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Geração eólica cresceu 19% até agosto de 2018

Com 7.017 MW médios, agosto registrou maior produção da história da fonte no país, cuja representatividade chegou a 11,5% do total gerado no Sistema Interligado Nacional durante o mês.

Com uma produção de 4.795 MW médios, a geração de energia eólica em operação comercial no país cresceu 19% entre janeiro a agosto de 2018, na comparação ao mesmo período do ano passado. A informação consta na última atualização do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

Durante agosto, ao alcançar 7.017 MW médios, as usinas eólicas registraram a maior produção de energia da história. A produção elevou a representatividade da fonte, em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema, para 11,5% neste ano. A fonte hidráulica, incluindo as PCHs, foi responsável por 62,2% do total, as usinas térmicas responderam por 25,8% e a fonte Solar com 0,6%.

A CCEE contabilizou ao todo 519 usinas eólicas em operação no país ao final de agosto, somando 13.212 MW de capacidade instalada, e representando incremento de 10,6% frente aos 11.951 MW de capacidade das 470 unidades geradoras existentes em agosto de 2017.

Na análise da geração por estado, o Rio Grande do Norte se mantém como maior produtor eólico no país, com 1.351,2 MW médios de energia entregues nos primeiros oito meses do ano. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.162,7 MW médios produzidos, Piauí, com 619,1 MW médios, Ceará, com 617,3 MW médios e o Rio Grande do Sul, com 590,5 MW médios.

Os dados consolidados da câmara confirmaram ainda o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.592 MW, Em seguida aparece a Bahia com 2.967 MW, Ceará com 2.162 MW, o Rio Grande do Sul com 1.778 MW e o Piauí com 1.443 MW de capacidade.

Créditos da matéria: Canal Energia – Por Redação

Créditos da imagens: Divulgação 

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5 projetos incríveis de economia de energia que podem mudar o mundo

A gente só dá valor à energia quando a luz acaba. Nesse momento, o computador só funciona graças à bateria, a internet “morre” e descobrimos que não tem muita coisa para se fazer sem a ajuda da eletricidade. Mas você já parou para pensar de onde vem a energia e como ela afeta o meio ambiente?

Vivemos em um período de crise energética, em que a demanda é alta e os meios de produção de eletricidade nem sempre são os mais sustentáveis. Por isso, a busca por fontes de energia limpae métodos para economia de energia estão em alta. Essa jornada pela eficiência energética e pelo zelo ao meio ambiente é, em boa parte, potencializada pela tecnologia e por soluções no mínimo criativas.

Conheça algumas delas:

1. OrbSys: o chuveiro que recicla a água do banho e gasta menos energia

Para economizar água e energia elétrica, banhos curtos sempre foram a principal recomendação. Mas o designer sueco Mehrdad Mahdjoubi foi além e buscou na tecnologia uma solução mais eficiente para tornar o banho sustentável. Trata-se do OrbSys, um chuveiro capaz de reciclar a água utilizada, economizando até 90% da água e 80% da energia gastas.

Com um sistema de purificação integrado, é possível remover as impurezas da água que cai no ralo, fazendo com que ela possa ser usada várias vezes durante o banho.

Com um sistema de purificação integrado, é possível remover as impurezas da água que cai no ralo, fazendo com que ela possa ser usada várias vezes durante o banho.

2. Solar Impulse 2: o avião movido a energia solar

A energia solar é um dos mais promissores tipos de energia limpa. Para provar isso, a dupla de pilotos suíços Bertrand Piccard e André Borschberg topou o desafio de dar a volta ao mundo a bordo do Solar Impulse 2, um moderno avião de pequeno porte que usa como fonte exclusiva de energia os raios solares captados por suas 17 mil placas fotovoltaicas.

Enquanto voa em altas altitudes, o Solar Impulse 2 capta energia e a armazena em baterias de lítio.

Enquanto voa em altas altitudes, o Solar Impulse 2 capta energia e a armazena em baterias de lítio. Quando anoitece, os motores são desligados e o avião plana até chegar a um limite de altitude. Nesse ponto, os motores são ligados novamente, usando a energia acumulada na bateria até que o dia amanheça e os raios solares possam ser captados novamente, repetindo o ciclo.

3. Estação de metrô no DF é a primeira da América Latina a usar energia solar

No Brasil, mais precisamente no Distrito Federal, a energia solar também tem se destacado. A estação de metrô Guariroba, em Ceilândia, vai ganhar painéis solares, cuja energia gerada será utilizada para abastecer a bilheteria e as plataformas da estação.Estação de metrô no DF é a primeira da América Latina a usar energia solar

Estação de metrô no DF é a primeira da América Latina a usar energia solar

A Metrô-DF, companhia responsável pelo metrô, pretende instalar o sistema também nas outras 23 estações, o que reduziria o gasto de eletricidade em até 20%. Este é o primeiro exemplo na América Latina a usar energia elétrica para abastecer estações de metrô.

4. Starpath: o caminho inteligente que usa a luz do sol para brilhar

A iluminação noturna nas cidades é uma questão de segurança, mas não se pode ignorar o fato de que muita eletricidade acaba sendo consumida em vão. Como uma solução parcial para esse problema foi desenvolvido o Starpath, um produto que pode ser aplicado a qualquer tipo de piso e que consegue absorver os raios ultra-violetas, transformando-os em energia, que é absorvida pelo material e utilizada apenas quando anoitece.

A empresa britânica Pro-Teq, criadora do produto, já está fazendo testes em um caminho em Cambridge, no Reino Unido.

Starpath: o caminho inteligente que usa a luz do sol para brilhar

5. A sala de aula que produz quatro vezes mais energia do que consome

Geralmente, edifícios usam painéis solares para suprir parte da demanda por energia. Mas no caso desta escola projetada para a cidade de Ewa Beach, no Havaí (EUA), a história é justamente o contrário: a partir dos painéis, será gerada quatro vezes mais energia do que as salas de aula precisam para funcionar.

Para conseguir isso, os arquitetos usaram a própria estrutura das salas para garantir uma otimização da luz natural e da ventilação, evitando gastos com ar condicionado ou ventiladores e luz. Incrível, hein?

Além de serem ótimas para o meio ambiente, tecnologias que economizam energia também tornam a nossa vida mais prática. Se você tem um notebook antigo, de quatro ou cinco anos atrás, sabe que é um estorvo precisar levar o carregador a todos os lugares, afinal, a bateria não dura quase nada.

Mas com os novos processadores Intel da 5a geração, a história muda. Eles usam até 50% menos de energia se comparado aos processadores de quatro anos atrás e não exigem ventoinhas para a refrigeração. Na prática, isso significa que é possível passar o dia todo sem precisar carregar a bateria do notebook. É o caso do Ultrabook 2 em 1 Latitude 13 7000, da Dell, que usa o processador Intel Core M da 5a Geração, oferecendo duas vezes mais velocidade e economia de energia, além de ser leve e superfino.

Essa evolução de eficiência energética, performance e tamanho dos processadores acontece em sincronia com a chamada Lei de Moore. Em 1965, o engenheiro Gordon observou que o número de transistores, as estruturas que formam os processadores, em um chip tende a dobrar a cada 18 meses, aumentando sua capacidade de processamento em 100%.

Isso quer dizer que, se um smartphone Android com processador Intel fosse construído em 1971, apenas o microprocessador do telefone iria ocupar a vaga de um carro. Ou então, se a Lei de Moore fosse aplicada à a viagem para a Lua de 1969, que durou três dias, hoje ela levaria cerca de um minuto para ser completada. Entendeu o que pode vir por aí?

A Intel, não só caminha lado a lado com a Lei de Moore e com a economia de energia, trazendo processadores ainda mais eficientes para o mercado, como também faz sua parte ao não comprar minerais provindos de áreas de conflito para produzir seus processadores. Em vários países, como a República Democrática do Congo, minerais como o ouro, o estanho, o cobalto e o cobre são explorados ilegalmente por grupos armados, que usam o dinheiro dessas negociações para alimentar guerras civis e violar os direitos humanos. E isso a Intel não financia. Afinal, para criar tecnologias inovadoras de verdade é preciso ter respeito com o meio ambiente e com as pessoas.

Créditos da matéria: Hypeness

Créditos da imagens: Divulgação – Diversos.

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Estudo indica que, a partir de 2030, fontes de energia renováveis superarão as fósseis

Combustível fóssil terá auge de consumo em 2023, diz consultoria. Leia mais

Maior usina solar em supermercado é inaugurada em Santa Catarina

A usina conta com 1680 módulos solares fotovoltaicos na cobertura da loja.

O setor supermercadista brasileiro acaba de ganhar a maior usina solar do segmento, inaugurada no Condor América Joinville, em Santa Catarina, no dia 31 de julho. Projetada e executada pela Domínio Solar, a usina conta com 1680 módulos solares fotovoltaicos na cobertura da loja, capazes de gerar 780000 kWh por ano, o suficiente para abastecer 325 residências, e ainda contribui para preservar o meio ambiente com a redução de 230 toneladas de CO2 por ano.

Durante a inauguração, o presidente da Domínio Solar, César Augusto, entregou ao presidente do Condor Super Center, Pedro Joanir Zonta, um troféu por ter conquistado o feito de inaugurar a maior usina solar do setor supermercadista.

“Devemos reconhecer e homenagear os empresários que investem em tecnologias limpas e sustentáveis. Mais do que o retorno financeiro para o negócio, a energia solar possui diversos benefícios para o meio ambiente e para as gerações futuras”, diz César.

Outros projetos

Este já é o terceiro projeto realizado pela Domínio Solar para o Condor. Um dos projetos da empresa para a Rede Condor foi a unidade Santa Quitéria, localizado em Curitiba, que utiliza 1422 módulos solares na cobertura da loja. A economia tem sido grande, com uma geração solar total acima de 113000 kWh e redução da emissão de 86 toneladas de CO2 desde a homologação do projeto solar.

A Domínio Solar presta assessoria desde o projeto arquitetônico, passando pelos projetos de engenharia e instalação do sistema completo. Com projetos implantados em sete estados da federação: SC, PR, SP, MS, GO, MT, RO, a empresa projeta um incremento de 300% em 2018.

“A energia solar é uma tendência que veio para ficar, com capacidade para minimizar as carências e problemas de planejamento do setor energético do nosso país”.

Outras fontes de energia

Inundações de grandes áreas e dificuldade de licenças ambientais vem tornando os projetos de hidrelétricas cada vez mais inviáveis. Em relação às termelétricas a diesel, por exemplo, o problema é ainda mais grave, pois além de ser uma energia “suja”, tem seus preços oscilando com a variação cambial e as altas do custo do petróleo. Além disso, o país vem sofrendo reajustes no preço da energia elétrica muito acima da inflação, comprometendo o orçamento das famílias e empresas.

As mais de 30 mil empresas e residências que já optaram pela energia solar vem comprovando o ótimo investimento, com retorno na casa de 4 a 6 anos, com vida útil do sistema superior a 30 anos, com baixíssimo custo de operação, basicamente limpeza do módulos solares.

Créditos da imagem: Divulgação

Créditos da matéria: Portal Ciclo Vivo

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Curitiba testa ciclovia que gera energia

A vibração emitida quando pedestres e bicicletas passam pelo piso permite gerar energia para iluminar o caminho.

Há dois anos, a capital do Paraná anunciou que suas ciclovias iam gerar energia e agora o projeto está virando realidade. Em julho, foram instalados os pisos geradores de energia na ciclovia e na ponte sobre o Rio Belém, no centro da cidade.

A tecnologia é da empresa japonesa Soundpower e foi oferecida de graça, segundo a gestão. Agora em fase de testes, Curitiba havia assinado um documento com Agência de Cooperação Internacional do Japão em 2016.

Tecnologia

ciclovia que gera energia 1

A vibração emitida quando pedestres e bicicletas passam pelo piso permite gerar energia para iluminar o caminho. Além disso, por meio de sensores, a tecnologia consegue coletar dados sobre a intensidade de tráfego, fazendo a contagem inclusive.

“Esses caminhos que se acendem por si, com a energia do pedalar e do passo humano, são um novo parâmetro que chega em Curitiba junto com as comemorações da imigração japonesa”, afirma o prefeito Rafael Greca.

Ciclovia Solar

ciclovia que gera energia 2

No mundo ciclístico, já há um grande exemplo de via para bicicletas que gera energia. E ainda mais: gera energia solar. Ela está na Holanda e o CicloVivo falou sobre ela aqui.

Créditos da matéria: Portal Ciclo Vivo

Créditos da imagens: Cesar Brustolin/SMCS

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ANEEL regulamenta recarga de veículos elétricos

A produção e comercialização de recarga já é feita em diversas partes do mundo para atender a demanda de carros elétricos.

Agência Nacional de Energia Elétrica  aprovou a regulamentação sobre a recarga de veículos elétricos. Com isso, os empreendimentos interessados em prestar esse tipo de serviço têm agora uma regulamentação básica.

Podem ser distribuidoras, postos de combustíveis ou shopping centers, por exemplo. A ideia é evitar interferências da atividade nos processos tarifários dos consumidores de energia elétrica.

A produção e comercialização de recarga já é feita em diversas partes do mundo para atender a demanda de carros elétricos. Segundo o diretor relator do processo, Tiago Correia, a regulamentação aprovada pela Aneel reduzirá incertezas. Além disso, favorecerá investimentos do setor privado na infraestrutura de recarga de veículos elétricos.

Futuro elétrico

De acordo com a ANEEL, esse tipo de veículo ajudará na redução das emissões de gás carbônico, além de aumentar a eficiência energética neste modal de transporte. A expectativa da agência é de que a propulsão elétrica alcance uma posição relevante no país nos próximos 10 anos.

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Créditos da matéria: Ciclo Vivo.

Imagem: Divulgação.

Geração de energia limpa bate recorde na Alemanha

Pela primeira vez, eletricidade gerada através de recursos renováveis ultrapassa marca de 100 bilhões de kWh num período de seis meses.
Energia eólica foi responsável por mais da metade do total.

A geração de energia elétrica através da utilização de recursos renováveis atingiu um novo recorde na Alemanha. No primeiro semestre de 2018, 104 bilhões de quilowatts-hora (kWh) foram gerados no país, através de usinas eólicas, hidrelétricas, de energia solar e biomassa, divulgou a empresa alemã de energia E.on

Com o aumento de cerca de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, o país conseguiu, pela primeira vez, produzir mais de 100 bilhões de kWh em um período de seis meses exclusivamente através das energias limpas.

“Isso significa um aumento de 33% em três anos e mostra que as energias renováveis se tornam cada vez mais importantes para a nossa cadeia energética”, avaliou a presidente da E.on, Victoria Ossadnik.

Os números divulgados nesta segunda-feira não incluem sistemas fotovoltaicos privados, cuja energia gerada é usada diretamente por residências, sem ser absorvida pela rede pública de energia.

A maior parte da geração de energia limpa é proveniente das usinas eólicas em terra e no mar que, segundo a E.on, geraram 55 bilhões de kWh no primeiro semestre. A segunda maior fonte energética foram as usinas solares, com 21 bilhões de kWh, e as de biomassa, com 20 bilhões de kWh.

As hidrelétricas geraram cerca de 8 bilhões de kWh. Em 2018, o pico da geração de energia limpa, segundo a Agência Federal de Energia da Alemanha, ocorreu no dia 3 de janeiro, quando uma forte tempestade atingiu o país. O 1,1 milhão de kWh gerado no dia cobriu 71,6% do consumo de eletricidade.

No dia 28 de janeiro, um domingo, as energias limpas chegaram a cobrir 81% da demanda. Segundo a E.on, a geração de energia limpa entre janeiro e o final de junho de 2018 seria suficiente para abastecer por um ano todas as residências alemãs, com um consumo médio de 2,5 mil kWh/ano, segundo cálculos da E.on.=

Créditos da matéria: Globo.com.

Créditos da imagem: Yasuyoshi Chiba/AFP.

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CPFL Energia irá investir mais de R$ 8 milhões em projeto na Unicamp

Além de gerar economia de energia de 1.065 MWh ao ano, Projeto Campus Sustentável prevê a instalação de minicentro de operação, plantas solares e gestão energética baseada na Internet das Coisas.

CPFL Energia anunciou que irá investir, ao longo de três anos, R$ 8,1 milhões no Projeto Campus Sustentável da Unicamp.

O montante abrange uma série de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética que irão proporcionar à universidade a Geração RenovávelEficiência e Monitoramento e Gestão do Consumo de Energia. O projeto faz parte do esforço proposto pela Aneel para reduzir os gastos com energia das Universidades Públicas.

Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Educação, a conta de luz das instituições de ensino superior públicas custa cerca de R$ 500 milhões anuais. Na Unicamp, essas despesas chegam a R$ 25 milhões ao ano, e correspondem a 25% do custeio da universidade.

Parte considerável desse aporte deve-se ao uso de equipamentos ineficientes e práticas inadequadas de instalação, uso e manutenção de aparelhos eletrônicos. Para combater essas questões na Universidade, a empresa irá desenvolver uma série de iniciativas que devem gerar uma economia de energia de 1.065 MWh ao ano. Está prevista, por exemplo, a implantação de um minicentro de operação e monitoramento da rede elétrica, que irá supervisionar os transformadores de energia e unidades de ensino e pesquisa.

Essas medições em tempo real possibilitarão um acompanhamento minucioso do consumo energético e identificação de pontos de perdas na universidade. Outra frente do projeto é a geração fotovoltaica, através da instalação de seis plantas solares, com 570 kWp de potência instalada, distribuídas por todo o campus e que irá diminuir a compra de energia da universidade e incentivar a cadeia produtiva e difusão da energia solar no país. Os equipamentos de ar condicionado também irão receber atenção especial, já que 40% do consumo de energia da Universidade será para climatização de ambientes.

A substituição de 160 equipamentos por modelos mais eficientes, na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), ajudará na redução do consumo de energia, além de serem opções mais sustentáveis. Já uma das grandes novidades do projeto é a gestão energética baseada na Internet das Coisas (IoT). Será desenvolvida uma ferramenta inovadora para Gestão de Energia na FEM, que aplicará Internet das Coisas para monitorar em tempo real a utilização de energia elétrica em salas e prédios, de acordo com a utilização dos espaços pelos usuários e condições ambientais. A intenção é otimizar o uso da energia, associado ao bem-estar pessoal e funcional dos frequentadores dos espaços.

Por fim, com o intuito de consolidar e ampliar iniciativas na área de formação e divulgação da eficiência energética, conservação da energia e geração distribuída, serão instituídos uma série de cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Também serão oferecidas palestras para técnicos responsáveis pela operação e manutenção da rede e dos equipamentos elétricos da universidade, bem como para a comunidade, professores, funcionários e alunos, nos temas de eficiência energética, conservação de energia e geração distribuída sustentável.

Além disso, será publicado um livro ao final do projeto, consolidando toda a experiência adquirida nos temas desenvolvidos. Além de gerar economia, contribuir para tornar a Unicamp referência em eficiência energética e colaborar para a expansão da cultura do consumo consciente de energia, o Projeto Campus Sustentável estará integrado a outras iniciativas da CPFL Energia que tornam o distrito de Barão Geraldo, em Campinas, laboratório vivo de inovação no setor elétrico.

“Nossa relação com a Unicamp é de longa data e a universidade sempre foi parceira das iniciativas de pesquisa da Companhia. O Projeto Campus Sustentável agora torna a instituição o coração deste laboratório vivo em energia que desenvolvemos em Barão Geraldo”, explicou Renato Povia, gerente de inovação da CPFL Energia.

A região concentra diversas iniciativas de inovação da companhia, como o projeto de mobilidade elétrica Emotive, o P&D de geração fotovoltaica Telhados Solareso projeto de Redes Inteligentes e, mais recentemente, os estudos em armazenamento de energia e desagregação do consumo.

Créditos da matéria: Canal Energia

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Startup transforma vapor em água usando energia solar

Do jeito que a água é produzida, ela pode ser canalizada diretamente para uso nas residências.

Como conseguir tornar a água limpa e acessível para todos?

Muitas soluções têm sido criadas principalmente para países em desenvolvimento. Exemplo deste esforço é a tecnologia criada pela startup Uravu, que tem base em Hyderabad, capital do estado de Telangana, na Índia.

O produto une dois problemas comuns em lugares remotos: falta de água e falta de energia. Ele usa um material de absorção de água patenteado que suga o vapor do ar e usa energia solar térmica para convertê-lo em água.

Para isso, é utilizado um coletor solar, batizado de “Aqua Painéis”, capaz de acumular muito calor em uma pequena área.

A tecnologia não está 100% pronta, mas a estimativa é que dentro de dois anos o produto esteja disponível.

Solução para residências

A tecnologia em si não é nova. Apesar disso, o sistema ainda é complicado para fins domésticos. Até hoje, a solução é usada somente pela indústria.

“É apenas um dispositivo passivo que você pode deixar no seu telhado e gerará água. O processo começa à noite e no dia seguinte você terá água”, garantiu Swapnil Shrivastav, co-fundador da Uravu, ao Quartz India.

Ele também ressaltou que é precisa alta umidade e há um alto consumo de energia envolvido. Outra dificuldade que buscou aprimorar foi criar um dispositivo modular simples, uma vez que é comum ter muitas partes móveis em produtos do tipo.

Outra vantagem é que, em parte por não usar eletricidade, a solução é mais barata do que os sistemas existentes baseados em refrigeração.

Inspiração

A empresa afirma que a inspiração vem do fato de que a atmosfera está constantemente mantendo diversas quantidades de umidade.

“Isso nos levou a pensar porque esse recurso não está sendo utilizado”, disse Shrivastav. “[O vapor de água] também não se limita à dessalinização, que acontece apenas na costa. Ou chuvas que não acontecem em todos os lugares”.

Mas pode beber?

Do jeito que a água é produzida, ela pode ser canalizada diretamente para uso nas residências. Entretanto, para ter água potável, os usuários precisarão usar um dispositivo suplementar. Uma espécie de cartucho mineral acoplável. O protótipo atual gera cerca de 50 litros de água diariamente. A meta, no entanto, é alcançar uma capacidade de produção de 2 mil litros por dia.

Créditos da matéria: Ciclo Vivo.

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Localiza vai abastecer toda sua rede no Brasil com energia solar

Projeto deve evitar a emissão de 3.000 toneladas de CO², equivalente ao plantio de 76 mil árvores ou à compensação de 1,9 milhão de quilômetros rodados

Em investimento pioneiro, a Localiza vai abastecer todas as suas filiais no Brasil com a energia renovável  do sol. A estimativa é que, até o final de 2019, todas as 497 unidades da empresa — que englobam tanto as operações de aluguel de carros, principal negócio da empresa, quanto a venda de semi-novos — operem 100% com energia solar.

O projeto deve evitar a emissão de aproximadamente 3.000 toneladas de CO², equivalente ao plantio de 76 mil árvores ou à compensação de 1,9 milhão de quilômetros rodados pela frota da empresa. Na primeira fase do projeto, que começou no final de março, quatro usinas de geração de energia solar, localizadas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Pernambuco, fornecem energia suficiente para atender 30% da demanda de eletricidade da rede da Localiza.

A fase dois, prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2018, consiste na instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados das demais filiais. Toda a energia gerada nos coletores solares será consumida nas próprias unidades.

A energia excedente gerada é distribuída na rede elétrica e disponibilizada como crédito para a empresa. Com custo estimado em R$ 20 milhões, o projeto é realizado em parceria com a empresa Axis Renováveis, responsável por toda instalação, operação e manutenção do sistema fotovoltaico.

No modelo de contratação adotado pela Localiza e a Axis Renováveis, os investimentos ficaram a cargo da segunda. Neste tipo de acordo, a energia é contratada por um período longo (de 20 anos no caso da Localiza) por preço inferior ao cobrado pela distribuidora de energia do Estado, o que garante economia na conta de luz à empresa contratante.

“Temos uma redução de custo imediata, da ordem de 12% a 16% nos gastos com energia das unidades”, diz ao site EXAME o diretor de operações da Localiza, João Ávila.

“Alem disso, o projeto vai ao encontro dos objetivos do desenvolvimento sustentável do Pacto Global da ONU, do qual somos signatários”, acrescenta.

Outras frentes da empresa para tornar o negócio mais sustentável envolvem a criação do primeiro inventário de gás carbônico, que deve ser concluído neste ano, gestão mais eficiente de resíduos e do consumo de água para lavagem de veículos, além de metas de redução do consumo de energia.

Créditos da matéria: Exame

Créditos da imagem: Localiza Hertz Divulgação