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Brasileira vence prêmio global da ONU com solução solar para purificar água

O mundo precisa de ideias novas, alternativas para minimizar o impacto no meio ambiente e trazer benefícios para população. O projeto da brasileira de 21 anos chamou a atenção da ONU e ganhou prêmio. Confira mais na matéria:

A brasileira Anna Luisa Beserra, de 21 anos, fundadora do Aqualuz, venceu o Prêmio Jovens Campeões da Terra da ONU Meio Ambiente por desenvolver um dispositivo que purifica, por meio de radiação solar, a água da chuva captada em cisternas.

A falta de água potável é uma realidade que afeta mais de 1 milhão de pessoas no Brasil. Com o filtro Aqualuz, a água de cisternas é purificada por meio de raios solares, e um indicador muda de cor quando o recurso está seguro para o consumo.

A invenção é de baixo custo, fácil manutenção e pode durar até 20 anos. Embora tenha sido testada apenas no Brasil, o dispositivo tem potencial para ser aplicado em outros países. O Aqualuz já distribuiu água potável para 265 pessoas e alcançará mais 700 ainda este ano.

A brasileira Anna Luisa Beserra, de 21 anos, fundadora do Aqualuz, venceu o Prêmio Jovens Campeões da Terra por desenvolver um dispositivo que purifica, por meio de radiação solar, a água da chuva captada em cisternas.

Nos próximos dias, líderes mundiais se reúnem na sede da ONU em Nova Iorque para a Cúpula de Ação Climática e para a Assembleia Geral, abordando temas ambientais e mudanças climáticas nas discussões.

As doenças diarreicas estão entre as principais causas de morte em todo o mundo, sendo diretamente ligadas à falta de água potável e à falta de saneamento e acesso à higiene. Esses problemas atingem principalmente populações jovens, vulneráveis ou que vivem em zonas rurais remotas.

O Aqualuz é um filtro inovador que purifica a água da chuva coletada por cisternas instaladas em áreas rurais, onde a água filtrada não é acessível. Esta realidade afeta mais de 1 milhão de pessoas no Brasil. A água da cisterna é purificada por meio de raios solares e um indicador muda de cor quando o recurso está seguro para o consumo.

“Meu propósito é levar o direito básico à água limpa para as comunidades carentes nas áreas rurais”, afirmou Beserra. “Queremos ajudar a melhorar a vida das pessoas e salvar vidas.”

A invenção é de baixo custo, fácil manutenção e pode durar até 20 anos. Embora tenha sido testada apenas no Brasil, o dispositivo tem potencial para ser aplicado em outros países. O Aqualuz já distribuiu água potável para 265 pessoas e alcançará mais 700 ainda este ano.

“Nosso planeta com estresse hídrico está sofrendo o peso da extração incessante, da poluição e da mudança climática. É vital encontrarmos novas formas de proteger, reciclar e reutilizar este precioso recurso. Tornar a água potável acessível e segura a todos e todas é vital para atingirmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse a diretora-executiva da ONU Meio Ambiente, Inger Andersen.

Para o presidente empresa alemã Covestro, apoiadora do prêmio, Markus Steilemann, o mundo dos negócios precisa de ideias novas e de uma cultura de startups que enfrentem os desafios ambientais globais, assegurando ao mesmo tempo o crescimento em longo prazo. “Os Jovens Campeões da Terra podem ajudar a alcançar isso e todos na Covestro têm orgulho em apoiá-los. Queremos ajudar a tornar o mundo um lugar melhor.”

Um júri global composto por Markus Steilemann; Joyce Msuya, diretora-executiva adjunta da ONU Meio Ambinete; Arielle Duhaime-Ross, correspondente da VICE News Tonight para ciência e mudanças climáticas; Jayathma Wickramanayake, enviada do secretário-geral da ONU para a juventude; e Kathy Calvin, presidente e diretora-executiva da Fundação das Nações Unidas, selecionou os vencedores e vencedoras entre 35 finalistas regionais de mais de 1.000 candidatos.

No decorrer do próximo ano, as iniciativas inovadoras dos campeões serão documentadas nas mídias sociais por meio de atualizações regulares em notícias e vídeo-blogs.

O prestigioso Prêmio Jovens Campeões da Terra, oferecido pela Covestro, é concedido anualmente pela ONU Meio Ambiente a jovens ambientalistas entre 18 e 30 anos, por suas destacadas ideias em prol do meio ambiente.

Anna Luisa é uma das sete vencedoras de África, América do Norte, América Latina e Caribe, Ásia e Pacífico, Europa e Ásia Ocidental. Os vencedores receberão seu prêmio durante a Cerimônia dos Campeões da Terra em Nova Iorque, no dia 26 de setembro, coincidindo com a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula de Ação Climática.

 

Créditos da matéria:  Envolverde

Créditos da imagem: Divulgação

Confira a matéria na íntegra

Consumo consciente ganha mais adeptos iniciantes no Brasil

Principal justificativa para adesão a produtos mais sustentáveis está na busca por um futuro melhor para a sociedade e o planeta, segundo pesquisa de ONG.

O primeiro passo para uma mudança costuma ser o mais difícil. Assim, podemos dizer que a pesquisa Panorama do Consumo Consciente no Brasil, realizada pelo Instituto Akatu, tem boas novas em sua versão 2018, apresentada no dia 25 de julho: o percentual de consumidores classificados como iniciantes em relação a um comportamento consciente de consumo cresceu 6 pontos percentuais no país na comparação com o mesmo estudo em 2012, passando de 32% para 38% do total de pessoas entrevistadas.

A pesquisa sobre consumo consciente ouviu 1.090 pessoas de todo o Brasil

A pesquisa sobre consumo consciente ouviu 1.090 pessoas de todo o Brasil

A pesquisa traça esses perfis a partir da análise de 13 tipos de comportamento. São eles: desligar lâmpadas, fechar torneiras, desligar eletrônicos, esfriar alimentos antes de colocá-los na geladeira, planejar compra de alimentos, planejar compra de roupas, pedir nota fiscal, ler rótulos, usar o verso do papel, separar lixo para reciclagem, compartilhar informações sobre empresas/produtos, comprar produto feito com reciclado e comprar produto orgânico.

São considerados iniciantes aqueles que aderem a uma quantidade entre 5 e 7 dessas práticas; indiferentes, os que adotam até 4; engajados, de 8 a 10; e conscientes, de 11 a 13. Dos conscientes e engajados, predominam aqueles com 35 anos ou mais de idade, nível superior de ensino e que são pertencentes às classes A e B.

Outra notícia positiva nesse panorama diz respeito ao que tem levado os consumidores a se tornar mais sustentáveis. Resultados concretos, mais imediatos, que beneficiem o próprio indivíduo foram os motivadores para 45%, enquanto 70% mencionaram razões mais emocionais e menos palpáveis, como impactos positivos para o mundo, a sociedade e o futuro – como as respostas se intercalam, a soma dos percentuais supera os 100%.

O levantamento ouviu 1.090 pessoas com mais de 16 anos, de todas as classes sociais, em 12 capitais ou regiões metropolitanas do Brasil, entre 9 de março e 2 de abril deste ano. Em termos gerais, os comportamentos analisados apontam para o desejo de um estilo de vida mais sustentável, com destaque para a busca por uma alimentação saudável, fresca e nutritiva.

Na contramão desse viés, ainda chama a atenção um sonho de consumo que deixa uma pegada ambiental bem poluente: a vontade de ter um carro próprio, predominante nas classes C, D e E. Porém, embora os produtos sustentáveis ganhem um espaço positivo na percepção dos consumidores, ainda há barreiras que impedem que efetivamente conquistem lugar de destaque entre seus hábitos.

Esse quadro se desenha a partir da desinformação: 68% dos entrevistados disseram já ter ouvido falar em sustentabilidade, mas 61% não possuem repertório para identificar um produto sustentável.

Mesmo os que sabem distinguí-lo indicaram barreiras para seu efetivo consumo, especialmente a de que essa escolha demanda algum tipo de esforço – principalmente o financeiro.

Para 25% entre os que têm conhecimento de causa, o custo impede a adoção do item sustentável em relação ao que não tem essa característica. Em termos de responsabilidade social e empresarial, pontos para as empresas que combatem trabalho infantil, não discriminam funcionários por raça, religião, sexo, identidade de gênero ou orientação sexual, contratam pessoas com deficiência, oferecem boas condições de trabalho e contribuem para o bem-estar das comunidades em que se localizam.

A pesquisa do Instituto Akatu, ONG sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente, foi patrocinada por Cargill, Coca-Cola Brasil, Grupo Boticário, Natura, ONU Meio Ambiente e Unilever.

Créditos da matéria: Catraca Livre

Imagens: Shutterstock/nd3000.

Localiza vai abastecer toda sua rede no Brasil com energia solar

Projeto deve evitar a emissão de 3.000 toneladas de CO², equivalente ao plantio de 76 mil árvores ou à compensação de 1,9 milhão de quilômetros rodados

Em investimento pioneiro, a Localiza vai abastecer todas as suas filiais no Brasil com a energia renovável  do sol. A estimativa é que, até o final de 2019, todas as 497 unidades da empresa — que englobam tanto as operações de aluguel de carros, principal negócio da empresa, quanto a venda de semi-novos — operem 100% com energia solar.

O projeto deve evitar a emissão de aproximadamente 3.000 toneladas de CO², equivalente ao plantio de 76 mil árvores ou à compensação de 1,9 milhão de quilômetros rodados pela frota da empresa. Na primeira fase do projeto, que começou no final de março, quatro usinas de geração de energia solar, localizadas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Pernambuco, fornecem energia suficiente para atender 30% da demanda de eletricidade da rede da Localiza.

A fase dois, prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2018, consiste na instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados das demais filiais. Toda a energia gerada nos coletores solares será consumida nas próprias unidades.

A energia excedente gerada é distribuída na rede elétrica e disponibilizada como crédito para a empresa. Com custo estimado em R$ 20 milhões, o projeto é realizado em parceria com a empresa Axis Renováveis, responsável por toda instalação, operação e manutenção do sistema fotovoltaico.

No modelo de contratação adotado pela Localiza e a Axis Renováveis, os investimentos ficaram a cargo da segunda. Neste tipo de acordo, a energia é contratada por um período longo (de 20 anos no caso da Localiza) por preço inferior ao cobrado pela distribuidora de energia do Estado, o que garante economia na conta de luz à empresa contratante.

“Temos uma redução de custo imediata, da ordem de 12% a 16% nos gastos com energia das unidades”, diz ao site EXAME o diretor de operações da Localiza, João Ávila.

“Alem disso, o projeto vai ao encontro dos objetivos do desenvolvimento sustentável do Pacto Global da ONU, do qual somos signatários”, acrescenta.

Outras frentes da empresa para tornar o negócio mais sustentável envolvem a criação do primeiro inventário de gás carbônico, que deve ser concluído neste ano, gestão mais eficiente de resíduos e do consumo de água para lavagem de veículos, além de metas de redução do consumo de energia.

Créditos da matéria: Exame

Créditos da imagem: Localiza Hertz Divulgação