Falta de lixo para geração de energia na Suécia

Por esta, os suecos certamente não esperavam. País modelo no que diz respeito à economia sustentável, a Suécia foi tão longe no esforço de reciclar a maior quantidade possível de resíduos sólidos urbanos, que está faltando lixo para outra área estratégica da economia circular: a produção de eletricidade a partir da queima dos detritos.

O problema vem desde o começo da década de 2010, quando a balança pendeu definitivamente para o prato da reciclagem, deixando o prato da geração de energia a partir do lixo quase vazio. A Suécia recicla mais de 1,5 bilhão de garrafas e latas anualmente, uma quantidade extraordinária para um país cuja população não chega a 10 milhões de habitantes. Por causa do hábito arraigado de juntar os resíduos para o serviço de reciclagem, os suecos produzem apenas 460 kg de lixo por ano, quando a média europeia é de 525 kg.

Menos de 5% dessa quantidade acaba em aterros sanitários. Especialmente em pequenas cidades, não é incomum que 99% do lixo produzido seja reutilizado. O resultado é um pronunciado déficit de insumos para as mais de três dezenas de instalações de incineração de resíduos que produzem energia elétrica e aquecem casas no país. É claro: se o lixo produzido pelos suecos é insuficiente para o pleno funcionamento das instalações, o país tem menos energia disponível.

A saída tem sido, já faz também alguns anos, importar lixo de países que se dispõem a vendê-lo, como a vizinha Noruega, a Grã-Bretanha, a Irlanda e a Itália, entre outros, para garantir que a energia elétrica continue sendo gerada.

INDUÇÃO FORÇADA – A origem remota desta distorção está no crescente endurecimento do governo sueco no que diz respeito à coleta de lixo, que transformou a política do país para o segmento numa das mais rígidas da Europa.

Os cidadãos da Suécia pagam, por exemplo, uma taxa de recolhimento de lixo que é proporcional à quantidade que eles produzem, ou seja, para não sofrer com altas taxas, os suecos são como que obrigados a controlar a sua produção de lixo. Além do mais, se o lixo orgânico não estiver de acordo com as especificações indicadas pelo governo, ele não é recolhido.

Assim, para economizar, é preciso não só diminuir a produção de lixo, como também fazer a separação correta dos resíduos praticamente o tempo todo. O sistema funciona de maneira impecável. Todos os resíduos separados são religiosamente levados aos centros de coleta. Depois, todo o lixo que pode ser reciclado é redirecionado para os centros de reciclagem disponibilizados pelo governo. O que não pode, é encaminhado às termelétricas na forma de biogás ou lixo inflamável, para posterior geração deste tipo de energia.

Um benefício adicional dessa forma de produção de energia elétrica é que, além dela ser mais barata por ser obtida do lixo incinerado, ela consegue reduzir as possíveis toxinas que poderiam prejudicar o solo em aterros sanitários.

O MUNDO E O BRASIL – Mas há outros países que também estão tratando o lixo de uma maneira cada vez mais sustentável, com destaque para a China, o Japão e o Canadá. A China, por exemplo, anunciou em 2017, numa reunião na Organização Mundial do Comércio (OMC) que reduziria as importações de lixo plástico e papel.

Mas agora o país parou definitivamente de importar esses resíduos – inclusive o plástico. Antes, a China importava mais da metade do lixo reciclável do mundo, política promovida na década de 1980 para obter as matérias-primas que estavam escassas no país.

O Japão é outro país que leva a sério a reciclagem. Além do compromisso ambiental, o país precisa gerenciar de forma eficiente os milhões de resíduos gerados pela população, por conta da falta de espaço para o armazenamento.

Os cidadãos japoneses gerenciam rigorosamente os seus próprios resíduos através de um sistema de classificação e horários de coleta que eles cumprem à risca. De modo geral, as famílias separam o lixo em cerca de 35 categorias, que posteriormente são transferidas para os centros de reciclagem. Atualmente 90% do lixo urbano sólido produzido no Japão são reciclados.

Já o Canadá não possui, na verdade, uma alta taxa de reciclagem, mas conta com uma cultura de economia circular profundamente enraizada, que leva os canadenses a vender ou doar produtos em desuso, ao invés de descartá-los. Eles também são especialistas em reciclagem de pneus, pois usam o material para misturar com o asfalto para a construção de estradas ou de pisos para playgrounds.

Além disso, o Canadá também dispõe de muitos locais para o descarte de bitucas de cigarro, por este ser um dos resíduos mais poluentes do planeta. O curioso é que, das bitucas coletadas, tudo é reaproveitado, desde o tabaco que resta no cigarro (para compostagem) até o invólucro, que é incorporado na produção de plásticos para bancos de parque e palets, por exemplo.

Quanto ao Brasil, se é um dos campões mundiais na reciclagem de latas de alumínio, recicla ainda só 3% dos resíduos sólidos em geral, tendo de conviver, ademais, com o esgotamento ou mesmo falta de aterros sanitários nas metrópoles. (Alberto Mawakdiye)

 

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Economia Regenerativa

A economia regenerativa prioriza a renovação e a reutilização de todo tipo de resíduo e material. Seu conceito é fundamental em estimular e fortalecer novos ciclos econômicos com foco em sustentabilidade.

Agentes de transformação

Pessoas, empresas e marcas dispostas a mudar para um sistema regenerativo.

Um sistema regenerativo para o planeta e para economia.

Problema

99% dos resíduos orgânicos urbanos – restos de comida – no Brasil acabam em aterros ou lixões*

Confira no arquivo uma solução inspirada na natureza

Regera por um economia Regenerativa

 

 

Site Oficial: https://regeramundo.com.br/

 

 

Amazon anuncia investimentos em soluções para remoção de carbono no Brasil

A iniciativa será lançada na floresta amazônica, com foco no reflorestamento e sistemas agroflorestais regenerativos, impulsionando o desenvolvimento econômico local sustentável

O investimento da Amazon foca na captura de até 10 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono até 2050 – o equivalente a um ano de emissões produzidas por dois milhões de carros

 

Como parte de seus esforços para apoiar soluções globais para a crise climática, a Amazon anunciou o lançamento do programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração, em parceria com a The Nature Conservancy (TNC), organização ambiental global. O programa criará alternativas de fonte de renda mais sustentáveis para milhares de agricultores locais no estado do Pará, na Amazônia brasileira, restaurando as florestas tropicais nativas e combatendo as mudanças climáticas ao capturar e armazenar carbono naturalmente.

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as soluções baseadas na natureza têm um papel crítico para evitar os efeitos das mudanças climáticas. Os governos e o setor privado podem tanto reduzir suas emissões de carbono quanto remover carbono da atmosfera, investindo com grande escala em soluções baseadas na natureza. O programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração é um dos projetos de remoção de carbono e faz parte do compromisso da Amazon em cumprir o The Climate Pledge , que a empresa cofundou com a Global Optimism . Os signatários se comprometem a alcançar emissão líquida zero de carbono até 2040 – 10 anos antes do Acordo de Paris.

Como parte de seu compromisso em cumprir o The Climate Pledge, a Amazon, antes de mais nada, continua inovando e investindo na descarbonização do seu negócio. A companhia adquiriu 100.000 veículos de entrega elétricos e é a maior corporação compradora de energia renovável do mundo. A Amazon também está investindo em soluções baseadas na natureza que estejam fora da sua cadeia de valor, através do Right Now Climate Fund , que apoia o Acelerador e outros projetos para reparar áreas degradadas, de forma a melhorar a subsistência das comunidades locais e remover carbono da atmosfera. Além disso, por meio da recém-anunciada Coalizão LEAF – Lowering Emissions by Accelerating Forest Finance (“Diminuindo as Emissões ao Acelerar o Financiamento Florestal”, em português), uma iniciativa público-privada para mobilizar pelo menos US﹩ 1 bilhão para proteger as florestas tropicais do mundo -, a Amazon e outros parceiros estão trabalhando para conter o desmatamento tropical, reduzindo a quantidade de carbono emitido na atmosfera.

“Restaurar as florestas do mundo é uma das ações mais significativas que podemos tomar atualmente, para lidar com a mudança climática e exigirá soluções inovadoras para ter sucesso”, diz Kara Hurst, vice-presidente de sustentabilidade mundial da Amazon. “Estamos orgulhosos de lançar o programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração em parceria com a TNC para apoiar soluções que priorizam a alta integridade ambiental e trazem enormes benefícios para a comunidade. A Amazon espera contribuir com nossa paixão por inovação, além de apoio financeiro para melhorar os meios de subsistência das comunidades locais no Brasil, ao mesmo tempo em que ajuda a proteger o planeta para as gerações futuras”.

“A ciência é inequívoca em considerar os sistemas naturais como a prioridade para a absorção de carbono da atmosfera e o último relatório do IPCC ressalta isso”, disse Christiana Figueres, co-fundadora do Otimismo Global e ex-chefe climática da ONU, responsável pelo Acordo de Paris. “Proteger os ecossistemas atuais e restaurar terras degradadas são essenciais como estratégias de mitigação de carbono, especialmente nas próximas duas décadas. Os projetos que alcançam isso de forma a manter tanto a natureza, quanto os meios de subsistência da comunidade local, são inestimáveis para a transformação necessária para prosperarmos muito além da crise climática. Parabenizo a Amazon e a TNC pela iniciativa”.

A TNC trabalhará em conjunto com o World Agroforestry (ICRAF) e várias organizações da sociedade civil brasileira para implementar o programa Acelerador de Agroflorestas e Restauração, ajudando agricultores familiares a restaurarem áreas de pastagens e outros sistemas produtivos degradados , com florestas nativas e sistemas agroflorestais. Esses sistemas agroflorestais proporcionarão aos agricultores uma fonte sustentável de renda por meio da venda de cacau e de outros tipos de produtos agroflorestais. O programa também experimentará maneiras inovadoras de apoiar os agricultores e estimular os mercados de produtos florestais sustentáveis, inclusive com tecnologias digitais, e avançará com novas metodologias de sensoriamento remoto para quantificar e monitorar a remoção de carbono.

“O Pará abriga 9% da floresta tropical do mundo, mas está enfrentando taxas de desmatamento sem precedentes, e perdeu 1.300 hectares por dia, no ano passado”, conta Jennifer Morris, CEO da TNC. “Nos últimos 13 anos, pequenas fazendas, no Pará – uma região onde o desmatamento pode parecer ser a única opção – foram responsáveis por uma média de 40% do desmatamento no estado. Por 20 anos, a TNC tem trabalhado com agricultores familiares, líderes comunitários, com o governo e povos indígenas para identificar e implementar soluções que ajudam as pessoas e a natureza a prosperarem. Esta nova parceria com a Amazon nos permitirá fornecer os recursos e assistência técnica necessários para o avanço do programa e demonstrar que sistemas agroflorestais regenerativos e os mercados de carbono são modelos de negócios viáveis para as comunidades na Amazônia”.

“Devemos somar nossos esforços para atingirmos o que talvez seja o objetivo do século: desenvolver nossas economias e garantir renda às pessoas, ao mesmo tempo em que preservamos e restauramos a floresta”, comenta o Governador do Pará, Helder Barbalho. “O estado do Pará está pronto para este desafio e nossa estratégia está bem clara no plano Amazônia Agora, onde assumimos o compromisso de ser carbono neutro até 2036, através da redução do desmatamento e da promoção da restauração florestal. Investimentos como o da Amazon em sistemas agroflorestais sustentáveis e no reflorestamento do Pará são muito bem-vindos. Esta iniciativa irá beneficiar significativamente a comunidade, os recursos naturais e a biodiversidade do estado”.

“Os agricultores reconhecem o valor da floresta em pé, mas carecem de investimentos para desenvolver uma produção livre de desmatamento. Este projeto poderá ajudá-los a ter mais renda com produtos da biodiversidade Amazônica, como o cacau, garantindo que a terra esteja sempre saudável e fértil”, destaca Raimundo Freire dos Santos, presidente da Cooperativa Alternativa Mista dos Pequenos Produtores do Alto Xingu (Camppax).

 

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Coleta de água de chuva será obrigatória

Aprovado na Assembleia paulista, projeto de captação em edifícios segue para sanção do Executivo

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou nesta terça-feira (17/8/21) Projeto de Lei 356/2015 que obriga a sistema para captação de água de chuva nos projetos arquitetônicos do Estado de São Paulo.

O objetivo é criar sustentabilidade e preservação do meio ambiente na cidade e obrigatório para os novos projetos assim como para os edifícios que sofrerem reformas.

A água coletada servirá para limpeza, jardinagem e reaproveitamento nas descargas de vasos sanitários. A reutilização é importante para economizar água.

“Reutilizar as águas de chuva para limpeza, descarga de banheiros, regar plantas e jardins é muito importante não só na economia que o Estado fará na demanda por gasto de água, mas também é um fator de economia desse bem tão precioso”, disse o autor do projeto, o deputado Marcos Damásio, que comentou a importância da norma:

“Nosso Estado vive uma crise hídrica sem precedentes em sua história, os nossos reservatórios e nossas represas estão em níveis cada vez mais baixos na época da estiagem. Essa crise hídrica vem se agravando nos últimos anos e a questão da água vem preocupando muito a nossa população”.

O projeto segue para sanção ou veto do Executivo.

 

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Nova Zelândia vai proibir a maioria dos plásticos até 2025

Os neozelandeses estarão se despedindo de seus plásticos – bolsas, fones de ouvido, colheres e canudos – enquanto o governo tenta combinar a realidade do país com sua reputação de “clean green”.

A Nova Zelândia anunciou que banirá uma faixa de plásticos descartáveis, incluindo cotonetes, sacolas, talheres, pratos e tigelas, canudos e rótulos de frutas.

“Todos os dias, os neozelandeses jogam fora cerca de 159g de lixo plástico por pessoa, tornando-nos alguns dos maiores geradores de lixo do mundo”, disse o ministro do meio ambiente, David Parker.

As proibições, que serão implementadas gradualmente entre 2022 e 2025, “Garantiriam que viveríamos de acordo com nossa reputação limpa e verde”, disse ele. Autoridades estimam que a nova política removerá mais de 2 bilhões de itens de plástico descartáveis ​​dos aterros sanitários e do meio ambiente do país a cada ano.

A Nova Zelândia já proibiu a maioria das sacolas plásticas descartáveis ​​em 2019, mas as mudanças incluirão embalagens para produtos hortifrutigranjeiros, bem como uma série de outros itens. Essas etapas seguem proibições semelhantes no exterior: proibir sacolas plásticas agora é comum em todo o mundo, e o Reino Unido introduziu uma proibição de canudos de plástico, agitadores e cotonetes em 2020. A UE votou por uma proibição semelhante a ser introduzida este ano. Em alguns países, a Covid-19 paralisou o progresso com os plásticos – vários estados dos EUA revogaram suas proibições às sacolas plásticas e suspenderam a nova legislação para limitar os produtos de plástico quando a pandemia atingiu seu auge. Grupos ambientalistas também relataram enormes quantidades de “resíduos Covid” – incluindo luvas de plástico, frascos de desinfetante para as mãos e máscaras cirúrgicas – estão entupindo os oceanos.

Meio Ambiente

As novas proibições foram passos importantes, mas ainda perderam muitos dos maiores produtores de resíduos plásticos na Nova Zelândia, disse Assoc Prof Terri-Ann Berry, diretor do Centro de Pesquisa de Soluções Ambientais da Unitec. Ela disse que, embora chamar a atenção do público para o lixo doméstico seja vital, “é muito fácil esquecer que alguns de nossos setores mais comerciais também são grandes usuários de plástico”. A construção e a demolição, por exemplo, foram responsáveis ​​por até 50% dos resíduos de aterro sanitário na Nova Zelândia.

O governo da Nova Zelândia também tem xícaras de café e lenços umedecidos em vista, mas Parker disse que é preciso trabalhar para criar alternativas e que o governo anunciará os próximos passos para esses itens no próximo ano. O governo também anunciou um fundo para que as empresas pesquisem alternativas aos plásticos descartáveis.

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Omega Energia e IBM usam inteligência artificial e cloud para prever a geração de energia renovável em tempo real

As empresas perceberam uma melhoria na precisão das previsões com o uso de AI e dados disponíveis em tempo real

A Omega Energia, empresa líder em energia renovável no Brasil, e a IBM criaram uma plataforma para melhorar a previsão de geração de energia renovável com o uso de inteligência artificial e de análises de dados geoespaciais e meteorológicas, hospedados na nuvem da IBM.

A partir de análises e dados geoespaciais e meteorológicos advindos da IBM Global Business Services, do IBM Research e da The Weather Company da IBM, a Omega Energia tem o objetivo de prever mais precisamente a geração de energia eólica e solar de seu portfólio. Ao combinar as previsões históricas de diferentes plataformas já existentes com dados observacionais e de medição, os modelos são treinados a partir de categorização, de acordo com as condições ambientais e seleção do modelo mais apropriado. O processo é automático e em tempo real. O software leva em consideração as particularidades do local, além de ser escalonável e muito preciso.

té o momento, a IBM observou uma melhoria de 30% a 40% na precisão das previsões mundiais em relação aos modelos comerciais. A plataforma utiliza machine learning em vários modelos de previsão e observações que, em última análise, fornecem informações precisas, como a velocidade e direção do vento, com até 10 dias de antecedência, impactando positivamente nas decisões estratégicas de operação da Companhia.

Para fornecer as previsões de energia eólica e solar, utiliza-se a plataforma Renewables Forecasting da IBM. A solução é capaz de alcançar previsões mais precisas devido às vantagens fornecidas pelo IBM PAIRS, uma plataforma de análise e dados geoespaciais de grande escala, que seleciona e hospeda mais de seis petabytes de fontes de dados relevantes, incluindo a altura do hub, velocidade do vento e previsões de irradiação solar fornecidas por The Weather Company.

“Este trabalho demonstra o avanço da transição energética do Brasil para ser mais renovável e sustentável, com a Omega como um impulsionador estratégico e líder nesta transformação, diz Marco Kalil, líder de serviços de consultoria da IBM Brasil. “Omega Energia e IBM estão comprometidos em construir um planeta mais sustentável”, diz.

Um estudo recente do IBM IBV, Institute for Business Value, mostra que 66% dos brasileiros entrevistados afirmam que “sustentabilidade é muito ou extremamente importante para eles ao escolher uma marca”.

“O mercado de energia está em constante transformação e, com isso, surgem novos desafios a serem enfrentados por nós todos os dias. A simplificação, o desejo do consumidor por mais soluções digitais e o avanço tecnológico trazem oportunidades para potencializar o crescimento das renováveis neste processo.”, afirma Daniel Biaggio, Head de Tecnologia da Omega Energia.

 

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Novo Rio Pinheiros: conscientização sobre acúmulo de lixo

O descarte irregular de lixo é uma das principais fontes de poluição de rios e córregos em São Paulo e, para contribuir com a conscientização da população, a Sabesp realiza ações socioambientais para combater o acúmulo de resíduos nos bairros onde executa obras do Programa Novo Rio Pinheiros.

Uma dessas iniciativas, iniciada em fevereiro, acontece na comunidade do Jardim Jaqueline, região sudoeste da cidade. Equipes percorrem o bairro em esquema de porta-a-porta, tomando as precauções contra aglomeração em razão da pandemia de Covid-19, para orientar sobre o correto descarte dos resíduos.

O trabalho de conscientização é realizado pela Ação Baixo Pirajuçara, uma das frentes de trabalho da Sabesp no Novo Rio Pinheiros, em parceria com a Subprefeitura do Butantã. Representantes da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) e profissionais de saúde que atuam na região estão juntos na atividade de difusão dos bons hábitos ambientais. Em fevereiro, todos os envolvidos no projeto realizaram uma reunião com membros da Associação Amigos do Jardim Jaqueline. As lideranças locais participam da ação e acompanham as equipes durante as visitas.

Os moradores recebem informações sobre dias e horários da coleta seletiva, além das maneiras corretas para efetuar o depósito dos resíduos nas caçambas. Os profissionais de saúde aproveitam também para elucidar a respeito de animais vetores de doenças atraídos por ambientes com muito lixo e água parada, como ratos (transmissores da leptospirose) e o mosquito Aedes aegypti (Dengue, Chikungunya e Zika).

Os profissionais responsáveis pelas obras da Sabesp no Novo Rio Pinheiros, por sua vez, explicam aos moradores sobre o trabalho de implantação de infraestrutura para tratamento do esgoto e alertam sobre a fundamental manutenção da limpeza dos córregos, o que possibilitará mais saúde e qualidade de vida para todos.

O trabalho já aconteceu no bairro na Rua Alessandro Bibiena e nas semanas seguintes segue nas Ruas Denis Chaudette, Francisco Leite Esquerdo e Sebastião Gonçalves.

 

Novo Rio Pinheiros

A Sabesp está investindo R$ 1,7 bilhão no Novo Rio Pinheiros para conectar ao todo aproximadamente 533 mil imóveis à rede de esgoto, beneficiando com mais saúde e qualidade de vida uma população de 3,3 milhões de pessoas que moram em locais abrangidos pela bacia do rio Pinheiros em São Paulo, Embu das Artes e Taboão da Serra. Além proporcionar melhores condições de saúde, qualidade de vida e contribuir para a recuperação do meio ambiente, as obras da Sabesp no programa devem gerar 4,1 mil empregos. Até o momento, mais de 169 mil imóveis já foram conectados à rede coletora, além da implantação de 111 km de tubulações.

O Novo Rio Pinheiros é um programa do Governo do Estado de São Paulo sob a coordenação da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente que visa a despoluição do rio até dezembro de 2022. A atuação ocorre em diversas frentes: expansão da coleta e tratamento de esgotos; desassoreamento e aprofundamento do rio; coleta e destinação dos resíduos sólidos; revitalização das margens, além de iniciativas voltadas à educação ambiental.

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Economia Circular e Consumo Consciente

A lógica de que os produtos e suas matéria-primas não acabam está se impondo. O melhor que as empresas têm a fazer é incorporá-la logo a suas operações.

Não há dúvidas que o ano de 2020 marcou a humanidade. Estamos próximos demais dele para enxergar isso, mas aposto que, em um futuro não muito distante, veremos os livros escolares dividindo a história do mundo entre antes e depois da Covid-19. Hoje ainda vivemos no meio de muitas incertezas, mas creio que dá para afirmar ao menos uma coisa: que começaremos a ver, em 2021, uma agenda mundial muito mais pautada em engenharia social e economia circular. E as empresas precisam olhar atentamente para esses dois pontos. A economia linear – segundo a qual os materiais são extraídos da natureza, industrializados, comercializados e descartados – está colocando nosso planeta no vermelho – ou seja, fazendo-o gastar mais do que ganha. Isso, desde antes da pandemia, ano após ano. Em cada país, ela tem entrado no vermelho em dias distintos. Em 2019, por exemplo, isso aconteceu em 15 de março nos EUA e em 31 de julho no Brasil.

Significa que, em 15 de março, os EUA utilizaram os recursos naturais que deveria ser disponibilizados ao longo do ano de 2019 inteiro. E que, em 31 de julho, nós fizemos a mesma coisa. Para que se possa ter parâmetro de comparação, na década de 1970, o dia de sobrecarga da Terra de modo geral era 29 de dezembro.

Essa evidência deixa claro que não tem saída: ou haverá uma renovação completa na economia, política e sociedade ou haverá uma renovação completa na economia, política e sociedade. A renovação já vinha ocorrendo, na verdade, mas a pandemia a impulsionou. Agora, falamos de uma reinicialização do mundo, como diz o Fórum Econômico Mundial, o grande reset. E isso deverá ter três prioridades:

Primeira: Tornar o mundo mais resiliente para eventuais novas surpresas, cisnes negros, como são chamados, talvez diferentes tipos de vírus.

Segunda: Tornar o mundo mais inclusivo, justo e equilibrado, pois atingimos níveis insustentáveis de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Terceira: Tornar o mundo muito mais verde, colocando todos os esforços na descarbonização e preservação de recursos, para evitar uma catástrofe ainda maior. Dessa maneira, podemos esperar para os próximos anos uma agenda muito mais pautada em engenharia social e, o que é o meu assunto aqui, economia circular. A boa notícia é que a quarta revolução industrial trouxe ferramentas tecnológicas que facilitaram a implementação dos conceitos da economia circular como nunca havíamos visto antes, criando uma gama imensa de possibilidades de novos negócios.

ENTENDENDO MELHOR O CONCEITO

O conceito economia circular é um vetor resultante de escolas de pensamentos como o pensamento em ciclos e/ou economia de performance, criado pelo arquiteto Suíço Walter R. Stahel durante a década de 1970, com o conhecido conceito “do berço ao berço” que propõe que o produto deve ser pensado desde de sua concepção até seu descarte correto, em seguida emerge o conceito da ecologia industrial, ainda durante a década de 1970, com forte presença no Japão, introduzindo a simbiose industrial, e após alguns anos mais tarde em 1994, John T. Lyle apresentaria o conceito do design regenerativo, pautado no equilibro entre eficiência e resiliência, colaboração e competição, diversidade e coerência observando a necessidade do todo.

Mais recentemente no início do século 21, a bióloga Janine Benyus, em uma abordagem tecnicista inspirada na natureza, adiciona a tudo isso a biomimética, que consiste em copiar os processos bioquímicos observados na natureza para a gestão de fluxos de energias e materiais e reúne biologia, engenharia, designer e planejamento de negócios na busca da mimetização do que é natural. É relevante ter em mente que, apesar de a economia circular ser muito frequentemente associada a meio ambiente e preservação do planeta, sua cesta é muito maior – na verdade é uma terminologia que está cada vez mais próxima a economia e estratégia empresarial. A melhor expressão holística da circularidade é o diagrama borboleta, criado pela Ellen MacArthur Foundation, organização de referência mundial em economia circular (não confundir com MacArthur Foundation). O diagrama, copiado abaixo, é dividido em ciclo biológico e ciclo técnico, e serve como um mapa para a circularidade.

economia-circular

PRODUTO VIRA SERVIÇO

Uma das maneiras de entender a economia circular é perceber que, em muitos casos, ela transforma produtos em serviços. Vou dar o exemplo do transporte compartilhado. Quando debruçamos sobre dados apresentados pela University of Berkeley, vemos que a porcentagem da utilização real de um automóvel (de qualquer um) em média é de apenas 4% do tempo; nos demais 96% o veículo fica estacionado. Estratificando esses 4% temos que: 0,5% equivale ao tempo preso em congestionamentos, 0,8% buscando vagas para estacionar e por fim, somente 2,6% corresponde a utilização útil. Além disso da capacidade total de 5 pessoas por veículo, a média de utilização é de apenas 1,5 pessoa por viagem, e as estatísticas ficam ainda mais impressionantes quando vemos que, em média, uma família americana disponibiliza aproximadamente 20% da renda familiar na compra de um carro. Diante destes números, vem o seguinte questionamento: Todos nós precisamos ter um veículo? A ineficiência acima pode virar uma oportunidade de negócio, aproveitada com ajuda da tecnologia, como ocorreu com a Uber, que transformou o produto carro em serviço. Mas, para que façamos o mesmo, precisamos mudar nosso mindset e passar a enxergar produtos como serviços. Existem três principais maneiras de transformar produtos em serviços:

 

Transformação de produto em serviço orientado para produto: O produto muda de propriedade, mas vem com serviços relacionados, como manutenção e reparos.

Transformação de produto em serviço orientado para o uso: O que é vendido é o uso do produto, não sua propriedade, o que inclui o aluguel por parte de uma empresa ou entre membros de uma mesma sociedade.

Transformação de produto em serviço orientado para o resultado: Os fabricantes mantêm a propriedade do produto e comercializam os resultados.

Exemplo, vender documentos impressos em vez de impressoras e tinta, iluminação ao invés de lâmpadas.

TENDÊNCIAS (SEM VOLTA)

Uma maneira de começar a embarcar na economia circular é observar suas tendências para o ano de 2021, descritas pela revista Fast Company, que eu trago aqui.

 

  1. Locação de produtos e transformação de produtos em serviço.

Essa primeira tendência é o que acabamos de falar, e as empresas tradicionais vêm aderindo à onda. A Philips, criou uma solução para um aeroporto em Amsterdã no qual, em vez de vender lâmpadas ela fornece iluminação como serviço – assim, assegura a substituição quando necessário, e os equipamentos avariados são remanufaturados e reintroduzidos no sistema. A Michelin oferece um modelo de negócio que a empresa paga pela milhagem rodada de seus pneus. Nos Estados Unidos, a Urban Outfitters anunciou que vai entrar de cabeça no mercado de aluguel de roupas. No Brasil, as marcas de carros Toyota, Volkswagen, Audi e Renault também estão olhando para esse mercado e já disponibilizam o modelo de locação de veículos. Porém há muito ainda para fazer.

  1. Reutilização de embalagens em geral.

Como diz a Fast Company, várias empresas estão testando embalagens reutilizáveis, com o McDonald’s para as xícaras de café e o Burger King, que estuda novas embalagens para o Whopper. A Nestlé iniciou testes de reabastecimento em lojas de café. Há inovações como a Loop, sistema de entrega de alimentos do iFood, e o sorvete Haagen-Daz em embalagem retornáveis para posterior reutilização. A Unilever vai lançar uma embalagem fabricada em aço inoxidável para o desodorante Dove que pode ser reabastecida. “É um produto com design lindo”, diz Joe Iles sobre o novo “contêiner” do desodorante Dove. Iles é o líder do programa de design circular da Ellen MacArthur Foundation.

  1. Redução do uso de embalagens plásticas e melhora na “reciclabilidade”.

A Walmart do Canadá já parou de embalar individualmente alguns produtos com filme plástico. A Infarm, que atua em Berlim e outras cidades alemãs, cultiva verduras e ervas nas dependências dos supermercados, o que, além de proporcionar uma excelente experiência de compra ao cliente (a de comprar produtos colhidos na hora), elimina completamente a embalagens e emissões de CO2 com o transporte.

Ainda há uma maciça utilização de embalagens plásticas, é claro, mas os designers estão se empenhando para facilitar a reciclagem como por exemplo, garrafas d’água sem rótulo. Inovações como estas serão crescentes e necessárias uma vez que a “ilha” de plástico no oceano atualmente possui dimensões estimadas em nove vezes o território de Portugal. (E segundo relatório recente, isso pode triplicar até 2040 se continuarmos com o sistema linear habitual.)

  1. Mais empresas passarão a aceitar os produtos de volta quando você acabar de usá-los.

De olho no crescente mercado de produtos usados, a fabricante de jeans Levi’s inicia um movimento de comprar produtos que você não quiser mais. A Patagônia já é conhecida por recuperar peças reformando-as e reintroduzindo-as no mercado e a Ilkea (Tok Stok do hemisfério Norte) abandonou seu icônico catalogo de papel e promete se tornar uma empresa circular até o final dessa década, para isso ela se dedica em um modelos de logística reversa e negócios circulares. No Brasil, várias startups que funcionam como brechós online são símbolo da economia circular. A Repassa, por exemplo, acaba de receber um aporte de R$ 7,5 milhões e já comercializa cerca de 50.000 peças por mês.

  1. Economia circular entra como parte da estratégia das empresas para lidar com o clima.

Com a crescente mudança para fontes de energia renovável e outras medidas para a redução da pegada de carbono, as empresas perceberam que a economia circular é uma grande aliada nessa direção. Como Iles, da Ellen MacArthur Foundation, explicou para a Fast Company qcerca de 45% das emissões de gases de efeito estufa são oriundas da fabricação, utilização dos produtos, e de como administramos a terra de forma geral. Não é pouco, concorda? Então, reparar ou re-manufaturar um produto para posterior revenda pode evitar grande parte do impacto climático de fazer o mesmo produto novamente e, naturalmente preserva grande parte do valor agregado da industrialização.

  1. Mais governos vão incentivar a economia circular.

A economia circular vem ganhando muita notoriedade nas discussões governamentais, conquistando fortes aliados em direção a um mundo mais circular, por exemplo, o Fórum Econômico Mundial vem colocando cada vez mais em pauta o assunto. O Canadá proibirá a utilização de sacolas, canudos, e outros descartáveis fabricados de plásticos até o final deste ano (partes do Brasil estão nesse caminho, mas outras não). A Noruega possui meta de ter 100% da frota de carros elétricos ou híbridos até 2025 (como o Brasil tem o etanol, este processo tende a ser mais lento aqui.)

O PAPEL-CHAVE DOS DESIGNERS

Os designers (de produtos, serviços, experiências) são peça fundamental de mudança da economia linear para a circular. As decisões que eles tomarem no dia a dia influenciarão o quanto a economia de uma empresa será linear ou circular. Dê atenção, portanto, aos seus designers, sejam eles internos ou terceirizados.

O ANO DE 2021 INICIA UMA NOVA DÉCADA e, com ela, um mundo com olhos mais voltados para a circularidade. Não fique de fora esperando a legislação mudar no Brasil; antecipe-se.

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WASTX Plastic a tecnologia que transforma o lixo dos oceanos em combustível

Desenvolvida por start-up alemã, WASTX Plastic converte lixo em energia sustentável.

WASTX Plastic é uma tecnologia desenvolvida pela empresa alemã Biofabrik White Refinery. A start-up, sediada em Dresden, dedicou seis anos à testagem de um projeto que reduzisse os impactos do plástico que polui os oceanos. O resultado foi a criação de uma tecnologia capaz de converter o lixo plástico em combustíveis e energia sustentável.

O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, chegando a mais de 11 milhões de toneladas por ano – e também é um dos países que menos reciclam esse tipo de resíduo. Na Alemanha, onde nasceu a WASTX Plastic, são geradas mais de 6 milhões de toneladas de lixo plástico anualmente. Embora uma parcela desse lixo seja reciclado, a maior parte dele é exportada para o exterior, onde é queimada, deixada para apodrecer em aterros sanitários ou jogada nos oceanos.

Plástico pode virar energia

A expressão oceano de plástico não foi criada por acaso. Pesquisas estimam que, até 2050, os oceanos tenham mais lixo do que peixes, em razão do alto consumo de plásticos no dia a dia das pessoas. Para reduzir a poluição por plástico, a WASTX Plastic converte esses resíduos em um combustível tipo diesel, pronto para uso humano. A tecnologia pode ser usada em geradores e turbinas ou convertida em eletricidade.

Com a WASTX Plastic, um quilo de plástico descartado pode ser convertido em cerca de um litro de combustível, o que corresponde a até 10 quilowatts-hora de energia. A máquina da WASTX Plastic é capaz de transformar, por dia, cerca de 250 quilos de lixo plástico em combustível.

A mágica acontece dentro de um contêiner cinza, onde o equipamento fica protegido. Trituradores, tubos e tanques dão um aspecto futurista à máquina, mas o processo é, na verdade, simples. A chamada pirólise consiste na decomposição de lixo plástico por meio da ação do calor.

Em condições de oxigênio zero, a equipe responsável pela máquina aquece o lixo plástico e o tritura a uma temperatura de 500 graus, para filtrar resíduos como areia e sal. No final, escorre um líquido escuro e viscoso, semelhante a uma geleia.

WASTX Plastic pode ser solução global para o lixo plástico

Os idealizadores da WASTX Plastic pretendem, no futuro, trabalhar junto com hotéis e municípios para limpar praias repletas de lixo. Turistas e moradores locais seriam convidados a jogar seus resíduos plásticos em sacos e receberiam, em troca, uma pequena quantia em dinheiro.

Com a WASTX Plastic, não apenas a quantidade total de lixo plástico encolheria, mas também o combustível produzido poderia ser utilizado para abastecer navios ou geradores. A solução para o problema do plástico traria, portanto, benefícios ainda maiores para as comunidades.

A empresa responsável pela WASTX Plastic já tem contratos em países como Austrália, Japão, Estados Unidos, Coréia e Turquia. A pretensão é expandir a ideia pelo mundo, sob o lema “Trash to cash” (“lixo por dinheiro”).

Além da Biofabrik, existem várias empresas trabalhando em soluções inovadoras para os grandes problemas ambientais do mundo, como o lixo plástico. No entanto, também deve haver interesse das autoridades mundiais para implementar políticas e leis que transformem as empresas verdes em comerciantes primários ou secundários no ciclo comercial mundial.

Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, na sigla em inglês), cerca de 25 milhões de toneladas de resíduos são despejadas nos oceanos por ano. Por isso, qualquer tecnologia capaz de oferecer outro destino ao lixo plástico, como a WASTX Plastic, é mais que bem-vinda: é urgente.

 

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São Paulo tem a menor emissão de co2 da história

Energias renováveis já representam 60% da matriz energética do Estado. E tudo antes da pandemia

O Estado de São Paulo registrou a menor emissão de dióxido de carbono da história: foi 1,614 toneladas de CO2/ano per capita. Não, o resultado não é consequência das mudanças que o mundo está vivendo por causa da pandemia do coronavírus. O Balanço Energético nesta quarta-feira (16/9/20) pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente é referente ao ano de 2019.

São Paulo registrou também maior produção e consumo de etanol hidratado na década (2009 a 2019) e nos últimos dez anos, o Estado ultrapassou por duas vezes a marca de 60% da matriz energética com energias renováveis e o PIB paulista cresceu 2,8% em 2019.

“Isso mostra o quanto é importante aliar o desenvolvimento com a sustentabilidade”, disse o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

A oferta total de energia registrou um acréscimo de 2,3% e o consumo final cresceu 1,5%, ambos em relação ao ano anterior. O documento aponta ainda outros dados importantes, como o consumo médio de eletricidade de 151 GWh no Estado e os maiores consumidores por setor, estando o industrial (42%) no topo da lista, seguido por transportes (34%) e residencial com 8%.

“Com a eletrificação da frota, o uso do biometano, do biodiesel e do etanol, esperamos melhorar ainda mais a qualidade do ar que respiramos”, ressaltou a diretora-presidente da Cetesb, Patrícia Iglecias.

Na participação do consumo por combustível, os derivados de petróleo representam 34%; seguido pelo bagaço de cana, com 24%; a hídrica (19%); o etanol etílico (10%); o gás natural (7%) e as demais 6%.

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