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Setor de energias renováveis é grande gerador de empregos no Brasil e no mundo

O crescente desenvolvimento das energias renováveis mundo afora ajuda a tornar o mundo mais sustentável e também gera emprego e renda. Em 2022, o setor de energia renovável gerou 13,7 milhões de empregos globalmente, 1 milhão de postos a mais que em 2021 e 7,3 milhões acima de 2012, de acordo com relatório recentemente divulgado pela Agência Internacional de Energia Renovável (International Renewable Energy Agency – Irena) e pela Organização Internacional do Trabalho (International Labour Organization – ILO). O relatório intitulado “Renewable Energy and Jobs: Annual Review 2023”, em sua décima edição, é fruto de um trabalho conjunto das duas organizações.

O relatório concluiu que as energias renováveis ​​estão atraindo investimentos crescentes, conduzindo à criação de emprego num número cada vez maior de países. Porém, tal como em anos anteriores, a maior parte dos empregos está concentrada especialmente na China, que representa 41 por cento do total global. Brasil, países da União Europeia (UE), Índia e Estados Unidos da América também se destacam. Juntos, eles representam a maioria das instalações de capacidade global e desempenham papéis importantes na fabricação de equipamentos, engenharia e serviços associados.

BRASIL – O Brasil tinha estimado 1,4 milhão de empregos em energia renovável em 2022. A área de  biocombustíveis, com uma estimativa de 856.200 empregos em 2022, continua sendo o maior empregador em energia renovável, embora o número de empregos tenha diminuído ligeiramente em relação ao ano anterior.

A produção de biodiesel foi estimada em 6,37 bilhões de litros em 2022, uma queda de cerca de 6% em relação a 2021. Em novembro de 2021, a mistura obrigatória de biodiesel nos combustíveis veiculares foi reduzida de 13% a 10% dado o aumento do custo da soja (a matéria-prima primária). A Irena estima que existam 282.400 empregos relacionados ao biodiesel no Brasil em 2022, abaixo dos 343.500 do ano anterior.

A estimativa de emprego mais recente disponível para o bioetanol é relativa a 2021, 344.500 empregos, juntamente com aproximadamente 200.000 empregos indiretos na fabricação de equipamentos. A produção estimada de etanol à base de cana-de-açúcar no Brasil aumentou aproximadamente 8,5% em 2022. A aplicação desta mudança percentual ao emprego sugeriria cerca de 573 800 empregos relacionados ao etanol em 2022. A maior parte do etanol é produzida a partir da cana-de-açúcar, mas a produção de etanol de milho está em expansão, aumentando 37% em 2022.

O Brasil ficou em quarto lugar em instalação de nova capacidade solar fotovoltaica em 2022, depois da China, dos Estados Unidos e da Índia. Adicionou 9,9 GW, para elevar a capacidade instalada acumulada para 24 GW. A Absolar relatou números ainda mais elevados e descobriu que 29% da capacidade fotovoltaica acumulada em 2022 estavam em instalações de geração centralizada, abaixo dos 76% em 2018. A maior parte da expansão fotovoltaica nos últimos anos ocorreu na geração distribuída.

Os bancos de desenvolvimento brasileiros BNB (Banco do Nordeste) e BNDES são as principais fontes de financiamento para energia fotovoltaica em grande escala. Ao todo, 42,4 GW de novos projetos solares fotovoltaicos foram autorizados entre março de 2022 e fevereiro de 2023, dos quais 4,9 GW estavam em construção em meados de 2023 e 7,5 GW já estavam em operação.

O Brasil continua fortemente dependente das importações de módulos fotovoltaicos (predominantemente fabricados na China). As importações para projetos de grande escala e distribuídos aumentaram de 4,8 GW em 2020 para 10,4 GW em 2021 e dispararam para 17,8 GW em 2022. O emprego é assim criado principalmente em vendas, instalações e O&M, que normalmente são administrados por pequenas empresas. A Irena estima cerca de 241.100 empregos no setor solar fotovoltaico do Brasil em 2022.

Este é um aumento enorme em relação aos 131.000 empregos em 2021, refletindo o fato de a implantação cumulativa no segmento distribuído de mão de obra intensiva quase ter duplicado.

O Brasil adicionou 1,78 milhão de metros quadrados de capacidade de aquecimento solar de água em 2022, apenas 2% abaixo do impressionante recorde estabelecido em 2021, segundo a Abrasol. A Irena estima 41.100 empregos em aquecimento solar de água.

Na indústria eólica, foram adicionados 4 GW de capacidade em 2023, um pouco acima dos 3,8 GW em 2021, de acordo com a Abeeólica. O Brasil ficou em terceiro lugar em adição de capacidade eólica no mundo, depois da China e dos Estados Unidos. A Irena estima que a força de trabalho no segmento de eólica seja de 67.700 pessoas, principalmente na construção, seguida por O&M.

MUNDO – A energia solar fotovoltaica (PV) foi mais uma vez o maior empregador em 2022, alcançando 4,9 milhões de empregos, mais de um terço da força de trabalho total no setor das energias renováveis. A energia hidrelétrica e os biocombustíveis tiveram números de empregos semelhantes aos de 2021, cerca de 2,5 milhões cada, seguidos pela energia eólica com 1,4 milhões de empregos.

“2022 foi outro ano notável para empregos em energias renováveis, em meio a desafios multiplicadores. A criação de muitos mais milhões de empregos exigirá um ritmo muito mais rápido de investimentos em tecnologias de transição energética. No início de setembro, os líderes do G20 concordaram em acelerar os esforços para triplicar a capacidade global de energias renováveis ​​até 2030, em linha com as nossas recomendações antes da COP28. Apelo a todos os decisores políticos para que utilizem esta dinâmica como uma oportunidade para adotar políticas ambiciosas que impulsionem a mudança sistêmica necessária”, diz Francesco La Camera, diretor geral da Irena.

“Para aproveitar as oportunidades significativas para alcançar emprego pleno, produtivo e livremente escolhido, inclusão social e trabalho digno para todos durante estas transições complexas, é necessário desenvolver e implementar políticas específicas para o crescimento macroeconômico inclusivo, empresas sustentáveis, desenvolvimento de competências, outras intervenções ativas no mercado de trabalho, proteção social, segurança e saúde no trabalho e outros direitos no trabalho, e encontrar novas soluções através do diálogo social”, afirma o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo.

QUALIDADE DOS EMPREGOS – A qualidade dos empregos é tão importante quanto a sua quantidade, observa o relatório. Para promover a justiça social, a transição para um futuro energético mais limpo precisa de ser justa e inclusiva para todos; trabalhadores, empresas e comunidades. Assim, são indispensáveis ​​quadros coerentes e integrados, centrados nos salários, na segurança e saúde no trabalho e nos direitos no trabalho, e baseados num diálogo social eficaz.

As diretrizes da OIT para uma transição justa para economias e sociedades ambientalmente sustentáveis ​​constituem uma referência central para a elaboração de políticas e ações de apoio a uma transição justa, à qual os governos e outras partes interessadas podem recorrer.

Uma transição energética justa e inclusiva também deve perseguir o desenvolvimento e a diversidade da força de trabalho. O relatório destaca a necessidade de expandir a educação e a formação e aumentar as oportunidades de carreira para os jovens, as minorias e os grupos marginalizados. Uma maior equidade de gênero também é essencial. Neste momento, os empregos nas energias renováveis ​​continuam a ser distribuídos de forma desigual entre homens e mulheres. Atualmente, a tecnologia solar tem o melhor equilíbrio de gênero em comparação com outros setores, com 40 por cento dos empregos ocupados por mulheres.

Muitos países estão demonstrando um interesse crescente na localização das cadeias de abastecimento e na criação de empregos em âmbito doméstico, com o apoio de políticas industriais adequadas. Isto anda de mãos dadas com um desejo crescente de diminuir as inseguranças no fornecimento de energia. A China tem tido sucesso numa ampla gama destas políticas industriais faz alguns anos. Mais recentemente, a UE, a Índia, o Japão, a África do Sul e os EUA anunciaram iniciativas para estimular a produção nacional. No entanto, os países terão de encontrar formas de combinar os esforços de localização com a cooperação global contínua no prosseguimento de uma transição energética ambiciosa. (texto: Franco Tanio/foto: Irena/divulgação).

 

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Cientistas criam árvore líquida, uma alternativa para áreas urbanas

Projeto oferece soluções para a purificação do ar

A árvore líquida é um projeto inovador para as áreas urbanas, conhecida como Liquid 3. Trata-se de uma iniciativa sustentável, que representa um conceito alternativo de jardinagem urbana. Esse projeto oferece, entre outras coisas, uma solução para a purificação do ar. Para isso, utiliza o poder das microalgas e 600 litros de água, que produzem oxigênio por meio da fotossíntese.

Arvoreliquida-ecoconsciente

O Liquid 3 substitui uma árvore adulta, opera durante o inverno e representa um conceito alternativo de jardinagem urbana. O projeto é um fotobiorreator (um reator que utiliza uma fonte de luz, como as radiações solares). A primeira árvore líquida foi instalada em frente ao município de Stari Grad, na Sérvia.

O projeto foi desenvolvido para um espaço limitado, com foco em cidades urbanas que possuem uma alta taxa de prédios e veículos. Os automóveis, por exemplo, são uma das principais fontes de poluição.

A árvore líquida é um avanço para o desenvolvimento urbano inteligente, pois soma tecnologia, meio ambiente e crescimento econômico.

O doutor Ivan Spasojevic é um dos autores do projeto na Sérvia. Seu país tem um dos piores índices de qualidade do ar — está na 33ª colocação, segundo rankings especializados. Essa é uma das razões do empenho do docente em oferecer soluções para o problema enfrentado pelos sérvios.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram manifestantes sérvios protestando nas ruas contra a poluição do ar.

Outro protesto ocorreu em 2022, na cidade de Belgrado. Na ocasião, centenas de pessoas organizaram-se contra a poluição do ar.

Consequências

Como resultado da poluição do ar, diversas doenças podem aparecer. A lista inclui asma, bronquite, rinite, alergias, pneumonia, câncer de pulmão, inflamação das vias respiratórias, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doenças cardiovasculares.

 

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Transporte no Qatar durante Copa será inovador, sustentável e gratuito

Jogos do Mundial acontecerão, pela primeira vez na história, em uma distância máxima de apenas 55 quilômetros

Rápido, moderno, limpo e gratuito. O transporte é extremamente fácil no Qatar, que assumiu o desafio de renovar as suas infraestruturas para organizar uma Copa do Mundo que deixa um extraordinário legado e um modelo de mobilidade inovador e eficaz.

“Diante da expectativa de receber durante a competição de 1,5 milhão a 2 milhões de pessoas em um mês, analisamos a capacidade de nossas infraestruturas no transporte público, no metrô, o que poderíamos fazer para ajudar a completar o serviço e responder às demandas”, disse Thani Al Zarraa, responsável pela área de mobilidade do Qatar 2022, à Agência EFE.

A partir dessa premissa, o país estabeleceu um plano para contar, em 2030, com infraestruturas em que a inovação tecnológica, a sustentabilidade e o desenvolvimento urbanístico sejam um selo de identidade.

“Estima-se que investimos o total de US$ 200 milhões em infraestruturas e transporte. Consideramos que a Copa do Mundo é um marco para nosso futuro, mas esse investimento vai além do torneio para nós”, completou.

COMO SE DESLOCAR DURANTE A COPA

Em outras edições da Copa do Mundo, os estádios estavam em diversas cidades ou mesmo em diferentes países, com sedes separadas por centenas de quilômetros de distância. Mas, no Qatar, os 64 jogos da Copa acontecerão, pela primeira vez na história, em uma distância máxima de apenas 55 quilômetros.

Isso dá claras vantagens. Os torcedores poderão se hospedar em um mesmo local e serem capazes de assistir a todos os jogos usando unicamente o transporte público. Jogadores e comissão técnica não perderão tempo com longos deslocamentos, podendo focar na preparação, e, em termos de segurança, haverá maior controle.

Além disso, com o ‘Hayya Card’, os visitantes poderão usar de forma gratuita todos os meios de transporte público disponíveis.

“Uma vez que você chega ao aeroporto, apenas por ser um torcedor, terá à disposição o transporte público gratuito, seja metrô ou ônibus, que te levará a áreas centrais ou de hospedagem”, afirmou Zarraa.

TRANSPORTE RÁPIDO E INTELIGENTE

A capital, Doha, contará com 79 quilômetros de metrô distribuídos em três linhas: a vermelha, a verde e a dourada, com um total de 37 estações. São 110 trens com acesso direito a cinco dos oito estádios do Mundial, que terão serviços de ônibus gratuitos ou cuja distância pode até ser percorrida a pé em alguns casos.

O sistema inovador de mobilidade sem condutores funcionará por quase 24 horas durante o torneio, com capacidade máxima de 10 horas da manhã às 2 da madrugada (horário local).

“Gostaria de destacar certos aspectos. O metrô é um meio de transporte de muito fácil acesso, tanto para o centro da cidade como para os estádios, assim como ônibus e as caminhadas”, afirmou o diretor de mobilidade.

A sustentabilidade também foi encarada como um fator fundamental pelos organizadores, de acordo com ele.

“É muito importante para nós. Tentamos, por exemplo, tornar nossa frota de ônibus totalmente elétrica e sustentável”, disse.

No metrô, além disso, os torcedores terão 30 minutos grátis por dia para usar a rede wifi, caso precisem consultar alguma informação ou localização.

Quanto aos bondes, a cidade possui três redes principais.

O Lusail Tram contará com quatro linhas diferenciadas por cores – rosa, roxo, turquesa e laranja -, perfeitamente coordenadas com o metrô de Doha.

Ao todo, 25 bondes modernos com capacidade para 250 pessoas ligarão a cidade de Lusail – onde serão disputados o jogo de abertura e a final, entre outros duelos -, com o norte de Doha.

Por sua vez, o Education City Tram opera na região da Qatar Foundation, um dos principais pontos turísticos da cidade e sede de um dos estádios do torneio. São 11,5 quilômetros de linha, com capacidade para 180 passageiros por composição.

Por fim, o Msheireb Tram funciona no centro da cidade e percorre de forma circular o bairro inteligente de Msheireb, a poucos passos do mercado de Doha, uma das maiores atrações turísticas da capital qatariana.

Os visitantes contarão ainda com uma rede de rodovias completamente nova, um serviço de táxi e veículos com motoristas privados, táxis aquáticos para ligar áreas da baía de Doha, sem falar em bicicletas, patinetes e motos elétricas para locação.

PLANEJAR A VIAGEM

É importante que os torcedores tenham em mente a fácil disposição da cidade para se organizarem bem.

Desde o aeroporto, há muitas opções para chegar à cidade. O metrô, os ônibus e os transportes privados são rápidos. Os hotéis também fornecem serviços de transporte entre o aeroporto e os locais de hospedagem.

Uma vez na área urbana, o melhor é se deslocar a pé pelo centro de Doha – West Bay, Souq Waqif/La Corniche e o parque de Al Bidda – e percorrer as principais atrações turísticas e restaurantes da cidade e o entorno das áreas Fan Fest para torcedores.

Apesar de o mais indicado seja caminhar, há serviços de ônibus que conectam todas as regiões.

Para ir aos estádios, o melhor é se programar para aproveitar a festa horas antes dos jogos. Metrô e ônibus são as melhores opções.

“O Qatar será o menor país do mundo a organizar um evento tão importante. E a proximidade destes lugares, destes oito excelentes estádios, permite assistir a mais de dois jogos em um dia, mas é preciso se planejar. Assim, meu último conselho é para que se organizem com antecedência. Haverá os meios de transporte à disposição para ir de um ponto a outro”, disse Al Zarraa.

A organização não quis que ninguém corresse riscos, assim, no aplicativo para celulares do visto obrigatório – o ‘Hayya Card’ – foi incluído um planejador de viagem com os horários em tempo real de ônibus e metrô, a possibilidade de reservar assentos, alertas de mobilidade e o passe gratuito para torcedores.

Um investimento e um planejamento à altura de um país extremamente preparado para receber o maior espetáculo futebolístico do mundo.

 

 

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Edifício mais sustentável do mundo é inaugurado em Curitiba

Além do mínimo impacto causado pela obra, o prédio tem energia solar, gestão de resíduos, captação de água da chuva e outras soluções verdes

Edifício mais sustentável do mundo - ecoconsciente

O edifício mais sustentável do mundo é brasileiro e acaba de ser inaugurado. A Galeria Laguna, em Curitiba, recebeu a certificação conforme a US Green Building Council (USGBC), organização não-governamental voltada para fomentar a indústria de construção sustentável.

Com mais de 1.000 m² de área construída, o prédio é a nova sede do Grupo Laguna e foi assinado pelo Estúdio 41 (@estudio41), escritório responsável por obras renomadas, entre elas a estação Comandante Ferraz, na Antártica.

A arquitetura contemporânea e elegante da construção chama a atenção na Avenida Batel. Como uma grande caixa de luz minimalista no meio da cidade, o resultado foi alcançado pelo uso de policarbonato alveolar, que garantiu uma fachada translúcida com um material durável.

Do lado interno, o pé-direito duplo traz amplitude e o vidro acidato dá privacidade para os colaboradores, enquanto permite a entrada de luz natural. Na decoração, o piso foi revestido com granilite e a parede foi deixada com o concreto aparente, fazendo um contraponto com a madeira do mobiliário e dos painéis de marcenaria.

No térreo, uma passarela leva a uma exposição de telas que contam a história do Grupo Laguna. Ainda no piso de acesso, há um café, que servirá como espaço para reuniões e encontros.

O andar inferior foi escavado para ser possível observar de cima as salas de reunião, escritórios e áreas de convivência. Ali também há um espaço de imersão, com telas no piso e na parede para apresentar os empreendimentos do grupo de maneira interativa.

Já no piso superior estão expostos os apartamentos decorados dos empreendimentos da empresa, além de uma pequena sala de exposições, com maquetes e imagens dos prédios.

Sustentabilidade

Desde o início do projeto, houve uma preocupação em minimizar o impacto ao meio ambiente. Durante a execução da obra, todos os fornecedores e materiais de construção foram criteriosamente selecionados para proteger os usuários do prédio e o planeta: de tintas que não emitem poluentes a dutos de ar-condicionado que evitam o acúmulo de sujeira.

Foram instaladas 68 placas fotovoltaicas na cobertura, que produzirão 100% da energia necessária para o funcionamento da sede. O consumo também será reduzido devido às grandes aberturas que favorecem o conforto térmico e a entrada de luz.

O edifício ainda possui fotossensores que, em dias com boa luminosidade, apagam as lâmpadas mesmo nos ambientes internos. À medida que vai escurecendo, as luzes vão se acendendo gradualmente, mantendo a iluminação ideal para enxergar bem.

Em relação à economia de água, o empreendimento será abastecido com 100% de água proveniente da chuva. O edifício possui uma estação de tratamento, que possibilita o reuso. O recurso será testado com frequência para garantir que seja potável e próprio para o consumo em todos os espaços e nas torneiras.

Redução na produção de lixo e destinação correta também é uma meta do projeto. A ação será gerenciada em uma central de resíduos com compostagem para material orgânico e parceria com cooperativas para os recicláveis.

O bem-estar e o comportamento dos colaboradores e visitantes também é um ponto essencial para a sustentabilidade do empreendimento. Portanto, há estrutura que incentiva a adoção de boas práticas: bicicletários para visitantes e funcionários, estação para manutenção e reparos, além de vestiários, pontos de recarga para carro e bicicletas elétricas e uma horta comunitária. Escadas foram dispostas em pontos estratégicos do prédio, para serem priorizadas, ao invés do elevador.

 

 

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Energia Verde

De campo de futebol a abajur de planta, projetos ajudam a produzir energia de forma limpa e sustentável

As mudanças climáticas estão diretamente ligadas ao consumo de energia para as atividades humanas. A maior parte dessa energia vem da queima de combustíveis fósseis — fontes não renováveis que liberam imensas quantidades de gases de efeito estufa para a atmosfera.

Segundo um relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE), o investimento em energia verde — gerada a partir de matérias-primas renováveis e que não impactam o meio ambiente — faz-se necessário o mais rápido possível.

Tal urgência se deve a uma conta envolvendo as metas climáticas dos governos — apesar das promessas, a conta não fecha como deveria. Se atingidas, essas metas devem alcançar, até 2030, somente 20% da redução de emissão de gases do efeito estufa necessária para manter sob controle os níveis do aquecimento global.

Para zerar emissões de carbono até 2050, será preciso triplicar os investimentos em projetos e infraestrutura de energia limpa pelos próximos dez anos. Nos cálculos da AIE, isso significa um aumento de US$ 4 bilhões (R$ 20,5 bilhões) por ano até 2030.

Na prática, projetos de energia verde costumam envolver fontes como luz solar, vento, calor proveniente do interior da Terra e movimento. Ecoa foi em busca de exemplos de iniciativas nessa linha, que chamam atenção não só pela criatividade, mas também pelo benefício gerado: elas não poluem, ou emitem quantidades muito pequenas de resíduos.

Pedaladas carregam 100 celulares

Produzida para funcionar fixada a um ponto, a Ecobike gera eletricidade com as pedaladas. O equipamento da empresa Ecogreens é acompanhado de uma bateria que acumula a energia cinética excedente gerada pelo movimento do usuário, evitando desperdícios.

“Pedalando por uma hora, é possível gerar cerca de 500 watts, o que seria suficiente para alimentar 100 lâmpadas nesse período ou completar a carga de 100 celulares”, estima André Amaral, porta-voz da empresa de Niterói (RJ). Essa mesma geração de energia também é suficiente para carregar a bateria de 10 notebooks ou manter ligados cinco televisores de LED 32 polegadas ao longo de uma hora.

Segundo Amaral, a tecnologia com uso da energia cinética já existe há pelo menos 10 anos no Brasil e pode ser estendida para outras situações, como o uso de brinquedos em parques infantis que dependem de movimento para funcionar, como o “gira-gira”.

Por enquanto, as Ecobikes estão disponíveis apenas para locação, geralmente para eventos. O custo depende do número de unidades a serem alugadas.

Público alimenta energia dos shows

A Ecopista é uma pista de dança que gera energia por meio do movimento em sua superfície. Ao serem pisados, os seus módulos sofrem uma pressão que comprime a superfície em cerca de 10 mm. Esse efeito ativa um motor que transforma a energia cinética em energia elétrica.

Com uma dimensão de 75 cm x 75 cm, cada módulo da Ecopista pode gerar até 25 watts por hora. O uso de 20 módulos pressionados por cerca de 20 a 30 pessoas ao longo de uma hora pode gerar 500 watts. “A ideia é capturar a energia regenerativa, aquela que as pessoas já estariam gerando e seria desperdiçada”, observa Amaral.

O projeto é acompanhado de mostradores que apresentam em tempo real a energia obtida. É possível utilizar a tecnologia em diferentes tipos de eventos. Em outubro do ano passado, o Coldplay virou notícia ao anunciar sua nova turnê “eco-friendly”, que seria alimentada pela animação do público sobre o piso cinético. A pista já vem sendo usada faz tempo. Em 2011, por exemplo, foi levada para o Rock in Rio e usada durante os intervalos de shows do Palco Mundo. Em 2013, um palco sustentável foi criado com os módulos no Carnaval de Salvador. Na ocasião, a energia gerada ajudou a alimentar as luzes dos shows.

A fabricação da Ecopista é feita na Holanda com um custo médio de importação e transporte de cada módulo em torno de 5 mil euros (R$ 28,4 mil). A tecnologia também faz parte dos produtos da Ecogreens no Brasil.

 

Gramado acende refletores

Conceito semelhante ao da Ecopista foi utilizado no campo de futebol do Morro da Mineira, no Catumbi, zona central do Rio de Janeiro. Em 2014, a área foi reinaugurada com uma camada de 200 placas capazes de absorver energia cinética gerada pela atividade dos jogadores. A inovação veio de uma parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do Programa Rio + Social, e a Shell, com tecnologia da startup britânica Pavegen.

Na época, a carga acumulada nos jogos era combinada à energia solar capturada por painéis instalados no teto de uma escola de samba da região. A união das tecnologias resultava na geração de 2 quilowatts por hora, o suficiente para manter seis refletores de LED do campo acesos por até 10 horas.

Mas o sistema ainda requer alguns ajustes. No Morro da Mineira, ele funcionou por cerca de seis meses. “A iluminação ficou precária e tivemos que colocar energia normal de novo”, relata o morador Aldir Silva, presidente da Associação de Moradores da Mineira. Com a descontinuidade do projeto pelas instituições parceiras, as placas foram retiradas na última reforma do campo, há mais de um ano.

 

Microalgas produzem biocombustíveis

Em Curitiba, pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão usando microalgas, organismos unicelulares de crescimento rápido e presentes em rios, mares, mangues e no solo, para transformar resíduos sólidos não recicláveis em energia elétrica. O professor André Bellin Mariano, do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Energia Autossustentável (NPDEAS) da universidade, explica que esses organismos são usados para tratar efluentes e emissões devido à sua capacidade de produzir oxigênio.

No projeto, o lixo é incinerado, sendo transformado em calor, cinza, água e gases, principalmente gás carbônico. O calor é transferido para a água, gerando o vapor que é usado em uma usina termoelétrica da UFPR. A energia obtida no processo é convertida em eletricidade.

Já os gases emitidos na queima do lixo são capturados e absorvidos pelas microalgas por meio de um fotobiorreator compacto, desenvolvido pelos pesquisadores. O fotobiorreator é um equipamento que usa uma fonte de luz na transformação da matéria-prima em determinados produtos. Isso é feito a partir de agentes biológicos como células, micro-organismos e enzimas. No caso do equipamento da UFPR, são usadas microalgas para absorver gás carbônico e converter em açúcares.

 

É após a absorção das emissões e nutrientes presentes no fotobiorreator que ocorre a produção de uma biomassa em um biodigestor acoplado. Esse tipo de equipamento é conhecido por tratar os resíduos orgânicos da agroindústria, produzindo gás e fertilizantes a partir deles. Ao final do processo no biodigestor, é possível separar a biomassa de aplicação industrial e recuperar uma água em qualidade que pode ser reutilizada na agricultura.

A biomassa produzida pelas microalgas, por sua vez, pode ser usada na produção de biocombustíveis, rações e indutores de crescimento vegetal, enquanto as cinzas resultantes da incineração dos resíduos podem ser encaminhadas para mistura de asfalto ou concreto. Cerca de 100 kg de resíduos incinerados podem ser convertidos em 5 kg de cinzas.

O equipamento desenvolvido pela UFPR é capaz de incinerar 50 kg de lixo por hora, o suficiente para fornecer energia elétrica para até oito residências. Hoje, a energia obtida é usada no Centro Politécnico da universidade.

Plantas geram luz

Batizado de Living Light Lamp, o projeto da designer holandesa Ermi van Oers, em parceria com a startup Plant-e, utiliza plantas para gerar energia limpa desde 2016. Nesse caso, a eletricidade obtida é extraída no processo de fotossíntese dos vegetais. Isso é possível porque, ao passar p

or esse processo, eles liberam compostos orgânicos no solo, o que leva bactérias a uma reação que gera prótons e elétrons. Uma “célula combustível”, desenvolvida pela Plant-e, captura essa energia e a transforma em eletricidade.

 

Quanto mais saudável o vegetal, mais energia poderá ser aproveitada. A estimativa é que uma planta bem cuidada possa produzir cerca de 0,1 megawatt. Isso é o suficiente para o funcionamento da lâmpada que vai junto com o produto. Ela funciona bem como um abajur, sem iluminar completamente o ambiente.

As dez primeiras lâmpadas do projeto foram lançadas em 2020, com um custo para os interessados de 1,5 mil euros (R$ 8,5 mil). A startup continua recebendo feedbacks dos clientes, que podem acender a lâmpada ao tocar a planta.

 

 

 

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Amazon anuncia investimentos em soluções para remoção de carbono no Brasil

A iniciativa será lançada na floresta amazônica, com foco no reflorestamento e sistemas agroflorestais regenerativos, impulsionando o desenvolvimento econômico local sustentável

O investimento da Amazon foca na captura de até 10 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono até 2050 – o equivalente a um ano de emissões produzidas por dois milhões de carros

 

Como parte de seus esforços para apoiar soluções globais para a crise climática, a Amazon anunciou o lançamento do programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração, em parceria com a The Nature Conservancy (TNC), organização ambiental global. O programa criará alternativas de fonte de renda mais sustentáveis para milhares de agricultores locais no estado do Pará, na Amazônia brasileira, restaurando as florestas tropicais nativas e combatendo as mudanças climáticas ao capturar e armazenar carbono naturalmente.

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as soluções baseadas na natureza têm um papel crítico para evitar os efeitos das mudanças climáticas. Os governos e o setor privado podem tanto reduzir suas emissões de carbono quanto remover carbono da atmosfera, investindo com grande escala em soluções baseadas na natureza. O programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração é um dos projetos de remoção de carbono e faz parte do compromisso da Amazon em cumprir o The Climate Pledge , que a empresa cofundou com a Global Optimism . Os signatários se comprometem a alcançar emissão líquida zero de carbono até 2040 – 10 anos antes do Acordo de Paris.

Como parte de seu compromisso em cumprir o The Climate Pledge, a Amazon, antes de mais nada, continua inovando e investindo na descarbonização do seu negócio. A companhia adquiriu 100.000 veículos de entrega elétricos e é a maior corporação compradora de energia renovável do mundo. A Amazon também está investindo em soluções baseadas na natureza que estejam fora da sua cadeia de valor, através do Right Now Climate Fund , que apoia o Acelerador e outros projetos para reparar áreas degradadas, de forma a melhorar a subsistência das comunidades locais e remover carbono da atmosfera. Além disso, por meio da recém-anunciada Coalizão LEAF – Lowering Emissions by Accelerating Forest Finance (“Diminuindo as Emissões ao Acelerar o Financiamento Florestal”, em português), uma iniciativa público-privada para mobilizar pelo menos US﹩ 1 bilhão para proteger as florestas tropicais do mundo -, a Amazon e outros parceiros estão trabalhando para conter o desmatamento tropical, reduzindo a quantidade de carbono emitido na atmosfera.

“Restaurar as florestas do mundo é uma das ações mais significativas que podemos tomar atualmente, para lidar com a mudança climática e exigirá soluções inovadoras para ter sucesso”, diz Kara Hurst, vice-presidente de sustentabilidade mundial da Amazon. “Estamos orgulhosos de lançar o programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração em parceria com a TNC para apoiar soluções que priorizam a alta integridade ambiental e trazem enormes benefícios para a comunidade. A Amazon espera contribuir com nossa paixão por inovação, além de apoio financeiro para melhorar os meios de subsistência das comunidades locais no Brasil, ao mesmo tempo em que ajuda a proteger o planeta para as gerações futuras”.

“A ciência é inequívoca em considerar os sistemas naturais como a prioridade para a absorção de carbono da atmosfera e o último relatório do IPCC ressalta isso”, disse Christiana Figueres, co-fundadora do Otimismo Global e ex-chefe climática da ONU, responsável pelo Acordo de Paris. “Proteger os ecossistemas atuais e restaurar terras degradadas são essenciais como estratégias de mitigação de carbono, especialmente nas próximas duas décadas. Os projetos que alcançam isso de forma a manter tanto a natureza, quanto os meios de subsistência da comunidade local, são inestimáveis para a transformação necessária para prosperarmos muito além da crise climática. Parabenizo a Amazon e a TNC pela iniciativa”.

A TNC trabalhará em conjunto com o World Agroforestry (ICRAF) e várias organizações da sociedade civil brasileira para implementar o programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração, ajudando agricultores familiares a restaurarem áreas de pastagens e outros sistemas produtivos degradados , com florestas nativas e sistemas agroflorestais. Esses sistemas agroflorestais proporcionarão aos agricultores uma fonte sustentável de renda por meio da venda de cacau e de outros tipos de produtos agroflorestais. O programa também experimentará maneiras inovadoras de apoiar os agricultores e estimular os mercados de produtos florestais sustentáveis, inclusive com tecnologias digitais, e avançará com novas metodologias de sensoriamento remoto para quantificar e monitorar a remoção de carbono.

“O Pará abriga 9% da floresta tropical do mundo, mas está enfrentando taxas de desmatamento sem precedentes, e perdeu 1.300 hectares por dia, no ano passado”, conta Jennifer Morris, CEO da TNC. “Nos últimos 13 anos, pequenas fazendas, no Pará – uma região onde o desmatamento pode parecer ser a única opção – foram responsáveis por uma média de 40% do desmatamento no estado. Por 20 anos, a TNC tem trabalhado com agricultores familiares, líderes comunitários, com o governo e povos indígenas para identificar e implementar soluções que ajudam as pessoas e a natureza a prosperarem. Esta nova parceria com a Amazon nos permitirá fornecer os recursos e assistência técnica necessários para o avanço do programa e demonstrar que sistemas agroflorestais regenerativos e os mercados de carbono são modelos de negócios viáveis para as comunidades na Amazônia”.

“Devemos somar nossos esforços para atingirmos o que talvez seja o objetivo do século: desenvolver nossas economias e garantir renda às pessoas, ao mesmo tempo em que preservamos e restauramos a floresta”, comenta o Governador do Pará, Helder Barbalho. “O estado do Pará está pronto para este desafio e nossa estratégia está bem clara no plano Amazônia Agora, onde assumimos o compromisso de ser carbono neutro até 2036, através da redução do desmatamento e da promoção da restauração florestal. Investimentos como o da Amazon em sistemas agroflorestais sustentáveis e no reflorestamento do Pará são muito bem-vindos. Esta iniciativa irá beneficiar significativamente a comunidade, os recursos naturais e a biodiversidade do estado”.

“Os agricultores reconhecem o valor da floresta em pé, mas carecem de investimentos para desenvolver uma produção livre de desmatamento. Este projeto poderá ajudá-los a ter mais renda com produtos da biodiversidade Amazônica, como o cacau, garantindo que a terra esteja sempre saudável e fértil”, destaca Raimundo Freire dos Santos, presidente da Cooperativa Alternativa Mista dos Pequenos Produtores do Alto Xingu (Camppax).

 

Créditos da matéria: https://eco21.eco.br/

Créditos da imagem:  Kevin Arnold

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10 formas de produzir menos lixo

Transformar uma atitude em um hábito é difícil, porém muito necessário quando se trata de cuidar melhor do nosso planeta. Ideias para produzir menos lixo são importantes para a qualidade de vida, hoje e nas próximas gerações. Confira a matéria:

O crescimento do lixo é o reflexo do nosso aumento de consumo. Quanto mais adquirimos mercadorias, mais embalagens descartamos.

Os meios de comunicação frequentemente nos chamam a atenção sobre esse problema, buscando conscientizar a população a produzir menos lixo, mas, ainda há muito a ser feito.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), para acomodar os 7,6 bilhões de moradores do mundo, suprir o uso de recursos e absorver o lixo gerado, seria necessário 70% de outro planeta Terra.

Algumas organizações e empresas têm se manifestado para a conscientização da necessidade da redução do lixo, como a UCO Gear, empresa especializada em produtos para camping, que criou há quatro anos um desafio na internet. Neste desafio, as pessoas recolhem o lixo dos locais públicos e postam fotos mostrando o antes e depois da limpeza.

O “Trashtag Challenge”, ou “Desafio do Lixo” viralizou nas redes sociais com a hashtag – #trashtagchallenge. O desafio tem o intuito de conscientizar as pessoas sobre o lixo que produzem e como elas lidam com ele, além de incentivá-las a manter os locais públicos limpos.

Imagem: VnExpress

O volume de lixo gerado em todo o mundo é imenso, e a única forma de solucionar esse problema é repensar formas mais responsáveis de consumo.

Neste post daremos 10 dicas de como produzir menos lixo e ajudar o meio ambiente.

1 – Cuidado com o lixo eletrônico

Estima-se que o mundo produzirá 120 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano até 2050.

O descarte do lixo eletrônico em 80% dos casos é realizado de forma inadequada. São levados para aterros, onde ficam expostos a céu aberto, contaminando solos e lençóis freáticos e, expõem a população à substâncias perigosas como mercúrio, chumbo e cádmio.

Uma opção para realizar o descarte de maneira adequada é devolver ao fabricante. Algumas empresas já possuem sistema de coleta de e-lixo residencial, como Dell, Apple e Epson. Outra opção é fazer doações para instituições de caridade, ongs e museus, como em caso de computadores que estejam em boas condições.

2 – Use a criatividade e reutilize

Existem diversas maneiras de reutilizar objetos e embalagens. Com habilidade manual e criatividade, você pode pintar, revestir e enfeitar as caixas de leite, latas de alimentos e entre outros recipientes, para fazer porta-trecos, vasos e potes de mantimentos.

Até aquele café que acabou de ser passado pode ser reutilizado. Ao invés de jogar a borra fora, use para o crescimento sadio das plantas e como repelente contra insetos.

3 –  Dê preferência para hortas e feiras

As feiras livres possuem uma oferta maior de diversidade de alimentos in natura que tendem a estar mais frescos, e diferente dos industrializados, eles não geram tanto consumo de embalagens e ainda deixam você mais saudável.

Com essas atitudes, além de reduzir a quantidade de embalagens, está ajudando a contribuir para a economia local.

4 – Reduza o uso de sacolas plásticas

Quando for às compras opte por sacolas sustentáveis como ecobags, caixa de papelão ou até sacolas biodegradáveis. Mas se não for possível, evite colocar os produtos em muitas sacolas. Recicle as que você usa e dê funções à elas, como no uso das lixeiras de casa.

5 – Atenção às embalagens

Dê atenção para as informações nos rótulos!
Verifique se as embalagens podem ser recicladas e se a empresas buscam ações em prol da preservação do meio ambiente. 

Busque por opções de “rótulos verdes” e selos como:

  • Símbolo da reciclagem: indica que a embalagem poderá ser reciclada.
  • Selo da FSC: atesta que o papel foi retirado de fontes controladas ou reflorestadas.
  • Selo de orgânicos: atesta a não utilização de pesticidas e outros produtos químicos em sua produção.
  • Selo Fair Trade: certifica que foi estabelecido um preço justo, estabelecendo condições de equilíbrio para o desenvolvimento sustentável.

6 – Descubra novas receitas e reduza o desperdício 

Procure receitas que utilizem o máximo de todos os alimentos, como as cascas, sementes e folhas. Um exemplo é a abóbora e a batata que podem ser consumidas com casca.

Ao ir às compras, compre apenas o que irá consumir, assim estará evitando o desperdício e o acúmulo de lixo orgânico. 

7 –  Diga não aos objetos descartáveis

Opte por garrafinhas, canecas, copos e até canudos sustentáveis ao invés dos descartáveis. O consumo de plásticos descartáveis é um dos maiores males do meio ambiente.

Evite também o uso de papel toalha e lenços de papéis, e passe a carregar toalhinhas para ir a academia ou correr. 

8 – Recicle

É importante checar com a prefeitura se o seu município tem coleta seletiva, quais os horários e a forma da coleta.

A reciclagem é um importante processo para redução da quantidade de lixo no planeta, beneficiando não só o meio ambiente com a diminuição da poluição do solo, do ar e da água, mas também a saúde pública e gerando renda para catadores.

9 – Alugue ou pegue emprestado

Se você vai realizar algum projeto e será necessário usar apenas uma vez alguns acessórios como furadeira, equipamentos de reformas, utensílios para cozinha entre outros, opte por alugar ou pegar emprestado. Isso evita que mais embalagens sejam utilizadas.

10 – Consuma de forma consciente e sustentável

Parece óbvio, mas é importante relembrar!

Repensar nossos hábitos de consumo é se atentar para a real necessidade do que consumimos e os impactos que nossas ações causam ao meio ambiente.

O consumo consciente e sustentável visa mostrar que os recursos naturais não são infinitos e que devem ser explorados com responsabilidade. Escolher produtos e serviços de empresas conscientes, que prezam pelo meio ambiente, economizar em energia e água são algumas ações que podem ser tomadas.

A marca ämboc traz em sua essência, a sustentabilidade. Todas as nossas camisetas são confeccionadas com tecidos 100% sustentáveis, como o algodão orgânico e tecido feita com garrafa pet reciclada.

Sendo uma marca consciente com a natureza, o nosso papel é promover a sustentabilidade e mostrar que é possível ajudar o meio ambiente e ainda sim usar camisetas estilosas e confortáveis. 

Modificar nossos hábitos não é uma tarefa fácil, leva tempo e amadurecimento, porém com esforço de cada um é possível transformar e obter uma melhor qualidade de vida, tanto para a sociedade atual quanto para gerações futuras.

Créditos da matéria:  amboc

Créditos da imagem: Internet

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