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Entrevista: hidrogênio verde é o combustível do futuro?

Dizem que o hidrogênio verde é o “combustível do futuro”. No Olhar Digital News, explicam os motivos, confira!

Você já ouviu falar em hidrogênio verde? Essa é uma fonte de energia limpa que só emite vapor de água e não deixa resíduos no ar.

Aqui no Brasil, os estados do Nordeste, com acesso mais próximo ao continente europeu, largaram na frente nessa tecnologia, com portos e empresas investindo em novos projetos.

Em São Paulo, empresários do setor de energias renováveis se encontraram com o governador Tarcísio de Freitas para debater o assunto. Na pauta, estava a geração de hidrogênio através da queima de biomassa de cana-de-açúcar e do aproveitamento do etanol.

Para entender mais sobre o assunto, recebemos a nossa colunista de agronegócio, Carla Aranha. Ela explicou que o hidrogênio verde ainda é uma tecnologia cara.

 

Não é uma tecnologia barata ainda, então o custo de produção do hidrogênio verde está entorno de US$6,00 por quilo, que é de duas a três vezes mais que o custo de produção do hidrogênio comum, fabricados a partir de combustíveis fósseis, como o gás natural e o carvão, por exemplo.

Carla Aranha

Também recebemos a Gabriela Andri, diretora de energia da Czarnikow. Ela nos contou o que é o hidrogênio verde e como podemos usá-lo.

O hidrogênio verde é aquele produzido através da eletrólise, ou seja, ele provém de energia renovável.

Gabriela Andri

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Intel já tem 90% de seu ecossistema utilizando energias renováveis

Objetivo da empresa é chegar nos 100% até 2030, com redução nas emissões e economia de energia

A fabricante Intel anunciou nesta terça-feira (2) novas medidas e alguns resultados das políticas de sustentabilidade da empresa. A meta é ter emissões líquidas zero de gases de efeito estufa no setor, tanto nas operações de fabricação quanto nos escritórios da companhia.

Intel-ecoconsciente

Segundo dados da Intel, 90% do ecossistema da empresa a nível global já opera a partir de energia renovável. Esse nível de responsabilidade ambiental é especialmente difícil de ser atingido em empresas de semicondutores, já que os atuais métodos de fabricação de chips e outros componentes de alta complexidade ainda envolve uma alta quantidade de energia que normalmente é obtida gerando emissões de gases danosos ao meio-ambiente.

Além disso, a atual demanda por chips após um grave período de crise também faz com que o mercado esteja aquecido — e com grande participação da companhia. O objetivo, segundo o CEO da Intel, Pat Gelsinger, é escalar o uso de energia elétrica renovável a ponto de atingir os 100% até 2030.

Desafios pela frente

De acordo com o executivo, nos próximos anos a empresa vai aumentar esforços para identificar e desenvolver soluções sustentáveis de consumo de energia em operações e equipamentos.

São três grandes áreas visadas: a já citada redução nas emissões em operações de fábricas e escritórios; colaborar com pesquisas que desenvolvam alternativas para a indústria de semicondutores; e aumentar a eficiência energética dos clientes em produtos e plataformas.

No caso das parcerias com outras empresas e institutos de pesquisa, a companha afirma que busca alianças para encontrar soluções que reduzam a pegada de carbono dos processos de produção de chips, além de ajudar na criação de uma métrica de impacto ambiental para ser usado por ela e outros membros do setor.

Para garantir maior eficiência energética aos clientes, a Intel aposta nos novos processadores escaláveis Intel Xeon 2 de 4ª Geração, que são destinados para data centers e trazem uma redução de 60% nas emissões de dióxido de carbono. Além disso, a empresa está em processo de compra e instalação em suas sedes de várias estações de energia elétrica renovável, como solar e eólica.

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Petrobras e Equinor firmam acordo para avaliar sete

Petrobras e Equinor firmam acordo para avaliar sete projetos de eólica offshore no Brasil

Empresas estudam instalar parques eólicos nos estados do RJ, ES, PI, CE, RN e RS

A Petrobras e a Equinor assinaram carta de intenções que amplia a cooperação entre as empresas para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW. Com esses estudos, a expectativa é avançar nos projetos de transição energética do país. “Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O acordo é fruto da parceria firmada entre Petrobras e Equinor em 2018 – e teve seu escopo ampliado para além dos dois parques eólicos Aracatu I e II (localizados na fronteira litorânea entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo), previstos inicialmente.  Além desses dois projetos, o novo acordo prevê avaliação da viabilidade de parques eólicos de Mangara (na costa do Piauí); Ibitucatu (costa do Ceará); Colibri (fronteira litorânea entre o Rio Grande do Norte e Ceará), além de Atobá e Ibituassu (ambos na costa do Rio Grande do Sul) – num total de sete projetos, com prazo de vigência até 2028.

“Vamos juntar nossa capacidade de inovação tecnológica offshore, reconhecida mundialmente, e a nossa experiência no mercado de geração de energia elétrica brasileiro com a expertise da Equinor em projetos de eólica offshore em vários países. Vale destacar, porém, que a fase é de estudos e a alocação de investimentos depende de análises aprofundadas para avaliar sua viabilidade, além de avanços regulatórios que permitirão os processos de autorização para as atividades, a ser feita pela União”, complementou Prates.

“A Equinor e a Petrobras têm uma longa história de parceria de sucesso. Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil. Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, afirma Anders Opedal, CEO da Equinor.

Petrobras ambiciona neutralizar emissões até 2050

A iniciativa de diversificação rentável do portfólio da Petrobras contribuirá para o sucesso da transição energética e se soma ao plano de redução das emissões operacionais de gases de efeito estufa. A companhia reitera seu objetivo de atingir metas de curto prazo e sua ambição de neutralizar as emissões nas atividades sob seu controle até 2050 – assim como influenciar parceiros em ativos não operados. No Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2023 a 2027, a eólica offshore é um dos segmentos priorizados para estudos aprofundados.

O potencial brasileiro para geração de energia eólica offshore traz oportunidades promissoras de diversificação da matriz energética do país. A tecnologia associada à geração eólica offshore utiliza a força dos ventos no mar para a produção de energia renovável – e as principais vantagens são a elevada velocidade e estabilidade dos ventos em alto-mar, livres de interferência de barreiras como rugosidade do solo, florestas, montanhas e construções, por exemplo.

Em vídeo, o presidente Jean Paul Prates fala sobre a parceria entre a Petrobras e a Equinor. Confira aqui.

A Petrobras segue mapeando oportunidades e desenvolvendo projetos de desenvolvimento tecnológico nesse segmento, como os testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (conhecida como Bravo), em parceria com os SENAIs do Rio Grande do Norte (RN) e Santa Catarina (SC).

A Equinor está presente no Brasil desde 2001, e o país é considerado uma das áreas centrais da Equinor. A Equinor possui um portfólio sólido e diversificado de petróleo e gás no Brasil, com licenças em desenvolvimento e em produção como Bacalhau, na Bacia de Santos, e Peregrino, na Bacia de Campos. Em renováveis, Apodi (162 MW) é a primeira usina solar do portfólio global da Equinor, operada pela Scatec. A planta iniciou a produção em 2018. Em 2022, foram iniciadas as obras do projeto solar Mendubim (531 MW), realizado em parceria com a Scatec e a Hydro Rein e previsto para entrar em produção em 2024.”

 

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Amazon expande seus projetos de energia renovável com novidades no Brasil, Índia e Polônia

O total de projetos de energia renovável gerará 50.000 gigawatts-hora (GWh) de energia limpa — ou a quantidade equivalente necessária para abastecer 4,6 milhões de casas nos EUA a cada ano.

 

A Amazon está expandindo seus investimentos em energia renovável com 71 novos projetos de energia renovável em todo o mundo, incluindo seu primeiro projeto de energia renovável na América do Sul — uma fazenda solar no Brasil — e suas primeiras fazendas solares na Índia e na Polônia. Uma vez totalmente operacional, o portfólio global de energia renovável da Amazon gerará 50.000 gigawatts-hora (GWh) de energia limpa, que é a quantidade equivalente de eletricidade necessária para abastecer 4,6 milhões de casas dos EUA a cada ano.

“Estamos trazendo novos projetos eólicos e solares on-line para alimentar nossos escritórios, centros de atendimento, data centers e lojas, que atendem coletivamente milhões de clientes globalmente, e estamos em um caminho para alcançar 100% de energia renovável em todo o nosso negócio até 2025”, disse Adam Selipsky, CEO da Amazon Web Services. “Em todo o mundo, os países estão procurando acelerar a transição para uma economia de energia limpa, e investimentos contínuos como o nosso podem ajudar a acelerar sua jornada, pois todos nós trabalhamos juntos para mitigar os impactos das mudanças climáticas.”

EcoConsciente

Como a maior compradora corporativa de energia renovável globalmente, a Amazon agora tem um total de 379 projetos de energia renovável em 21 países, incluindo 154 fazendas eólicas e solares e 225 projetos solares no telhado, representando 18,5 gigawatts (GW) de capacidade de energia renovável. Até o final de 2021, a empresa já havia atingido 85% de energia renovável em todo o seu negócio.

A Amazon continua a habilitar com sucesso projetos em redes de energia em todo o mundo, incluindo:

  • Na região Ásia-Pacífico, a Amazon está anunciando os três primeiros projetos de grande escala da empresa na Índia. Todos os três são projetos solares no Rajastão, representando 420 megawatts (MW) de capacidade de energia limpa. A Amazon está se recuperando rapidamente na Índia, e esses primeiros investimentos desempenham um papel fundamental na redução de nossas emissões de carbono no país. Na região Ásia-Pacífico, a empresa conta agora com um total de 57 projetos de energia renovável.
  • Na Europa, a Amazon tem hoje 117 projetos de energia renovável. A Amazon está anunciando seus primeiros projetos solares no telhado na França e na Áustria, e sua primeira fazenda solar na Polônia. O investimento da Amazon em seu primeiro projeto em escala de utilidades na Polônia é um dos maiores negócios solares corporativos anunciados até o momento no país. Com esse compromisso, a Amazon está contribuindo diretamente para o objetivo do governo polonês de aumentar a energia renovável em sua rede. O apoio corporativo a novos projetos de energia renovável, como o da Amazon, ajuda a abrir o mercado para fazendas eólicas e solares adicionais, e acelera a descarbonização da rede.
  • Na América do Norte, a Amazon está adicionando 1 GW de capacidade de energia limpa em todo o sudeste dos EUA, incluindo os dois primeiros projetos de energia renovável da empresa na Louisiana. A empresa agora tem um total de 202 projetos em toda a América do Norte.
  • Na América do Sul, a Amazon está anunciando seu primeiro projeto de energia renovável, que é uma fazenda solar de 122 MW no Brasil. Além de fornecer energia renovável às operações da Amazônia na região, esse projeto também trará benefícios econômicos para a economia local e a biodiversidade da região. O projeto inclui um investimento de US$ 380 mil (R$ 2 milhões) em programas ambientais durante a construção para proteger e promover a biodiversidade. Estima-se que o projeto crie 850 empregos durante a fase de construção, com mais 30 empregos permanentes assim que o projeto entrar em operação.

Para ajudar a ampliar os benefícios dos investimentos no setor de energia renovável à medida que continua a crescer, a Amazon também está trabalhando através do Instituto de Compradores de Energia Limpa (CEBI) Além da iniciativa Megawatt para garantir que a indústria esteja maximizando o impacto econômico, ambiental e social das compras de energia.

Energia Renovável

“Como líder-chave na comunidade CEBA, a Amazon continua a demonstrar que, quando se compromete com uma visão, ela impulsiona um ritmo e uma escala que é um novo bar a seguir”, disse Miranda Ballentine, CEO da Clean Energy Buyers Association (CEBA) e do Clean Energy Buyers Institute (CEBI). “A Amazon também continua a ser líder em não apenas implantar as ferramentas de aquisição de energia limpa de hoje em escala, mas também em liderar sua comunidade de pares e parceiros no desenvolvimento de soluções de energia limpa do futuro — seja focando em garantir que as renováveis tenham cadeias de suprimentos sustentáveis ou expandir o impacto da energia limpa através de ferramentas de aquisição de próxima geração.”

“Com seus projetos solares históricos anunciados na Polônia e na França, a Amazon tomou medidas cruciais para sua promessa de net-zero, ao mesmo tempo em que apoia as próprias metas climáticas da Europa”, disse Walburga Hemetsberger, CEO da SolarPower Europe, parceira fundadora da PLATAFORMA RE-Source . “À medida que a Europa enfrenta preços crescentes de energia, os negócios de energia solar e renovável fortalecerão a resiliência estratégica da Amazon — esperamos ver mais empresas seguirem a liderança da Amazon.”

A Amazon co-fundou o Climate Pledge em 2019, comprometendo-se a alcançar o carbono líquido zero até 2040 — 10 anos antes do Acordo de Paris. O Pledge conta agora com mais de 375 signatários, incluindo Best Buy, IBM, Microsoft, PepsiCo, Siemens, Unilever, Verizon e Visa. A Amazon também encomendou 100.000 veículos de entrega elétrica, a maior encomenda de veículos de entrega elétrica, e começou a lançá-los em todo os EUA. A empresa também está investindo US$ 2 bilhões no desenvolvimento de serviços e soluções descarbonizantes por meio do Climate Pledge Fund.

 

Créditos da matéria: https://www.aboutamazon.com/

Créditos da imagem: Divulgação

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Empresa israelense usa ar e água para armazenar energia solar para a noite

Excesso de energia dos painéis solares aciona um sistema onde a água é usada para condensar ar, em tanques subterrâneos, que depois é usado para alimentar uma turbina e gerar eletricidade.

A energia renovável dos sistemas movidos a energia solar e eólica no extremo sul de Israel não pode ser armazenada sem custo extra –um grande obstáculo nos esforços do mundo para se livrar dos combustíveis poluentes e evitar uma catástrofe climática.

Mas no Kibbutz Yahel, os moradores começaram a usar uma nova tecnologia que pode armazenar energia solar de forma barata e produzir energia no período noturno.

Durante o dia, o excesso de energia dos painéis solares aciona um sistema onde a água é usada para condensar ar, em tanques subterrâneos. Após o pôr do sol, o ar é liberado para alimentar uma turbina e gerar eletricidade. E o ciclo se repete pela manhã.

“Outros kibutzim estão esperando e observando para ver se isso funciona e certamente pode se tornar a solução de armazenamento de energia limpa para a região”, disse Yossi Amiel, gerente de negócios de Yahel.

O sistema foi desenvolvido pela Augwind Energy, uma empresa negociada em Tel Aviv com valor de mercado de 1,2 bilhão de shekels (386 milhões de dólares).

Ao contrário das plataformas acima do solo que trabalham com ar condensado e requerem um terreno significativo, a empresa diz que seu produto, um tanque de aço relativamente fino com um revestimento de polímero especial, pode ser colocado diretamente na fonte de energia com um custo menor.

A ‘AirBattery’ de Augwind é cerca de 80% eficiente no armazenamento de energia, um pouco menos do que as baterias, mas, ao contrário das baterias, não se degrada com o tempo.

O presidente-executivo da Augwind, ou Yogev, diz que o preço está no mesmo nível das baterias de íon de lítio, cerca de 250 dólares por quilowatt-hora, e que vai cair no próximo ano para menos de 200 dólares à medida que chegarem a mais clientes.

A empresa já arrecadou 60 milhões de dólares de investidores institucionais, disse ele.

“Nos próximos anos, teremos milhares de megawatts-hora instalados usando a tecnologia ‘AirBattery’. Essa é a nossa previsão”, disse Yogev. “Mesmo isso, quando você compara com o tamanho do mercado, ainda é muito pequeno.”

 

Créditos da matéria: https://envolverde.com.br/

Créditos da imagem: Ammar Awad Reuters

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Amazon anuncia investimentos em soluções para remoção de carbono no Brasil

A iniciativa será lançada na floresta amazônica, com foco no reflorestamento e sistemas agroflorestais regenerativos, impulsionando o desenvolvimento econômico local sustentável

O investimento da Amazon foca na captura de até 10 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono até 2050 – o equivalente a um ano de emissões produzidas por dois milhões de carros

 

Como parte de seus esforços para apoiar soluções globais para a crise climática, a Amazon anunciou o lançamento do programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração, em parceria com a The Nature Conservancy (TNC), organização ambiental global. O programa criará alternativas de fonte de renda mais sustentáveis para milhares de agricultores locais no estado do Pará, na Amazônia brasileira, restaurando as florestas tropicais nativas e combatendo as mudanças climáticas ao capturar e armazenar carbono naturalmente.

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as soluções baseadas na natureza têm um papel crítico para evitar os efeitos das mudanças climáticas. Os governos e o setor privado podem tanto reduzir suas emissões de carbono quanto remover carbono da atmosfera, investindo com grande escala em soluções baseadas na natureza. O programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração é um dos projetos de remoção de carbono e faz parte do compromisso da Amazon em cumprir o The Climate Pledge , que a empresa cofundou com a Global Optimism . Os signatários se comprometem a alcançar emissão líquida zero de carbono até 2040 – 10 anos antes do Acordo de Paris.

Como parte de seu compromisso em cumprir o The Climate Pledge, a Amazon, antes de mais nada, continua inovando e investindo na descarbonização do seu negócio. A companhia adquiriu 100.000 veículos de entrega elétricos e é a maior corporação compradora de energia renovável do mundo. A Amazon também está investindo em soluções baseadas na natureza que estejam fora da sua cadeia de valor, através do Right Now Climate Fund , que apoia o Acelerador e outros projetos para reparar áreas degradadas, de forma a melhorar a subsistência das comunidades locais e remover carbono da atmosfera. Além disso, por meio da recém-anunciada Coalizão LEAF – Lowering Emissions by Accelerating Forest Finance (“Diminuindo as Emissões ao Acelerar o Financiamento Florestal”, em português), uma iniciativa público-privada para mobilizar pelo menos US﹩ 1 bilhão para proteger as florestas tropicais do mundo -, a Amazon e outros parceiros estão trabalhando para conter o desmatamento tropical, reduzindo a quantidade de carbono emitido na atmosfera.

“Restaurar as florestas do mundo é uma das ações mais significativas que podemos tomar atualmente, para lidar com a mudança climática e exigirá soluções inovadoras para ter sucesso”, diz Kara Hurst, vice-presidente de sustentabilidade mundial da Amazon. “Estamos orgulhosos de lançar o programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração em parceria com a TNC para apoiar soluções que priorizam a alta integridade ambiental e trazem enormes benefícios para a comunidade. A Amazon espera contribuir com nossa paixão por inovação, além de apoio financeiro para melhorar os meios de subsistência das comunidades locais no Brasil, ao mesmo tempo em que ajuda a proteger o planeta para as gerações futuras”.

“A ciência é inequívoca em considerar os sistemas naturais como a prioridade para a absorção de carbono da atmosfera e o último relatório do IPCC ressalta isso”, disse Christiana Figueres, co-fundadora do Otimismo Global e ex-chefe climática da ONU, responsável pelo Acordo de Paris. “Proteger os ecossistemas atuais e restaurar terras degradadas são essenciais como estratégias de mitigação de carbono, especialmente nas próximas duas décadas. Os projetos que alcançam isso de forma a manter tanto a natureza, quanto os meios de subsistência da comunidade local, são inestimáveis para a transformação necessária para prosperarmos muito além da crise climática. Parabenizo a Amazon e a TNC pela iniciativa”.

A TNC trabalhará em conjunto com o World Agroforestry (ICRAF) e várias organizações da sociedade civil brasileira para implementar o programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração, ajudando agricultores familiares a restaurarem áreas de pastagens e outros sistemas produtivos degradados , com florestas nativas e sistemas agroflorestais. Esses sistemas agroflorestais proporcionarão aos agricultores uma fonte sustentável de renda por meio da venda de cacau e de outros tipos de produtos agroflorestais. O programa também experimentará maneiras inovadoras de apoiar os agricultores e estimular os mercados de produtos florestais sustentáveis, inclusive com tecnologias digitais, e avançará com novas metodologias de sensoriamento remoto para quantificar e monitorar a remoção de carbono.

“O Pará abriga 9% da floresta tropical do mundo, mas está enfrentando taxas de desmatamento sem precedentes, e perdeu 1.300 hectares por dia, no ano passado”, conta Jennifer Morris, CEO da TNC. “Nos últimos 13 anos, pequenas fazendas, no Pará – uma região onde o desmatamento pode parecer ser a única opção – foram responsáveis por uma média de 40% do desmatamento no estado. Por 20 anos, a TNC tem trabalhado com agricultores familiares, líderes comunitários, com o governo e povos indígenas para identificar e implementar soluções que ajudam as pessoas e a natureza a prosperarem. Esta nova parceria com a Amazon nos permitirá fornecer os recursos e assistência técnica necessários para o avanço do programa e demonstrar que sistemas agroflorestais regenerativos e os mercados de carbono são modelos de negócios viáveis para as comunidades na Amazônia”.

“Devemos somar nossos esforços para atingirmos o que talvez seja o objetivo do século: desenvolver nossas economias e garantir renda às pessoas, ao mesmo tempo em que preservamos e restauramos a floresta”, comenta o Governador do Pará, Helder Barbalho. “O estado do Pará está pronto para este desafio e nossa estratégia está bem clara no plano Amazônia Agora, onde assumimos o compromisso de ser carbono neutro até 2036, através da redução do desmatamento e da promoção da restauração florestal. Investimentos como o da Amazon em sistemas agroflorestais sustentáveis e no reflorestamento do Pará são muito bem-vindos. Esta iniciativa irá beneficiar significativamente a comunidade, os recursos naturais e a biodiversidade do estado”.

“Os agricultores reconhecem o valor da floresta em pé, mas carecem de investimentos para desenvolver uma produção livre de desmatamento. Este projeto poderá ajudá-los a ter mais renda com produtos da biodiversidade Amazônica, como o cacau, garantindo que a terra esteja sempre saudável e fértil”, destaca Raimundo Freire dos Santos, presidente da Cooperativa Alternativa Mista dos Pequenos Produtores do Alto Xingu (Camppax).

 

Créditos da matéria: https://eco21.eco.br/

Créditos da imagem:  Kevin Arnold

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Omega Energia e IBM usam inteligência artificial e cloud para prever a geração de energia renovável em tempo real

As empresas perceberam uma melhoria na precisão das previsões com o uso de AI e dados disponíveis em tempo real

A Omega Energia, empresa líder em energia renovável no Brasil, e a IBM criaram uma plataforma para melhorar a previsão de geração de energia renovável com o uso de inteligência artificial e de análises de dados geoespaciais e meteorológicas, hospedados na nuvem da IBM.

A partir de análises e dados geoespaciais e meteorológicos advindos da IBM Global Business Services, do IBM Research e da The Weather Company da IBM, a Omega Energia tem o objetivo de prever mais precisamente a geração de energia eólica e solar de seu portfólio. Ao combinar as previsões históricas de diferentes plataformas já existentes com dados observacionais e de medição, os modelos são treinados a partir de categorização, de acordo com as condições ambientais e seleção do modelo mais apropriado. O processo é automático e em tempo real. O software leva em consideração as particularidades do local, além de ser escalonável e muito preciso.

té o momento, a IBM observou uma melhoria de 30% a 40% na precisão das previsões mundiais em relação aos modelos comerciais. A plataforma utiliza machine learning em vários modelos de previsão e observações que, em última análise, fornecem informações precisas, como a velocidade e direção do vento, com até 10 dias de antecedência, impactando positivamente nas decisões estratégicas de operação da Companhia.

Para fornecer as previsões de energia eólica e solar, utiliza-se a plataforma Renewables Forecasting da IBM. A solução é capaz de alcançar previsões mais precisas devido às vantagens fornecidas pelo IBM PAIRS, uma plataforma de análise e dados geoespaciais de grande escala, que seleciona e hospeda mais de seis petabytes de fontes de dados relevantes, incluindo a altura do hub, velocidade do vento e previsões de irradiação solar fornecidas por The Weather Company.

“Este trabalho demonstra o avanço da transição energética do Brasil para ser mais renovável e sustentável, com a Omega como um impulsionador estratégico e líder nesta transformação, diz Marco Kalil, líder de serviços de consultoria da IBM Brasil. “Omega Energia e IBM estão comprometidos em construir um planeta mais sustentável”, diz.

Um estudo recente do IBM IBV, Institute for Business Value, mostra que 66% dos brasileiros entrevistados afirmam que “sustentabilidade é muito ou extremamente importante para eles ao escolher uma marca”.

“O mercado de energia está em constante transformação e, com isso, surgem novos desafios a serem enfrentados por nós todos os dias. A simplificação, o desejo do consumidor por mais soluções digitais e o avanço tecnológico trazem oportunidades para potencializar o crescimento das renováveis neste processo.”, afirma Daniel Biaggio, Head de Tecnologia da Omega Energia.

 

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Sanepar usa energia renovável para secar lodo de esgoto

Sanepar está implantando um novo sistema de secagem do lodo gerado na estação de tratamento de esgoto (ETE) Atuba Sul, em Curitiba, que utiliza biogás e biomassa como fonte de energia.

Além de ser mais econômico, o novo processo traz benefícios ambientais. Graças à essa tecnologia, a Sanepar deixará de enviar para aterro sanitário todo mês cerca de 3.800 toneladas do lodo gerado na maior estação de esgoto do estado.

No sistema convencional atual, que utiliza centrífuga, o lodo sai com cerca de 80% de umidade. No novo processo, ele passará por um sistema de secagem térmica, que o deixará com apenas 20% de umidade. Depois, irá para um gerador de calor que efetuará sua conversão térmica.

Assim, haverá uma redução de mais de 90% no volume do produto. Esse processo de secagem é ambientalmente sustentável por usar o gás gerado na estação, chamado de biogás, além da biomassa, que irá produzir mais calor, num sistema de autoalimentação.

Outra vantagem é que a secagem térmica elimina os micro-organismos patogênicos presentes no lodo, substituindo o uso de cal na higienização do material.

“A Sanepar vem buscando eficiência em todos os processos e sempre associando essa eficiência com a proteção ambiental. Na ETA Atuba Sul, estamos implantando um processo inovador baseado em conceitos de eficiência energética e economia circular”, diz o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

Com a conclusão das obras do sistema de secagem térmica, a operação deverá ter início no segundo semestre deste ano. A ETE Atuba Sul recebe o efluente doméstico de mais de 800 mil pessoas.

Créditos da matéria: https://saneamentobasico.com.br/

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Noronha pode se tornar nossa primeira Smart Island

Falar de Cidades Inteligentes, ou Smart Cities, não é mais novidade. Aliás, exemplos bem-sucedidos no mundo têm inspirado muitas cidades brasileiras. Exemplo recente foi o lançamento da Carta Brasileira Cidades Inteligentes, documento de iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional realizado a muitas mãos e lançado no final do ano passado durante o Smart City Session 2020, evento que figura entre os mais relevantes do nosso País nesse segmento.

O conceito Smart Island, ou ilha inteligente, é fundamentado nos pilares das cidades inteligentes; porém, é importante considerar que as ilhas possuem suas próprias vulnerabilidades e peculiaridades por causa de seu tamanho, distância, dependência energética de combustíveis fósseis, altos custos de transporte, diversificação econômica limitada, sem contar os desafios ambientais.

Experimento social

No entanto, e exatamente por essas peculiaridades, vejo uma ilha como uma ótima oportunidade de se tornar um laboratório vivo para inovação tecnológica, social, ambiental e econômica.

Já temos alguns exemplos de sucesso pelo mundo. Em Portugal, a ilha de Porto Santo está prestes a se tornar uma Smart Island 100% livre de combustíveis fósseis. Iniciativas ligadas a geração e armazenamento de energia renovável, veículos 100% elétricos e conectados, eletropostos inteligentes que entregam energia, mas também devolvem à rede, trazendo oportunidades e novos modelos de negócio à região.

Noronha Smart Island

Noronha, nossa ilha inteligente

Aqui no Brasil, a pouco mais de 500 quilômetros da costa brasileira está a ilha de Fernando de Noronha, patrimônio natural, determinada a se tornar o primeiro território carbono zero do Brasil. A mobilidade e seu ecossistema têm um peso importante no cumprimento dessa meta.

Nessa direção, no ano passado, foi sancionado o Decreto-Lei nº 16.810/20, que regulamenta a entrada e a circulação de carros a combustão na ilha: a partir de 2022, estará proibida a entrada de automóvel convencional no arquipélago e, a partir de 2030, a frota existente deverá ser apenas de veículos elétricos.

Além do decreto e do programa Carbono Zero, empresas e instituições têm se mobilizado. Um dos primeiros passos da companhia de energia Celpe em 2015 foi a compra de um Renault Kangoo ZE l00% elétrico, como parte do projeto de estudos de inovação e sustentabilidade da ilha, iniciativa que responde a 10 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU.

Em 2019, a Renault, líder de vendas de VE no Brasil e na Europa, ampliou a iniciativa e, em parceria com a administração da ilha, cedeu seis veículos 100% elétricos a serviços de apoio à população. Em março passado, a Renault se junta a importantes parceiros, WEG e a Polo Engenharia, para lançar garagens públicas com geração solar (carport), equipadas com estações de recarga semirrápidas que carregam seis carros ao mesmo tempo. O excedente de energia das garagens solares será direcionado ao consumo da população local.

Enfim, essas são iniciativas importantes que merecem ser comemoradas, mas sabemos que ainda há muito a ser feito. A aliança de pessoas, governos, sociedade civil e setor privado, somando-se a esse ecossistema único, a um capital social significativo e a uma mentalidade empreendedora, demonstra que Noronha tem todas as condições para se tornar a primeira ilha inteligente brasileira, e, com isso, inspirar outras áreas insulares e continentais.

É claro que ter um título é importante, mas o verdadeiro valor está em proporcionar qualidade de vida às pessoas e assegurar que elas estejam no centro dessa solução inteligente, sustentável e inclusiva.

Créditos da matéria: https://mobilidade.estadao.com.br

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Sabesp vai instalar 34 usinas de geração fotovoltaica

O projeto da Sabesp tem medida sustentável que traz benefícios, tais como, economia de até 95% e com fonte de energia infinita, além de não gerar resíduos poluentes e gases causadores do efeito estufa.

Confira a matéria:

No total a geração será de 67 MW de potência instalada nas áreas operacionais disponíveis da companhia.

A Sabesp identificou a oportunidade de promover o aproveitamento energético disponível em suas instalações de maneira inovadora, limpa e renovável com a instalação de usinas solares fotovoltaicas.

No total serão 34 usinas e a geração de 67 MW de potência instalada nas áreas operacionais disponíveis da Sabesp, em sua maioria ETEs – estações de tratamento de esgotos do tipo lagoa de estabilização, que possuem terrenos ociosos. O total corresponde a 4,5% de toda a energia consumida na Sabesp ou o consumo de 65.200 residências.

Os equipamentos são produtores de energia de fonte limpa e sustentável de eletricidade, sem emissão de gases de efeito estufa e com baixo impacto ambiental, contribuindo para a ampliação da produção de energia renovável e diversificação da matriz energética da Sabesp. 

A expectativa é iniciar a produção de energia já no segundo semestre de 2020.

A ETE de Mogi Mirim foi a primeira instalação de saneamento no país a adotar a produção de energia solar em parceria com a Sabesp e a SESAMM – Serviços de Saneamento de Mogi Mirim.

 

Créditos da matéria: https://www.arandanet.com.br/

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