforma, encontros online com especialistas e gestores públicos para debater temas como eficiência energética, geração de energia solar, parcerias com universidades, alternativas para a viabilização de projetos e os diversos benefícios econômicos, sociais e ambientais da retomada verde para a população.

Sobre a plataforma Enerflix

A Enerflix (www.enerflix.com.br) foi lançada durante a crise sanitária, em agosto de 2020, como uma ferramenta de apoio aos gestores públicos para a implantação de projetos de desenvolvimento sustentável. A plataforma foi concebida pelo BID e desenvolvida pelo Consórcio iX-FUPAI-FAPEPE, no âmbito da Cooperação Técnica BID BR-T1395 – Apoio ao desenvolvimento de projetos renováveis de geração distribuída e eficiência energética em municípios brasileiros, que conta com recursos do Fundo Especial Japonês.

De forma gratuita, didática e autoexplicativa,  a plataforma oferece treinamento para desenvolvimento de projetos em três frentes: eficiência energética em edificações, eficiência energética em iluminação pública e geração distribuída por meio de sistemas fotovoltaicos. Há também um módulo “Ferramenta de avaliação”, por meio do qual é possível realizar estudos de pré-viabilidade econômica de ações de eficiência energética em prédios públicos e em iluminação pública e de implantação de sistemas fotovoltaicos.

Outros recursos da plataforma são o módulo “Projetos”, no qual o usuário é orientado para a estruturação dos projetos de iluminação pública, de eficiência energética em edifícios públicos (troca de lâmpadas e de aparelhos de ar-condicionado e implantação de sistemas de aquecimento de água) e de implantação de sistemas fotovoltaicos, e o “Meu Município”, no qual é possível comparar como cada município de posiciona em relação aos demais na utilização da plataforma.

Sobre o BID

O Banco Interamericano de Desenvolvimento tem como missão melhorar vidas. Criado em 1959, o BID é uma das principais fontes de financiamento de longo prazo para o desenvolvimento econômico, social e institucional da América Latina e o Caribe. O BID também realiza projetos de pesquisas de vanguarda e oferece assessoria sobre políticas, assistência técnica e capacitação a clientes públicos e privados em toda a região.

 

Créditos da matéria: https://envolverde.com.br/

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CPFL lança projeto para instalar 700 kWp de energia solar em Campinas

O projeto da CPFL traz novas soluções com sistemas fotovoltaicos em condomínios. Além de benefícios ambientais, ajuda também na redução da conta de energia. Confira a matéria:

Serão oferecidos descontos de até 50% na aquisição e instalação de sistemas para os condomínios participantes

A CPFL Energia lançou um projeto para instalar até 700 kWp em sistemas fotovoltaicos em condomínios dentro da área de concessão da CPFL Paulista, em um raio de 100 km a partir da cidade de Campinas (SP). Segundo a companhia, serão oferecidos descontos de até 50% na aquisição e instalação de sistemas solares para os condomínios participantes.

O projeto PromoSolar será financiado pelo Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) da CPFL Paulista e executada pela Envo, braço da CPFL Energia para a geração distribuída solar para residências e pequenos comércios.

A expectativa é que o condomínio que realizar a instalação do sistema consiga reduzir a conta de energia das áreas comuns em até 95%. Além disso, de forma a auxiliar nessa redução, a CPFL Paulista ainda contempla a possibilidade de instalação de lâmpadas LED nas áreas comuns. Para isso, é necessário somente que o condomínio descarte uma lâmpada fluorescente para cada kW de capacidade instalada do sistema fotovoltaico.

“Com essa ação, esperamos reforçar a nossa missão de prover soluções energéticas sustentáveis e incentivar o desenvolvimento de energias renováveis. Para qualquer condomínio residencial participar basta acessar o site e conhecer as regras”, ressalta o gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia, Felipe Zaia.

De acordo com dados da Aneel, o Brasil possui atualmente 70.309 instalações de sistema fotovoltaicos, sendo que mais de 50 mil estão instalados em residências. A potência instalada é de 721.773 kW. Campinas é a segunda cidade do Brasil em número de instalações solares, atrás apenas do Rio de Janeiro. Desde 2015, a energia solar cresceu 2.977% no município, saltando de 30 para 893 instalações. As inscrições podem ser feitas no site www.promosolar.com.br.

Créditos da matéria:  Canal Energia

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CPFL Energia irá investir mais de R$ 8 milhões em projeto na Unicamp

Além de gerar economia de energia de 1.065 MWh ao ano, Projeto Campus Sustentável prevê a instalação de minicentro de operação, plantas solares e gestão energética baseada na Internet das Coisas.

CPFL Energia anunciou que irá investir, ao longo de três anos, R$ 8,1 milhões no Projeto Campus Sustentável da Unicamp.

O montante abrange uma série de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética que irão proporcionar à universidade a Geração RenovávelEficiência e Monitoramento e Gestão do Consumo de Energia. O projeto faz parte do esforço proposto pela Aneel para reduzir os gastos com energia das Universidades Públicas.

Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Educação, a conta de luz das instituições de ensino superior públicas custa cerca de R$ 500 milhões anuais. Na Unicamp, essas despesas chegam a R$ 25 milhões ao ano, e correspondem a 25% do custeio da universidade.

Parte considerável desse aporte deve-se ao uso de equipamentos ineficientes e práticas inadequadas de instalação, uso e manutenção de aparelhos eletrônicos. Para combater essas questões na Universidade, a empresa irá desenvolver uma série de iniciativas que devem gerar uma economia de energia de 1.065 MWh ao ano. Está prevista, por exemplo, a implantação de um minicentro de operação e monitoramento da rede elétrica, que irá supervisionar os transformadores de energia e unidades de ensino e pesquisa.

Essas medições em tempo real possibilitarão um acompanhamento minucioso do consumo energético e identificação de pontos de perdas na universidade. Outra frente do projeto é a geração fotovoltaica, através da instalação de seis plantas solares, com 570 kWp de potência instalada, distribuídas por todo o campus e que irá diminuir a compra de energia da universidade e incentivar a cadeia produtiva e difusão da energia solar no país. Os equipamentos de ar condicionado também irão receber atenção especial, já que 40% do consumo de energia da Universidade será para climatização de ambientes.

A substituição de 160 equipamentos por modelos mais eficientes, na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), ajudará na redução do consumo de energia, além de serem opções mais sustentáveis. Já uma das grandes novidades do projeto é a gestão energética baseada na Internet das Coisas (IoT). Será desenvolvida uma ferramenta inovadora para Gestão de Energia na FEM, que aplicará Internet das Coisas para monitorar em tempo real a utilização de energia elétrica em salas e prédios, de acordo com a utilização dos espaços pelos usuários e condições ambientais. A intenção é otimizar o uso da energia, associado ao bem-estar pessoal e funcional dos frequentadores dos espaços.

Por fim, com o intuito de consolidar e ampliar iniciativas na área de formação e divulgação da eficiência energética, conservação da energia e geração distribuída, serão instituídos uma série de cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Também serão oferecidas palestras para técnicos responsáveis pela operação e manutenção da rede e dos equipamentos elétricos da universidade, bem como para a comunidade, professores, funcionários e alunos, nos temas de eficiência energética, conservação de energia e geração distribuída sustentável.

Além disso, será publicado um livro ao final do projeto, consolidando toda a experiência adquirida nos temas desenvolvidos. Além de gerar economia, contribuir para tornar a Unicamp referência em eficiência energética e colaborar para a expansão da cultura do consumo consciente de energia, o Projeto Campus Sustentável estará integrado a outras iniciativas da CPFL Energia que tornam o distrito de Barão Geraldo, em Campinas, laboratório vivo de inovação no setor elétrico.

“Nossa relação com a Unicamp é de longa data e a universidade sempre foi parceira das iniciativas de pesquisa da Companhia. O Projeto Campus Sustentável agora torna a instituição o coração deste laboratório vivo em energia que desenvolvemos em Barão Geraldo”, explicou Renato Povia, gerente de inovação da CPFL Energia.

A região concentra diversas iniciativas de inovação da companhia, como o projeto de mobilidade elétrica Emotive, o P&D de geração fotovoltaica Telhados Solareso projeto de Redes Inteligentes e, mais recentemente, os estudos em armazenamento de energia e desagregação do consumo.

Créditos da matéria: Canal Energia

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