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China instala a maior turbina eólica do mundo no mar; veja dimensões

A empresa chinesa China Three Gorges Corporation (CTG) anunciou na última quarta-feira (28) a instalação da maior turbina eólica do mundo em alto mar. O equipamento faz parte do parque eólico Zhangpu Liuao, localizado na província chinesa de Fujian. Com capacidade para produção de 16 MW (megawatts), a turbina eólica também é a com maior capacidade instalada no mundo, chegando a 34 kWh para cada volta no próprio eixo.

Isso não acontece por acaso, já que suas dimensões são impressionantes. O mastro que sustenta a estrutura tem uma altura de 152 metros, tamanho equivalente ao de um prédio de 52 andares. Já cada uma das hélices tem 123 metros de comprimento, com capacidade de varrer uma área de 50 mil metros quadrados (o mesmo que sete campos de futebol). O peso total, contando o gerador e a sala das máquinas, é de 385 toneladas.

O local escolhido, na área costeira no sudeste da China, por conta da abundância de ventos. Porém, as condições complexas das marés e o risco de tufões obrigaram a instalação de sensores de alerta para ajustar o modo de operação de acordo com o clima. Assim, as hélices podem ajustar os ângulos para aproveitar melhor a força dos ventos.

A China vem fazendo investimentos pesados em produção de energia limpa, com a ideia de só utilizar energia renovável até 2060. Em abril de 2023, o governo chinês anunciou que 31% da capacidade energética produzida no país veio de energia solar e eólica. No total, foram 820 milhões de kilowatts gerados nos quatro primeiros meses do ano. Segundo a ONG Global Energy Monitor, o país pode chegar a 1,2 mil GW em 2025.

Segundo a agência de notícias Xinhua, só a turbina gigante deve produzir um média de 66 milhões de kW/h ao ano, o que é suficiente para suprir as necessidades de 36 mil residências. Em números absolutos, isso é o equivalente a 22 mil toneladas de carvão, o que representa uma redução de 54 mil toneladas de dióxido de carbono emitidos na atmosfera.

Créditos da matéria: https://gizmodo.uol.com.br/

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WASTX Plastic a tecnologia que transforma o lixo dos oceanos em combustível

Desenvolvida por start-up alemã, WASTX Plastic converte lixo em energia sustentável.

WASTX Plastic é uma tecnologia desenvolvida pela empresa alemã Biofabrik White Refinery. A start-up, sediada em Dresden, dedicou seis anos à testagem de um projeto que reduzisse os impactos do plástico que polui os oceanos. O resultado foi a criação de uma tecnologia capaz de converter o lixo plástico em combustíveis e energia sustentável.

O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, chegando a mais de 11 milhões de toneladas por ano – e também é um dos países que menos reciclam esse tipo de resíduo. Na Alemanha, onde nasceu a WASTX Plastic, são geradas mais de 6 milhões de toneladas de lixo plástico anualmente. Embora uma parcela desse lixo seja reciclado, a maior parte dele é exportada para o exterior, onde é queimada, deixada para apodrecer em aterros sanitários ou jogada nos oceanos.

Plástico pode virar energia

A expressão oceano de plástico não foi criada por acaso. Pesquisas estimam que, até 2050, os oceanos tenham mais lixo do que peixes, em razão do alto consumo de plásticos no dia a dia das pessoas. Para reduzir a poluição por plástico, a WASTX Plastic converte esses resíduos em um combustível tipo diesel, pronto para uso humano. A tecnologia pode ser usada em geradores e turbinas ou convertida em eletricidade.

Com a WASTX Plastic, um quilo de plástico descartado pode ser convertido em cerca de um litro de combustível, o que corresponde a até 10 quilowatts-hora de energia. A máquina da WASTX Plastic é capaz de transformar, por dia, cerca de 250 quilos de lixo plástico em combustível.

A mágica acontece dentro de um contêiner cinza, onde o equipamento fica protegido. Trituradores, tubos e tanques dão um aspecto futurista à máquina, mas o processo é, na verdade, simples. A chamada pirólise consiste na decomposição de lixo plástico por meio da ação do calor.

Em condições de oxigênio zero, a equipe responsável pela máquina aquece o lixo plástico e o tritura a uma temperatura de 500 graus, para filtrar resíduos como areia e sal. No final, escorre um líquido escuro e viscoso, semelhante a uma geleia.

WASTX Plastic pode ser solução global para o lixo plástico

Os idealizadores da WASTX Plastic pretendem, no futuro, trabalhar junto com hotéis e municípios para limpar praias repletas de lixo. Turistas e moradores locais seriam convidados a jogar seus resíduos plásticos em sacos e receberiam, em troca, uma pequena quantia em dinheiro.

Com a WASTX Plastic, não apenas a quantidade total de lixo plástico encolheria, mas também o combustível produzido poderia ser utilizado para abastecer navios ou geradores. A solução para o problema do plástico traria, portanto, benefícios ainda maiores para as comunidades.

A empresa responsável pela WASTX Plastic já tem contratos em países como Austrália, Japão, Estados Unidos, Coréia e Turquia. A pretensão é expandir a ideia pelo mundo, sob o lema “Trash to cash” (“lixo por dinheiro”).

Além da Biofabrik, existem várias empresas trabalhando em soluções inovadoras para os grandes problemas ambientais do mundo, como o lixo plástico. No entanto, também deve haver interesse das autoridades mundiais para implementar políticas e leis que transformem as empresas verdes em comerciantes primários ou secundários no ciclo comercial mundial.

Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, na sigla em inglês), cerca de 25 milhões de toneladas de resíduos são despejadas nos oceanos por ano. Por isso, qualquer tecnologia capaz de oferecer outro destino ao lixo plástico, como a WASTX Plastic, é mais que bem-vinda: é urgente.

 

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Conheça a cidade inteligente no Japão

As cidades inteligentes têm monitoramento, mobilidade elétrica, energia sustentável e muito mais. Confira na matéria:

A maioria dos centros urbanos brasileiros apresentou um crescimento não planejado e acelerado. Em função disso, grandes cidades são sempre associadas a cenários caóticos, onde o crime e a confusão imperam. A organização no projeto de uma cidade é essencial para seu bem-estar e isso se mostra inquestionável quando analisamos Fujisawa SST.

Localizada a aproximadamente 50 quilômetros de Tóquio, a cidade inaugurada em 2014 possui um terreno de 180 mil metros quadrados. Com capacidade para até 1000 famílias, sua construção é um projeto da Panasonic com apoio de sete empresas japonesas e uma norte-americana.

Fujisawa SST é uma cidade inteligente. Isso quer dizer que apresenta diferentes tipos de sensores interligados para coletar dados e usá-los no gerenciamento de recursos. Desse modo, há uma otimização nas operações e serviços da cidade. Segundo os desenvolvedores, a intenção era “criar um conceito de comunidade inteligente baseado no conforto residencial, características regionais e padrões de vida futuros – levando em consideração aspectos como energia, segurança, mobilidade e bem-estar”.

Energia

A cidade é coberta por inúmeros painéis solares que, juntos, são responsáveis por 30% do abastecimento local. O excedente é armazenado em baterias que, segundo o Diretor Geral da PanaHome Corporation, já apresentam uma reserva para três dias. Assim, em uma eventual emergência, os moradores poderão continuar suas vidas.

A utilização de fontes renováveis em larga escala mostra resultados concretos – quando comparada com outras cidades, Fujisawa SST apresenta uma redução de 70% na emissão de C02 e de 30% no consumo de água.

Dentro das casas, a tecnologia também colabora com o meio ambiente. Além de todas as luzes serem do tipo LED, os moradores têm acesso a um portal (aplicativo) no qual é possível acompanhar em tempo real o consumo de água e eletricidade. Segundo uma residente da cidade, “ter acesso a esses dados é um fator motivacional para se tornar mais preocupado com o meio ambiente.”

Segurança

A cidade apresenta um sistema de câmeras interligado que é acompanhado por uma equipe de vigilância 24 horas por dia. Segundo os moradores, esse sistema tranquiliza e respeita suas privacidades.

Mobilidade

O sistema de mobilidade adotado pela cidade permite que os residentes compartilhem carros elétricos e bicicletas. Pelo mesmo aplicativo utilizado para acompanhar o gasto de energia, os moradores podem reservar o veículo e utiliza-lo com hora marcada.

A ideia nesse sistema é que os habitantes adotem uma vida mais ativa, alternando entre carro, bicicleta e caminhada. Assim eles não ficariam presos a um único tipo.

Bem-estar

O bem-estar dos cidadãos é muito importante para o funcionamento da cidade. Por isso, todo o mês a prefeitura organiza eventos interativos, como oficinas de artesanato e gincanas, para assim “criar um sentimento de união entre os moradores”.

Nas ruas de Fujisawa SST não é possível observar postes e cabos elétricos suspensos. A rede elétrica é subterrânea com o intuito de deixar a cidade limpa visualmente.

Até o design urbano foi meticulosamente planejado. A disposição dos bloco residenciais foi feita de uma maneira que o vento circula melhor pela cidade e as casas recebem mais iluminação natural.

Futuro

A cidade teve uma enorme procura por parte de estrangeiros. E segundo a Panasonic, a intenção é levar a ideia para outras cidades do Japão e inclusive para outros países.

Créditos da matéria: https://ecoinforme.com.br/

Créditos da imagem: Fujisawasst.com

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Árvore Eletrônica

A Sologic, startup israelense que trabalha com produtos que fornecem energia solar aos consumidores, desenvolveu a eTree, a árvore que não produz oxigênio, mas sim energia limpa e outros benefícios. Confira mais na matéria:

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Curitiba testa ciclovia que gera energia

A vibração emitida quando pedestres e bicicletas passam pelo piso permite gerar energia para iluminar o caminho.

Há dois anos, a capital do Paraná anunciou que suas ciclovias iam gerar energia e agora o projeto está virando realidade. Em julho, foram instalados os pisos geradores de energia na ciclovia e na ponte sobre o Rio Belém, no centro da cidade.

A tecnologia é da empresa japonesa Soundpower e foi oferecida de graça, segundo a gestão. Agora em fase de testes, Curitiba havia assinado um documento com Agência de Cooperação Internacional do Japão em 2016.

Tecnologia

ciclovia que gera energia 1

A vibração emitida quando pedestres e bicicletas passam pelo piso permite gerar energia para iluminar o caminho. Além disso, por meio de sensores, a tecnologia consegue coletar dados sobre a intensidade de tráfego, fazendo a contagem inclusive.

“Esses caminhos que se acendem por si, com a energia do pedalar e do passo humano, são um novo parâmetro que chega em Curitiba junto com as comemorações da imigração japonesa”, afirma o prefeito Rafael Greca.

Ciclovia Solar

ciclovia que gera energia 2

No mundo ciclístico, já há um grande exemplo de via para bicicletas que gera energia. E ainda mais: gera energia solar. Ela está na Holanda e o CicloVivo falou sobre ela aqui.

Créditos da matéria: Portal Ciclo Vivo

Créditos da imagens: Cesar Brustolin/SMCS

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