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Edifício mais sustentável do mundo é inaugurado em Curitiba

Além do mínimo impacto causado pela obra, o prédio tem energia solar, gestão de resíduos, captação de água da chuva e outras soluções verdes

Edifício mais sustentável do mundo - ecoconsciente

O edifício mais sustentável do mundo é brasileiro e acaba de ser inaugurado. A Galeria Laguna, em Curitiba, recebeu a certificação conforme a US Green Building Council (USGBC), organização não-governamental voltada para fomentar a indústria de construção sustentável.

Com mais de 1.000 m² de área construída, o prédio é a nova sede do Grupo Laguna e foi assinado pelo Estúdio 41 (@estudio41), escritório responsável por obras renomadas, entre elas a estação Comandante Ferraz, na Antártica.

A arquitetura contemporânea e elegante da construção chama a atenção na Avenida Batel. Como uma grande caixa de luz minimalista no meio da cidade, o resultado foi alcançado pelo uso de policarbonato alveolar, que garantiu uma fachada translúcida com um material durável.

Do lado interno, o pé-direito duplo traz amplitude e o vidro acidato dá privacidade para os colaboradores, enquanto permite a entrada de luz natural. Na decoração, o piso foi revestido com granilite e a parede foi deixada com o concreto aparente, fazendo um contraponto com a madeira do mobiliário e dos painéis de marcenaria.

No térreo, uma passarela leva a uma exposição de telas que contam a história do Grupo Laguna. Ainda no piso de acesso, há um café, que servirá como espaço para reuniões e encontros.

O andar inferior foi escavado para ser possível observar de cima as salas de reunião, escritórios e áreas de convivência. Ali também há um espaço de imersão, com telas no piso e na parede para apresentar os empreendimentos do grupo de maneira interativa.

Já no piso superior estão expostos os apartamentos decorados dos empreendimentos da empresa, além de uma pequena sala de exposições, com maquetes e imagens dos prédios.

Sustentabilidade

Desde o início do projeto, houve uma preocupação em minimizar o impacto ao meio ambiente. Durante a execução da obra, todos os fornecedores e materiais de construção foram criteriosamente selecionados para proteger os usuários do prédio e o planeta: de tintas que não emitem poluentes a dutos de ar-condicionado que evitam o acúmulo de sujeira.

Foram instaladas 68 placas fotovoltaicas na cobertura, que produzirão 100% da energia necessária para o funcionamento da sede. O consumo também será reduzido devido às grandes aberturas que favorecem o conforto térmico e a entrada de luz.

O edifício ainda possui fotossensores que, em dias com boa luminosidade, apagam as lâmpadas mesmo nos ambientes internos. À medida que vai escurecendo, as luzes vão se acendendo gradualmente, mantendo a iluminação ideal para enxergar bem.

Em relação à economia de água, o empreendimento será abastecido com 100% de água proveniente da chuva. O edifício possui uma estação de tratamento, que possibilita o reuso. O recurso será testado com frequência para garantir que seja potável e próprio para o consumo em todos os espaços e nas torneiras.

Redução na produção de lixo e destinação correta também é uma meta do projeto. A ação será gerenciada em uma central de resíduos com compostagem para material orgânico e parceria com cooperativas para os recicláveis.

O bem-estar e o comportamento dos colaboradores e visitantes também é um ponto essencial para a sustentabilidade do empreendimento. Portanto, há estrutura que incentiva a adoção de boas práticas: bicicletários para visitantes e funcionários, estação para manutenção e reparos, além de vestiários, pontos de recarga para carro e bicicletas elétricas e uma horta comunitária. Escadas foram dispostas em pontos estratégicos do prédio, para serem priorizadas, ao invés do elevador.

 

 

Créditos da matéria: https://revistacasaejardim.globo.com/

Créditos da imagem: Divulgação

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Brasil desenvolve sua primeira telha de concreto que capta energia solar

A primeira telha de concreto capaz de transformar a luz solar em energia elétrica do Brasil começou a ser comercializada pela empresa do setor de construção civil Eternit. Inéditas no país até então, as telhas fotovoltaicas de concreto BIG-F10 são resultado de três anos de testes e adaptações para que as células fotovoltaicas pudessem ser integradas no material. “No caso da Tégula Solar, elas são aplicadas diretamente no concreto respeitando o formato em curvas das telhas”, diz a marca. Quem instalar as telhas em sua residência poderá captar a luz solar para a produção de energia elétrica sem a necessidade de painéis adicionais. “O que existe hoje em larga escala são placas fotovoltaicas cujos modelos precisam ser instalados em cima dos telhados”, explica Luiz Antonio Lopes, responsável pela área de desenvolvimento de novos negócios da Eternit.

As primeiras unidades foram vendidas para clientes selecionados no Estado de São Paulo e na região de sua unidade fabril, em Atibaia, e nos próximos meses devem ser disponibilizadas para o público em geral, segundo a companhia. A seleção foi feita pela equipe técnica e comercial da empresa com base na capacidade inicial de produção e na formação de um portfólio de projetos de referência para diversas condições climáticas, padrões construtivos e possibilidades de aplicação.

“Queremos democratizar o acesso à energia elétrica originada a partir de fontes renováveis no Brasil, através de uma tecnologia revolucionária que pode gerar retornos sobre o investimento em um período de três a cinco anos”, destaca o presidente do Grupo Eternit, Luís Augusto Barbosa.

A telha Tégula Solar mede 36,5 cm por 47,5 cm e é composta de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície. Sua potência é de 9,16 watts, o que representa uma capacidade média mensal de produção de 1,15 Kwh, com vida útil estimada em 20 anos.

“É um produto de fácil instalação e que não interfere na arquitetura das construções, com peso e estrutura semelhantes ao das telhas convencionais, mas que agrega valor ao telhado, além de oferecer proteção, conforto térmico e acústico”, acrescenta Lopes.

 

Créditos da matéria: https://www.uol.com.br/ecoa

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